quarta-feira, junho 28, 2006

VALE A PENA PENSAR ! ...

Como já tenho dito valerá sempre a pena, por vezes, aqui no Blog alargar horizontes, olhar e pensar no que se passa no país. Efectivamente há coisas que nos indignam, nomeadamente com o que recentemente uma figura pública disse no Diário de Notícias.
O Sr. Graça Moura mostra-se muito preocupado com o clima de indisciplina - eu diria "rebaldaria" - que se instalou nas nossas escolas e que a nossa diáfana ministra da educação (assim mesmo, com "m" e "e" minúsculos) nega e/ou desvaloriza sistematicamente, preferindo apontar o dedo aos professores e, tão ao jeito do "patrão" Sócrates, voltar a opinião pública contra estes.
É claro que não posso concordar com a proposta de resolver este (ou qualquer outro problema) "à porrada". Quem é que também dizia que uns safanões a tempo não faziam mal a ninguém?
O que este "papagaio" não diz é que o Ministério da Educação tem vindo a ser tutelado pelo PS, PSD e CDS há mais de 30 anos e que foram as suas sucessivas reformas que conduziram ao caos actual, isto é que o responsável pela "bagunça" é o "centrão" que há mais de 30 anos nos (des)governa.
Desculpem o desabafo, mas só apetece dizer: "pró diabo que o carregue"
28 de Junho de 2006
Tonho

Correspondência do leitor


Assunto: Ilegalidades e Alerta....
Ex.mos Sr.sOs signatários deste documento, pessoas livres e preocupadas com a situação de abuso que algumas entidades tratam os portugueses em geral, sem qualquer associação entre elas, vêm, muito respeitosamente, expor a V.ª Ex.ª os seguintes factos ocorridos nos últimos meses e que, salvo melhor opinião, configuram incumprimento de contrato de prestação de serviços pela TV CABO, S.A, resultando, assim, em imediata resolução dos respectivos contratos ou em alternativa o ressarcimento aos seus clientes de parte dos valores facturados: 1. Há vários meses a TV Cabo vem constantemente interrompendo as emissões televisivas dos seus clientes com actualizações de software, quando o contrato pressupões uma utilização 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. 2. Muitas dessas actualizações provocam danos nos receptores ou nos cartões dos clientes, acarretando, por evidente falta de resposta dos serviços técnicos da TV Cabo, esperas de vários dias na sua reparação, não sendo aos clientes descontado na respectiva factura esses períodos de não fruição dos serviços. 3. Em 31 de Março do corrente ano, a TV Cabo, sem cumprir o estipulado no ponto 3.6 Condições Gerais de Adesão e Prestação dos Serviços, pois a comunicação foi feita juntamente com o envio da factura de Março recebido por volta do dia 20, e apenas indicando a inclusão da TV Record, desligou o canal GNT, substituindo-o exactamente às 00:00 Horas do dia 1 de Abril pelo Canal TV Record. 4. Como é óbvio, o monopólio detido pela TV Cabo obriga a que os seus clientes não possam contestar essas alterações de serviço pois a única solução constante das Condições Gerais de Adesão e Prestação dos Serviços é o desligamento do serviço, o que privaria muitas pessoas de ter televisão em casa, já que as outras operadoras de TV por cabo não cobrem todo o território nacional. 5. Nos últimos dias (desde que começou o mundial de futebol) temos sido privados de vários dos canais do serviço clássico da TV Cabo. Após vários contactos ficamos a saber que o canal tinha sido codificado por motivos de autorização de transmissão dos jogos de futebol. 6. Os direitos de transmissão são um problema que não nos diz respeito e que tem de ser resolvido entre os Canais (M6, RTL), a SportTV e a TV Cabo.7. Pagamos mensalmente o número de canais que constam no contrato para o pacote clássico e são aqueles os canais e não outros. Se tencionavam parar a emissão teriam de avisar os clientes antecipadamente (30 dias) conforme o vosso artigo 3.6 das condições gerais de adesão, o que não foi efectuado tal como no facto descrito no ponto 3.8. Por razões de economia, e por sabermos que a TV Cabo tem conhecimento desses normativos, apenas queremos referir a vigência do Decreto-Lei nº 241/97, de 18 de Setembro, e da Lei nº24/96, de 30 de Julho. 9. No entanto, é imperativo citar o ponto 3.8 das Condições Gerais de Adesão e Prestação dos Serviços: "O Cliente tem acesso à generalidade dos canais de televisão que, em cada momento, integrem o serviço de Televisão fornecido (sendo os actuais do conhecimento do Cliente), tal como emitidos e enquanto o respectivo sinal esteja disponível para retransmissão, desde que disponha de equipamento de recepção adequado. A TV Cabo não é responsável pelo conteúdo e qualidade da programação de cada canal ou cumprimento dos respectivos horários de emissão.". 10. Assim, 11. Nenhum cliente foi devidamente notificado do suprimento do canal GNT, nem da sua substituição pela TV Record.12. Nenhum cliente foi devidamente notificado da interrupção do sinal do Canal M6 enquanto este transmitisse jogos do Mundial de Futebol. 13. Nenhum cliente foi devidamente notificado da interrupção do sinal do Canal RTL enquanto este transmitisse jogos do Mundial de Futebol.14. Nenhum cliente foi devidamente notificado da interrupção do sinal do Canal Rai Uno enquanto este transmitisse jogos do Mundial de Futebol. 15. E conforme o ponto 9 desta exposição, a TV Cabo, não sendo responsável pelos conteúdos da programação de cada canal, deveria, caso entendesse haver quebra de contrato em relação aos direitos de transmissão, contactar esses canais ao invés de desligar o sinal dos seus clientes. 16. O que não foi feito, demonstrando unicamente a fragilidade da instituição de fazer valer os seus direitos e optando por imputar o ónus da sua falta de poder nas relações institucionais entre empresas aos seus clientes. 17. Em termos que pelo atrás exposto,18. E tendo em conta que não é possível ficarmos sem televisão, apesar de pagarmos nas facturas de electricidade uma taxa que deveria servir pelo menos para todos os portugueses terem acesso aos quatro canais "abertos" (RTP, 2, SIC e TVI), Vimos solicitar que sejam efectuadas as diligências necessárias no sentido de:Em primeiro lugar seja reposto o sinal dos canais de televisão que foram unilateralmente cortados em definitivo pela TV Cabo, sem a devida comunicação. Em segundo lugar o sinal dos canais que fazem parte do Pacote Clássico não seja interrompido pela TV Cabo durante a transmissão dos jogos do Mundial.Em terceiro lugar que a todos os clientes da TV Cabo seja efectuado o proporcional desconto na factura do mês de Julho pela interrupção de sinal de canais e outras interrupções para actualização de software não comunicadas pela TV Cabo, conforme consta das Condições Gerais de Prestação de Serviços. Em quarto lugar que a TV Cabo volte a incluir nas suas facturas o seu número de fax, que foi inexplicavelmente suprimido das mesmas.Em quinto lugar seja disponibilizado aos clientes um serviço de atendimento que não obrigue a esperas de 15 a 20 minutos só para serem atendidos, com os elevados custos de comunicação que isso origina. Caso o solicitado não seja possível cumprir na íntegra, os signatários entenderão ser um acto de reincidência de incumprimento de contrato e má-fé por parte da TV Cabo, com as decorrentes implicações a nível jurídico, nomeadamente quanto a abuso de poder, abuso de posição económica e continuado incumprimento contratual. Sem outro assunto.
Obs. Todos nós neste País pagamos uma taxa de radiodifusão para ter acesso aos 4 canais em nossa casa mas o mesmo é impossível em certas zonas do país, por isso o mais certo é que os 4 canais Nacionais deveriam ser transmitidos Free to air via satélite mas o mesmo não se passa pois a TV Cabo cobra por esse serviço … Já não chega o dinheiro que pagamos na factura da luz (taxa radiodifusão) e o dinheiro que damos dos nossos impostos para manter a RTP a funcionar e mesmo assim não temos acesso a esse canal em algumas zonas do País …Pois é este País em que vivemos tudo pensa no guito começando por os políticos pois são eles quem dão as licenças para estes senhores trabalharem….
Estamos fartos de ouvir a pessoas a reclamar mas nunca a fazer nada , por isso ajude a tornar este caso público distribuindo este e-mail por todos os seus conhecidos e também por esta base de dados de e-mails aqui apresentada…….

