quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Pensamento do dia

Nunca um coxo treinou atletas para a maratona nem um mudo deu aulas de dicção. Só os padres não prescindem de dar conselhos sobre a reprodução e a sexualidade!
Há tipos, que de santo têm muito pouco. Conseguem transformar uma questão que trata a humilhação das mulheres numa outra completamente diferente que é o "sim ou o não ao aborto", penso que com esta criatividade e imaginação toda, são um desperdício na igreja católica, rentabilizavam muito melhor os seus dotes na área da publicidade. Para não falar no facto de estes caramelos serem os principais culpados das gravidezes involuntárias através das suas interdições no que toca a métodos anticoncepcionais. Como se as pessoas não continuassem a acasalar da mesma forma que vão continuar a abortar ganhado o não.
E já não vou falar daquele senhor com tempo de antena privilegiado, que tem a mania que sabe tudo! Daria um excelente actor! Faz-me lembrar uma história que se passou com um parente meu, a quem um homem lhe segredou ao ouvido na feira dos burros:
- Ó amigo, quem não o conhecer que o compre!

Autoria do Post: Alm0creve
(até já me estava a tardar este ainda não ter dito nada acerca do aborto)

Não publico mais posts de ninguém! Quem quiser que se registe! Já perdi uns poucos fretes por causa desta brincadeira!

9 comentários:

Unknown disse...

Almocreve infelizmente não são só os padres.

De facto, ainda não passou um único dia de campanha que não tenha assistido a longas dissertações científicas sobre a IVG, fetos, embriões, dadas por completos ignorantes. E para ser sincero isto acontece tanto de um lado como do outro, se bem que seja mais incidente do lado do não.

Mas dia 11, por todos os motivos que já aqui apresentei, lá estarei eu a votar sim.

Anónimo disse...

vens mesmo de França para votar SIM?

Unknown disse...

Já cá estou que é diferente.

Se bem que venha a Portugal por outros motivos, vou ficar de propósito quase mais uma semana para poder ir votar.

Quando relatei à minha orientadora de estágio a situação que se vivia em Portugal em torno da IVG ela disse-me que não me queria lá antes do dia 11. Que era meu dever ir votar.

Unknown disse...

Eu bem tentei ver se dava para votar lá no consulado, mas infelizmente não dá. O que a meu ver é uma grande inconstitucionalidade. Mas que é que se há-de fazer.

Anónimo disse...

Alguém me explica, e se uma mulher decidir pela IVG as 10 semanas e meia, é penalizada? (Pq a questão é até as 10 semanas)

Asno disse...

Não é essa a redacção da pergunta, "10 semanas"?
Não vejo qual é a duvida...É na sigla "IVG"?
Quer dizer "interrupção voluntária da gravidez".
Sempre às ordens!

Anónimo disse...

hehehe um asno com umas piadas muita giras!
Referia-me mais ao pq de não se retirar da pergunta as 10 semanas (não depende de ti nem de mim) , pq as mulheres que por descuido ultrapassassem as 10 semanas (e pode bem acontecer) ficam na mesma, serão penalizadas, recorrerão ao famoso "vão de escadas", etc. Por mim apoiaria a despenalização total, se até as 10 semanas não é crime, a partir daí tb não deveria ser!

atumnespereira disse...

A questão das semanas não é se menor importância. Tem a ver com o conceito de início da vida. Segundo esta corrente de opinião, só a partir desse tempo podemos afirmar que existe um ser, antes só existe um conjunto de células que se está a multiplicar para dar origem a um ser. Começamos com duas cálulas que se juntam, o que resulta dessa fusão inicia a divisão celular. Primeiro divide-se em duas depois em quatro depois em oito depois em desasseis etc. A esse grupo de células que se está a dividir, esta corrente de opinião não concidera um ser. A igreja católica concidera que há ser desde a junção das duas células iniciais. Estamos numa discução do género que havia para discutir quando era a morte. Antes dizia-se que era quando o coração parava e agora diz-se que é quando deixa de haver actividade no tronco cerebral. Para outras correntes filosóficas o próprio esperma e os óvulos já são vida, enquanto que, nalgumas tribus da amazónia, as mulheres que dão à luz, abandonam o filho acabado de nascer na floresta se o outro que têm ainda não é capáz de correr pelo seu próprio pé ( a explicação é que se tiver que fugir só pode salvar um filho logo não pode ter dois, pois isso dificultaria a salvação ao colocar a mãe perante o dilema de qual salvar e qual deixar podendo acarretar a morte de todos). Parece cruel mas nunca ninguém disse que a vida era um mar de rosas. Nas famílias reais, quando a rainha tinha como primogénito não um mas dois, tendo gémeos, era costume mandar desaparecer um (Alexandre Dumas escreveu um livro que deu no cinema O homem da máscara de Ferro que conta uma história dessas). Ou seja esta não é uma questão fácil e todos têm a sua razão, mas, como não há uma mas várias opiniões e em que todos apresentam razões válidas, é de elementar justiça que se deixe ao próprio a factura dos seus actos. se você é católica já sabe que não deve abortar, seja ou não proibido, se você é judia sabe que não deve comer carne de porco, mesme havendo no rés do chão do seu prédio um talho que faz promoções. Se você é católica já sabe que a igreja não aprova o divórcio, já sabe que se se casar e passados anos se divorciar, que o padre não lhe dá a comunhão (eu ví o padre Nicolau negar a comunhão a uma mulher várias vezes e ela, coitada que não se conciderava culpada de nada la aparecia uma e outra vez e ele lhe negava a comunhão). Se a igreja crê estar a fazer o seu trabalho tudo bém, o que não pode é obrigar os dez milhões de habitantes a regerem-se pela sua bitola. Não somos um estado confecional e o estado deve proteger as opiniões, usos e costumes minoritários. Vou propor um jogo. Imagine que Portugal era um estado confecional e que a religião de estado era a das testemunhas de Jeová. Como para eles as transfusões de sangue são uma coisa que não se pode fazer passava a ser proibido fazer transfusões de sangue, ou implantar orgãos . Quantas mortes esta medida acarretava? A igreja católica é contra o uso do preservativo, mesmo sabendo que neste momento é o mais eficaz meio contra a propagação do HIV, se os católicos obedecessem, quantas pessoas mais estariam infectadas?
Ou seja, para o bém e para o mal, não somos um estado confecional e o estado tem o dever de assegurar que as diferentes opiniões se podem expressar e isso pela inclusão não pela exclusão. Se os católicos são contra a Interrupção voluntária da gravidêz só lhes resta um caminho, não abortem. O que os outros fazem ou praticam, se está dentro da lei, não lhes diz respeito.

Anónimo disse...

Ai Jasus, que dsgrácia a minha!!!
"Seres"??
Stou a arder nu inferno, cus espermatozóides tods que já matê!!!
Perdoa-me snhor!

Tenho de enviar notita de 20"aérios", para a beatificação do monsenhor Xquim, pra mor de me meter lá uma cunha ao "manda chuva"a ver se me safa desta! Snão q´háde ser de mim!
Háde ter que vir o mafarrico cá abaxo ao pnório cumprar azête pa quimer um mês pcads tods nu caldêrão!