(Enviado por António Gaspar)

segunda-feira, junho 26, 2006

Para os mais pimbalhocos...

Para o pessoal que não é muito adepto da boa musica, e não estver para ouvir os "Alaúde do Ovelhita" na festa de são Pedro, aconselho vivamente que leve os headphones que compre a ultima casseta de Nel Monteiro.
Ora escutem:
Clica aqui

sábado, junho 24, 2006

Post para os "regozijados precoces" Caseguenses.

Ao vaguear pelo Máfia da Cova, encontrei mais noticias acerca do presumíveis autores do blog Chiken Charles - o anti heroi e da sua novela com o nosso Presidente. Então aí vai:

Denúncias, blogues e anonimato
PJ "caça" autor de blog contra figuras da cidade, titulava com grande destaque o Jornal do Fundão na edição de 1 de Junho. Para além do presumível autor, a notícia refere outros dois arguidos - o pai do suspeito e "um conhecido professor de comunicação social da UBI" - explicando que, em relação a estes, o processo foi arquivado. Se em relação ao pai do arguido se diz que foi pronunciado por ser proprietário do telefone onde o suposto autor acedia à Internet, no caso do professor fica a dúvida acerca da identidade e da sua participação no processo. Como não admito que lancem suspeitas sobre todos os professores do curso onde lecciono, aqui fica o esclarecimento: o "conhecido professor de comunicação social" sou eu, João Manuel Messias Canavilhas.Resta saber como entrou o meu nome nesta história, coisa que só descobri ao ler o processo: pois bem, foi Carlos Pinto quem informou os investigadores de que poderia ser eu o autor do blogue. Com meia dúzia de linhas fundamentadas numa denúncia anónima, o presidente da Câmara da Covilhã colocou o meu nome no processo, uma atitude que diz muito acerca do político Carlos Pinto.Assim, os sabujos que entretanto aproveitaram a notícia para me envolverem numa complexa conspiração contra o presidente da Câmara podem meter a viola no saco.Como é público, os rumores apontavam vários nomes como supostos autores do referido blogue. Curiosamente, o único nome referido pela alegada fonte anónima foi o meu, uma das poucas vozes críticas em relação a algumas decisões da autarquia covilhanense.É sabido que o presidente da Câmara da Covilhã suporta mal a crítica e detesta quem lhe tire o protagonismo. É uma espécie de eucalipto político que seca tudo em seu redor e por isso são muitos os que, tendo estado a seu lado em várias batalhas, acabaram por se afastar dele.Carlos Pinto é um político narcisista, arrogante e persecutório, cultivando uma visão maniqueísta da política: os seus apoiantes são bons, os outros são todos maus. Os inúmeros conflitos que mantém com outros políticos, jornalistas e organizações são exemplos disso mesmo.Porém, Carlos Pinto sabe que a política é uma actividade pública sujeita ao escrutínio dos cidadãos no momento da eleição, mas também durante o mandato. E também sabe que a análise da actividade política, tal como o desempenho de cargos públicos, é uma forma de participação cívica. É neste último quadro de intervenção cívica que me situo: escrevo, assino e, para que não fiquem dúvidas sobre a autoria da opinião, ainda coloco uma fotografia a acompanhar o texto. Só uma mente retorcida poderia pensar que eu me dedico a escritos anónimos para atingir alguém. A crítica anónima, tal como o recurso a fontes anónimas, é uma arma característica dos cobardes, algo que não se coaduna com a minha natureza.Por muito que custe a Carlos Pinto, enquanto se mantiver na política activa terá de conviver com os aplausos de que ele tanto gosta, mas também com as críticas que detesta. É aborrecido, bem sei, mas a democracia é assim mesmo. As eleições legitimam os candidatos, mas não os isentam da crítica nem os divinizam.

Se eu acreditasse em fontes anónimas, diria que a introdução do meu nome no processo foi uma forma de intimidação, uma canalhice da pior espécie para calar a minha opinião. Mas como desconsidero este tipo de informações, vou acreditar que é apenas mais um infeliz episódio num processo onde não se conseguem distinguir muito bem as fronteiras entre a ficção e a realidade.Por: João Canavilhas
O Interior

Pode ler mais acerca do assunto
aqui

quinta-feira, junho 22, 2006

VALE A PENA PENSAR

E porque Casegas é importante, mas por não poder ser o centro de tudo, convirá alargar também horizontes, nomeadamente ao que à nossa volta se passa. E já que todos os dias temos de dar uma vista de olhos pelos Diários da República, será importante saber o que por vezes se passa a nível da vida pública e quão contraditórias são as ideias e os planos dos responsaveis governamentais.
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O anúncio é simples, intrigante e surpreendente.
Segundo o aviso n.º 6186/2006, publicado na página 7495 do n.º 101 de 2006-05-25 da II Série do nosso Diário da República, o Instituto Nacional de Administração – com a autorização do Sr. Ministro das Finanças – abriu um concurso para o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública com 104 vagas.
O prazo para inscrições terminou no dia 9 de Junho. Até aqui tudo parece normal, mas depois começam as surpresas. Há quatro vagas para funcionários públicos e 100 para candidatos não vinculados à função pública. Os candidatos não vinculados que concluam o curso com aproveitamento, adquirem a qualidade de funcionários públicos com a categoria de técnico superior de 2.ª classe. Mas há mais Se tiverem a classificação de Muito Bom, são promovidos à categoria de técnico superior de 1.ª classe ao fim de um ano. E agora uma de sadismo.
Os candidatos que pretendam frequentar este curso devem pagar uma importância de 5000 euros a título de propina para suportar as despesas do curso. Alguém ouviu dizer por aí que não havia mais admissões na função pública? E que era fundamental reforçar a formação dos funcionários públicos? Ou terei eu feito confusão sobre as recentes afirmações do Sr. Ministro das Finanças relativas ao excesso de pessoas na administração pública? Depois dos supranumerários, dos excedentes, dos disponíveis e dos dispensáveis da administração pública, agora temos uma nova classe: São os SUPERNUMERÁRIOS!

TONHO

quarta-feira, junho 21, 2006

Vêm aí os casórios!

Chegou o Verão!



E aí está ele, o verão!
Aí vêm as “avecs” todas fresquinhas que nem imperiais acompanhadas de pires de caracóis. Como novidades, este verão e com a ajuda do nosso Asno e da equipa do “Casegas Vai Nua”, teremos, fontanários arranjados, “autoroute” da eira com curva da morte novas (esta da curva da morte não é da nossa responsabilidade); esplanada da curva “á maneira” e à borlix (ah pois, não é só ser encarregado de obras…); passeios pimba com risquinhos no cimento; a razão da autoroute nova para o fernambuque (quer dizer, não é que deva ser bem para o fernambuque, deve ter sido mais para servir o “notre mayor” para chegar à sua “nouvelle maison” de legalidade duvidosa. Sim sim, que esta ainda há-de dar um post! Quer dizer, o Pnório andou anos e anos para conseguir o que lá tem…e vem um borra botas não sei de onde e espeta ali com luz, estrada e chalé enquanto o diabo esfrega um olho? Mas o que é isto?); tachos novos na junta e novas obras de amigo; mais uma passeiosito aqui e acolá; e apanhar lixo e limpar valetas, e apanhar lixo e limpar valetas, e apanhar lixo e limpar valetas, e apanhar lixo e limpar valetas, e apanhar lixo e limpar valetas, e apanhar lixo e limpar valetas…abadidonc!
Bonnes vacanças a tous, boa chança á Casegas e não se ponham muito rouges por causa do cancer da pele! Bebam muitos demis que os cousins dos cafés de Casegas estão a precisar!

Casegas hoje






Caseguenses da diáspora! os outros também. A nossa sagrada ribeira teima em resistir a todos os tratos de polé a que é submetida e está pronta para receber gente numas banhocas. o palavreado já vai longo... vão lá ver e provem se não é assim.

terça-feira, junho 20, 2006

Casegas 1965





Por esses anos, o Padre nicolau resolveu iniciar uma grande procissão nocturna que corria todo o povoado da altura. As ruas e bairos juntavam-se para enfeitarem o local de passagem e a rivalidade era grande. Tudo em segredo, reuniam-se as pessoas nalgumas lojas vários meses a cortar papel para as flores, bandeiras e outros enfeites. as despezas corriam por conta dos aficionados. Toda a gente trabalhava. Uns cortavam outros vincavam outros ainda colavam com cola de cerejeira ou de farinha centeia. Os bairros do S. António, Plomes e Adro ditavam as "modas" para o ano seguinte. No final tinha-mos uma aldeia completamente alterada, em que os sentidos da visão, do tacto, do olfacto se juntavam ao gozo do paladar e da música que são apanágio das festas. Era um acontecimento artístico do mais moderno. Em Paris, Nova Yorque, Munique, Londres, etc. experimentavam-se as primeiras "instalações", que eram intervenções artísticas que pretendiam envolver o espectador e implicar todos os seus sentidos. Eram acontecimentos efémeros, pois também surgiram contra a idéia de mercantilização da arte. Na nossa ancestralidade estávamos a ser pós-modernos...

P.S. (Já depois do 25 de Abril, o padre Nicolau acabou com a procissão e justificou esse acto perante as pessoas dizendo que durante aqueles anos todos a tinha feito por ter prometido à Virgem que faria uma procissão que corria toda a povoação, enquanto durasse a guerra colonial para que nenhum dos soldados de casegas perecesse no ultramar.)

Parabéns Blog!

O "Casegas Vai nua"
Desde 9 de Março de 2006 a servir os Caseguenses
Parabéns blog e obrigado por nos teres ajudado a pôr Casegas a "bulir" e a colocá-la outra vez no mapa. Amen!

segunda-feira, junho 19, 2006

sábado, junho 17, 2006

Dia mundial da desertificação e da seca.


Não podia deixar de assinalar este dia tão Caseguense, uma vez que se tratam de dois “palavrões” indissociáveis do desempenho da nossa Junta de Freguesia, por um lado, pelo enorme contributo que dão para a desertificação da aldeia, por outro pela a enorme seca que esta junta já se tornou que insiste em afogar a aldeia no mais profundo marasmo.
Melhores dias para todos, e muita, muita paciência!Bom dia mundial do combate à desertificação e à seca e boas lutas!

PS:Já estou a imaginar pela a eira acima, aqueles passeios manhosos de cimento e risquitos aos quadradinhos...e aínda não vi o projecto, mas daquelas cabecinhas...que se há-de esperar?
Eu até apostava!
Olhem, é boa, enviem as apostas para o meu mail , o dinheiro reverterá para um fundo de apoio psiquiátrico a engenheiros e encarregados de meia tijela (ou aspirantes a...incluíndo taberneiros).

quinta-feira, junho 15, 2006

Não se deixe apanhar pelo cancro!

Hehe! Vou comprar uma máquina destas também!

E destes, lembram-se?

Caramba, naquele tempo havia gente que chegasse para tudo...
...hoje para se fazer um joguito de futebol de 5, é preciso andar a correr os cafés cinco dias antes.
Para andar a fazer meninos para virem ao mundo ver misérias, também ninguém está, não é...

quarta-feira, junho 14, 2006

Migas de Alheira à Ovelhita

Ingredientes:
2 Dentes de Alho
1 Alheira (das verdadeiras!!)
1 Pão tipo caseiro
q.b Azeite
q.b Pimenta preta
q.b sal
1 Golpe de vinagre


Preparação:
Ponha o pão a demolhar em água.
Pique os alhos, tire a pele á alheira e desfaça-a.
Desfaça o pão demolhado e escoe-o.
Deite um pouco de azeite no fundo de tacho, aloure os alhos no azeite e de seguida junte a alheira. Deixe puxar e vá mexendo para que não agarre.
Junte o pão, tempere de sal, pimenta e mexa até que fique uma mistura homogénea (deve ficar o pão bem desfeito).
Rectifique de tempero e finalmente adicione um pequeno golpe de vinagre.

Nota: Sempre que utilize vinagre em pratos, para lhe dar “aquele travo aigro” e desenjoativo, como no caso destas migas, esparregados, etc., adicione-o só no final, ao momento de servir, pois este vai perdendo a força. Se lhe sobrarem, guarda e quiser voltar a servir, retempere as migas.

Bom apetite!

Incêndio 2005






Mais cuidado este ano e mais limpeza aos pinhais!
E aínda estamos á espera dos sapadores, senhores "Junta de Freguesia"!

segunda-feira, junho 12, 2006

Xquim Brás ao Poder!

Conterrâneo Ministro do Trabalho e da Segurança Social do céu

"Encontrei o Boletim Flores sobre a Terra e com muita fé e confiança recorri a Monsenhor Joaquim Alves Brás e fui atendida, por isso venho agradecer a graça recebida. Tendo dado ao meu marido um AVC, eu não podia sozinha dar-lhe a volta, então pedia ao Servo de Deus que a minha filha obtivesse a reforma para me poder ajudar e, graças a Deus, conseguiu.
A segunda graça é a seguinte: tendo contratado uma funcionária e estavam a acontecer coisas que me desagradavam, mas eu não a queria despedir para evitar conflitos, mas Deus encarregou-se de o fazer.
Por isso dou graças a Deus e ao Monsenhor Joaquim Alves Brás como tudo se passou. Obrigado Senhor. Ofereço 20 euros para a Beatificação do Servo de Deus.
Conceição Borgas - Lisboa"

(in FLORES SOBRE A TERRA, boletim para a causa de beatificação de Mons. Joaquim Alves Brás. Nº46 Abril/Junho de 2006)

È de louvar a atitude do nosso conterrâneo “Juquim” na distribuição de reformas. Um acto digno de um Caseguense! Porém já não posso gabar a atitude do seu superior hierárquico…
-Porra, ó Javé, então mas agora andamos a despedir a malta é? Assim não pá…é claro que está mal, isso não é bem governar…
Porque é que não pedes ao Xquim Brás que te de uma explicaçõezitas de “Arte do Bem Praticar”? Aproveita e leva também o Sócrates e o Cavaco!
O Xquim sim, esse é que governa bem, distribui reformas e merece ser então Beatificado. Merece sim senhor os 20 euritos, eu também queria enviar, pois não sabia que as beatificações estavam em saldos! Agradecia que alguém que tivesse a direcção do nosso querido conterrâneo fizesse o favor de ma enviar para o meu mail arrocho@sapo.pt.
Vamos todos unir-nos e criar o movimento “Quim Brás ao Poder”, pois quem anda por aí a despedira pessoas a torto e a direito, não merece governar! Ora vejam só, coitada da mulher…
-Ó Quim, se também lês o blog, atende lá a minha prece e arranja lá também uma reforma para a senhora que ficou desempregada e já agora outra para mim, que eu logo te envio o Money. É 40 as duas não é?

Um abraço nesses ossos deste teu amigo Almocreve e até um dia destes!

domingo, junho 11, 2006

AI SE EU FOSSE MENINO ! ...

De vez enquando faz -nos bem ler um pouco de poesia. Para além de nos elevar um pouco e fazer bem à alma, também apura o nosso sentir. E porque não também escrevê-la? É absolutamente essencial, por vezes, cortar com as nossas rotinas diárias. E o meu "Relax" é mesmo a poesia. E porque não postar aqui também música e harmonia?
Este poema, embora um pouco virado para o passado é muito da consciência colectiva por que passaram muitos de nós. Não foram momentos ou vivências tristes. Casegas, nesse tempo, apesar dalguma pobreza e da dureza da vida, consequência também do fascismo e que todos na pele sentiamos, era bem mais sentida. No antigamente na vida, além da envolvente natureza e da sua beleza, a convivência entre a juventude era bem salutar. E este poema é muito dessa alma, desse sentir.



Ai se eu fosse menino ...
Se eu fosse criança ...

Nesta Primavera,
Sofregamente, eu correria pelos campos fora
No ervaçal me envolveria
E por entre pampilhos e leitugas
Me deliciaria com o sabor acre das azedas

Ai se eu fosse menino ...
Se eu fosse criança!
Nesta Primavera ,
Me embrenharia por entre o cheiro forte
Da urze, do rosmaninho, das giestas e carqueijeiras
E removendo a terra bem junto das estevas
Deleitar- me- ia com o resinífero sabor de pútegas

Ai se eu fosse ... Se eu fosse menino!...
Nesta Primavera ,
Pediria: Mãe, hoje não ...
Hoje não me mandes deitar a água da presa

E vestido com a minha nudez,
Perto do bater da roupa pelas lavadeiras, e das barrelas
No Portal do Meio, nas suas águas me refrescaria

E, bem já pela tardinha ...
No SQUEIRÔ ou na EIRA,
Nas covinhas da terra batida,
Com os outros meninos,
Ao jogo da berlinda brincaria.

Tonho, 12 de Junho de 2000

Momento relax...


Tem opinião formada acerca da liberalização das drogas leves e da não proíbição do consumo de tabaco?

sexta-feira, junho 09, 2006

As sextas no Restaurante Ovelhita...

Un dia de Noviembre - Leo Brouwer

(André Vaz)

Motivo Barroco- Celso Machado

(André Vaz e João Clemente "Papa")

Tzigane-Jean Gauffriau

(André, João e Edgar)

Desculpem lá a publicidade, mas um pouco de boa musica também faz bem de vez em quando. Ainda mais quando se trata de alunos de um Caseguense a interpretá-la, o meu “caro amigo” João Magalhães.
Uma maravilha! Terríveis os putos…

quinta-feira, junho 08, 2006

S.O.S.


Encontra-se desaparecido desde Domingo (16:30) da aldeia de Vales do Rio este Senhor que vêm na foto. Ele tem manifestado perdas de memória e as buscas feitas pela GNR e outros ainda são inconclusivas. Pelo facto ainda não se pôs de parte a possibilidade de ele estar perdido.À data do desaparecimento vestia uma camisola de malha fina cinza clara e calças de ganga azuis.Assim, caso alguém se cruze com ele é favor contactar as autoridades.Pedia também a quem tem blogs na região que divulgasse este desaparecimento.

Silhas



Para os mais novos, "Silha" é uma palavra um pouco estranha ou até longínqua, alguns já ouviram falar de um tal de "Vale das Silhas", lá para os lados do Pigeiro, bem no limite de Casegas, mas já não sabem o que essa palavra quer dizer ou melhor dito o que ela nomeia.
A Silha, era uma construção, para resguardar as colmeias dos texugos e raposas que iam ao mel. Se consultar-mos a Enciclopédia ou outros registos sobre Casegas ficamos a saber que um dos seus rendimentos principais era o mel e o mel, ou melhor , as colmeias tinham que ser protegidas e orientadas em relação com o sol, para que as abelhas trabalhassem o máximo e então rendessem também em produção. Tanto o Pigeiro como o vale das Silhas estão orientados a Nascente e são territórios de muito mato de flor que dá um optimo mel. As imágens que junto são de duas Silhas no Pigeiro Grande. Infelizmente, não têm colmeias em produção. Outra curiosidade do Pijeiro, era que lá existia um núcleo de sobreiros, que os incendios já devoraram e cuja cortiça se destinava a fazer os cortiços de toda uma grande família. Que hoje deve andar perto dos cento e muitos descendentes. E o mais certo é que uma grande percentagem deles não sabe destas histórias.

quarta-feira, junho 07, 2006

Pato com Molho Branco


O marido chega a casa às 18h e cansado diz à mulher que tem uma reunião ás
22h mas que não quer ir porque considera isso um abuso!
A mulher preocupada com o marido convence-o que o trabalho é importante.
O marido vai então tomar um banho para se preparar e pensa: " foi fácil
enganá-la! "
Como todas as mulheres, quando o marido entrou na casa de banho, ela
revistou os bolsos do seu casaco e encontra lá um bilhete que dizia o
seguinte:
"Amor, espero-te para jantar. Vai ser pato com molho branco!
Beijão Ana!"
Quando o marido sai do banho encontra a mulher toda sensual e fogosa e
começa logo a rolar um clima.
Ela dá-lhe um tratamento tão bom que ele adormece.
Quando chega a hora, a mulher acorda-o mas ele já não quer ir à "reunião"
mas a mulher mais uma vez convence-o a ir.
Quando chega a casa da amante o homem cansado diz-lhe que trabalhou muito e que só quer tomar um banho e descansar um pouco.
Como todas as mulheres quando o amante entra no banho ela revista os bolsos
do casaco e encontra um bilhete que diz:
"QUERIDA ANA:
O PATO FOI, MAS O MOLHO BRANCO FICOU CÁ TODO!!!!!!!!

BEIJÃO. A ESPOSA"

Novo endereço

Para quem aínda não reparou, o endereço no nosso link de envio de queixas ao asno, situado na barra de tarefas, foi alterado, sendo o mesmo aplicado ao "MSN messenger" (quem já tiver, terá de trocar). Desta forma, o endereço do asno passa a ser o seguinte:
asno.casegas@gmail.com

Saudações asininas.

terça-feira, junho 06, 2006

06/ 06/ 06, a data do numero da besta (nº666)

Pensavam que me tinha esquecido da data?
Mas enganaram-se! Não me ía esquecer das parentes bestas de carga e das outras que estão descritas abaixo.
Iao Braxa
(Animal demoníaco, na mitologia Persa, onde é descrito como um cruzamento entre um dragão de duas pernas e uma serpente com cabeça de galo ou de burro. O seu nome significa « o ser supremo». Desde a Antiguidade até à Idade Média as gemas, pedras semipreciosas artisticamente lapidadas com a figura de Abraxas eram tidas como poderosos amuletos. Será este O Criador?)

Lobisomem

Metade homem, metade lobo tem as suas origens na antiga crença pagã da Grécia. Na lenda popular o Lobisomem era perigoso e perverso na sua forma animal, massacrando animais e devorando crianças; durante o dia porém, não passava de um inofensivo aldeão. Temos em Casegas um cruzamento da sua espécie, durante o dia é um mero capataz, durante a noite um agente da pide.

Chupa Cabras
(Nome dado a um suposto ser ou monstro que ataca e mata animais, tirando todo o seu sangue e causando mutilações bastantes especificas, geralmente na região dos olhos e da boca.
O nome parece ser originário do México, mas o fenómeno repete-se em toda a América. Existe um cruzamento desta espécie em Casegas, o "Monta Cabras", que não chupa as suas presas, apenas as monta, deixando-as atordoadas e apaixonadas. Com estes estranhos seres, costuma coabitar outro tipo de besta com tendências semelhantes, que pratica os mesmos actos, substituíndo a Cabra por crianças inocentes, ficando este tipo de besta rara, impune)

Lucifer

Príncipe dos demónios, seu nome significa " Estrela da Manhã ",sem dúvida pelo esplendor de sua presença. É um dos mais belos dentre os anjos caídos, e sua formosura é especialmente melancólica, com uma sombra de dor que cobre continuamente a suavidade de seus traços . Costuma-se dizer que nesta característica reside a chave de sua sedução já que não há nada mais irresistível ao coração humano do que o sofrimento unido à beleza . Existe na filosofia muçulmana sob o nome de Iblis ou Eblis , exerce poder geográfico sobre todos os países da Europa .Sua personalidade é sempre tranquila e segura de si um verdadeiro aristocrata e estrategista por natureza ,mesmo quando irritado mostra-se calmo sendo assim bem diferente de Satan , na verdade muitos acham que os dois são duas caras de uma face só. Temos também um exemplar desta espécie em Casegas. Muda de religião com frequência. Quando raramente se passeia pelas ruas de Casegas é uma simpatia, mas a agir nos bastidores é uma autêntica besta poderosa bípede, destruídora de aldeias inteiras.

Também poderia falar nestas, mas são um exclusivo do "Mafia da Cova".

segunda-feira, junho 05, 2006

Os famosos...

Feijões com Couves

Um bom molhe de Couves-galegas
Feijão Vermelho (pode ser usado feijão catarino e substituição)
Cenoura
Cotovelinhos ou esparguete (partido pequenino)
Orelha de Porco
Chouriço de Carne
Morcela de Arroz de Casegas (temos hoje, quem fabrique e venda boa morcela de arroz em Casegas)
Farinheira
Chispe (podemos também usar ossos do espinhaço, rabo de porco, etc.)
Entremeada (se bem que a que o meu avô utilizava, era um toucinho mais para o gordo que para o entremeado, antigamente os porcos de pia era muito mais gordos, mas também mais saborosos)

Coloque-se o feijão a demolhar e temperam-se as carnes com sal, com um dia de antecedência.
Coloque, as carnes e o enchido a cozer numa panela com água temperada de sal (ter em conta que a carne já está temperada).
Junte-lhe o feijão e deixe cozer (esta processo de cocção requer alguma experiência em cozinha, uma vez que os ingrediente têm tempos de cozedura distintos)
Verifique se o feijão está quase cozido e entretanto o enchido já está cozinhado e pode ser retirado.
Junte as couves cortadas em Juliana grossa (tiras de 1cm aprox.) e a cenoura cortada em quatro, no sentido longitudinal, e posteriormente, "migada" em pequenos triângulos.
Logo que a couve e a cenoura estejam quase cozidas, junte a massa e mexa para que não agarre ao fundo. E deixe cozinhar.
Rectifique o tempero escorra o “entulho” com uma escumadeira deixando ficar algum, que irá dar origem a uma deliciosa sopa: o “Caldo do Cimo e do Fundo”.
Sirva os feijões com couves temperados com o bom azeite de Casegas e com as carnes e enchidos trinchadas, regadas com um pouco de caldo da cozedura.

Sugestão: Em Casegas, os feijões com couves também são muito apreciados com sarinha assada...tudo regadinho com azeite...Hummm, já andava...!

Nota: Há quem opte por não por massinha, eu pessoalmente gosto, fica o prato mais agradável ao paladar e á vista!
Para os menos experientes, cozam a tudo por partes, ou cozam a carne com antecedência e depois utilizem o caldo de carne para cozinhar os restantes ingredientes. O importante é usar o mesmo caldo, ficando desta forma com os sabores mais concentrados e com um caldo mais nutritivo.
Não tenho foto,mas da próxima vez que fizer, tiro e coloco depois. Se alguém fizer antes e quiser enviar, agradecemos todos!


Bom apetite!

sábado, junho 03, 2006


E HÁ MAIS E MUITO MAIS
DO SQUEIRÔ E DA EIRA .


Justificava-se efectivamente alguma intervenção nesta parte central da aldeia. Mas foi-se longe de mais, pelo menos na EIRA e no SQUEIRÕ. Não sabemos se o assunto foi efectivamente discutido em Assembleia de Freguesia, ou apenas se tudo aconteceu por falta de sensibilidade dos responsáveis pela governação da aldeia. O certo é que o projecto está em andamento, mas penso que talvez ainda fosse possível atenuar alguns dos erros cometidos.
Não somos contra o desenvolvimento ou pelo emblezamento das nossas vilas e aldeias, o que somos é contra o desperdício de dinheiro público, porque somos todos nós, como contribuintes, que pagamos todos estes desmandos. E era bom que os verdadeiros responsáveis fossem aceitando estas e outras críticas. Ninguém nasce ou é perfeito e é mesmo bom que nem o chegemos a ser. Para se estar de cabeça erguida na vida, com moral e alguma ética, é absolutamente essencial escutar, saber ouvir e conviver com a crítica.
E não estamos aqui para destruir a obra, estamos aqui apenas a afirmar que ninguém é perfeito, mas também humildemente devemos aceitar e corrigir os erros. E a EIRA e O SQUEIRÔ, gente da MINHA RUA e da EIRA, merecia mais respeito. Qualquer pessoa da aldeia, e não é preciso estudos para avaliar a obra, bastando a experiência da vida e o sentir da nossa aldeia, sabe que algo de errado está neste projecto de arquitecto, que só podia ter sido feito por quem não é da aldeia e talvez nem mesmo da Beira.
Tonho


A CURVA DO CARPINTEIRO VISTA DE OUTRO ÂNGULO

JÁ NÃO TEMOS SQUEIRÔ

NEM BEIRA NA EIRA

PORQUE, POVO DA MINHA ALDEIA,

ESTES TRAÇOS, ESTA CURVA,

PORQUÊ ESTA ARQUITECTURA?

Tonho

O SQUEIRÔ E A EIRA




Quando eu era menino
Eu compreendia,
Sim, eu compreendia,
Que A MINHA RUA,
Fosse mesmo de TERRA NUA

Como todas as RUAS da BEIRA,
O SQUEIRÔ e a EIRA
Só poderiam ser de TERRA CRUA

Sim eu compreendia,
Que a MINHA RUA e a EIRA
Fossem de terra batida
Lamacenta com a chuva
E como todas as RUAS DA BEIRA
Sim, eu compreendia
Que os meninos da minha ALDEIA
Brincassem à BILHARDA!
Ao CALHOTE ou ao SALTIVÃO!
Ou que nas covinhas na EIRA
Brincassem ao jogo da BERLINDA

SIM SENHOR, EU COMPREENDIA! ...

O que hoje não compreendo,
POVO DA MINHA ALDEIA
São os traços da MINHA RUA
Os da “NOVA” ARQUITECTURA .

Tonho

sexta-feira, junho 02, 2006

Brigada Dumper Trash & Fred volta à carga!


É verdade, acabadinha de chegar à redacção esta noticia!
Chegou-me há pouco ás orelhas que á brigada Dumper, Trash & Fred, levou a cabo uma mega operação de extermínio de serpoeiros das velhotas de Casegas! Olhem que nem a propósito, ainda á uns dias o À Manjedoura nos falou tanto dessa espécie tão querida por nós, que é o serpão para depois ser assim tratada.
Recebemos esta triste notícia com o maior pesar.
Parece (dizem as velhotas), que a brigada Dumper Trash & Fred anda pelas ruas de Casegas a pulverizar herbicida indiscriminadamente por tudo o que é planta.

Aproveito, para deixar um recado ao Sr. Fred que ao ser confrontado e alertado pela funcionária do posto médico para a eminência do encerramento do posto médico de Casegas, não teve mais uma vez papas na língua, saindo-se com mais um dos seus já típicos resmungos de quem tem a fala rápida demais para o pensamento:
-“Vai-te queixar aos da Internet!”
Pois então digo-lhe Sr.Fred, que blog, está cá para ajudar quem precisar no que for preciso e não SÓ AOS AMIGOS (doutrina defendida por Vossas Excelências), por isso caso entenda manifestar os seu desagrado a um eventual encerramento do posto médico, faça ao favor de pedir à funcionária da Junta que o ensine a escrever naquelas televisões com muitos botões que recentemente adquiriram para a sede e envie-me um mail com o seu manifesto, que eu publico! Ou então dite, que isso o senhor sabe fazer bem (mal): “ditar”.
Querem ver que qualquer dia o blog está na presidência da Junta…? Já nos é remetido o serviço da sua competência…Arre que ainda os há!

A máfia que perdoe o plágio, mas é por uma boa causa

Em que é torrado o nosso pilim:
http://mafiadacova.blogspot.com/2006/06/pj-caa-autor-de-blog-contra-figuras-da.html

A resposta:
http://mafiadacova.blogspot.com/2006/06/aos-gosmas-anti-mfia.html

lol

HIIIII-ÓÓÓÓÓ´!!!

Povoado de Santa Teresinha 2



Amigos do Blog, enviaram-me algumas fotos actuais do sítio(as minhas foram tiradas depois do incendio). Mesmo com a vegetação consegue ver-se o que parece a muralha de um povoado. Luciano, tens de levar la o tipo do IPA.

António Aleixo e Casegas


Comparando esta fotografia com a outra mais antiga publicada no blog, podemos ver que existem algumas diferenças no edifício. Na foto antiga podemos ver janelas e ameias que já não existem, assim como o desenho das janelas era todo diferente, a fujir para o neo-gótico. O projecto original da igreja, que descobri em péssimo estado, numa sacristia da igreja e que espero que esteja mais bém guardado do que estava a Bula Papal (que também descobrí no meio do chão da antiga casa paroquial), da última vêz que a vi.
Posso um dia falar do pretenço Museu e das barbaridades que por lá se fizeram se tiver pachorra para isso.


Pára-raios nas Igrejas
Para mostrar aos ateus
Que os cristãos por mais que o sejam
não acreditam em Deus

(António Aleixo, in "Este livro que vos deixo")

P.S.
Já agora, não se podem voltar a programar os toques de sino? É que o Tio Zé Reis sempre tocou mal e podiam pedir ao Fernando João para tocar os toques para a máquina "aprender", é que da maneira que está, sempre que os oiço parece que mudei de aldeia...(Além do mais, os Sinos mais do que à igreja, pertencem à comunidade e têm um uso público para sinalizar várias coisas. Neste momento duvido que alguem conseguisse tocar a rebate, que é um toque de urgencia sem perder meia hora ou mais).

quinta-feira, junho 01, 2006

...se o prometido é de vidro, então é para cumprir! Para os amigos...

Eu disse que sabia o que fizeste, não disse?
Mais uma vez o “Casegas vai Nua” em cima do acontecimento.
Então cá vai, lembram-se de quando andaram a “borrar” as ruas de alcatrão nos Plomes e também os carros das pessoas, que ao reclamarem levavam uma roda de “anti-progressistas”?
Então não é que o capataz da brigada “Dumper Trash and Fred”, voltou a fazer das suas?!









Então eu passo a contar:
Era uma vez uma senhora idosa a quem há cerca de 8 anos foi “borrado de alcatrão” o largo á beira de sua casa e também a quem foi prometido um subsídio para reparação do telhado (mais uma vez em véspera de eleições).
Então vamos por partes:
(Parte I) Sua Competência o Nosso Querido Presidente, prometeu á nossa idosa, a condução do processo de candidatura a um subsidio para a reparação do telhado, penso que na altura através do PERID (Programa especifico de Recuperação de Imóveis de Degradados), que subsidia até 3000€, salvo erro, os custos das obras. Até aqui tudo normal…até que sua incompetência resolve meter o “bedelho” para arrebanhar mais um votosito! Conclusão: processo foi mal conduzido, não foi remetida toda a documentação requerida…e vai daí que a nossa idosa que gastou mais de 2000€ (mais de 400contos), acaba por receber como prémio de consolação cerca de 50€ (menos de 10 contos). QUE BURLA MEUS SENHORES! Não é assim que se tratam os idosos, penso já ser bastante aterrorizá-los em vésperas de eleições com ameaças de encerramento do Centro de Dia (caso os senhores não ganhem).
(Parte II) Outra vez a mesma senhora idosa, a quem foi “borrada de alcatrão” um pequena eira junto de sua casa, teve a infelicidade, de derivado ás obras, começassem a haver infiltrações de água para o interior do edifício, e isto já lá vão 8 ANOS!!!









- E perguntam muito bem.
Então cá vai mais palha: Um membro que actual lista, vizinho da senhora idosa, necessitou de cobrar o jeitinho de entrar na lista tal qualquer empreiteiro de meia tigela ou “tachista” que se preze e está no seu direito. O membro daquela lista de “amigos” que nunca mais acabava (lembram-se?), necessitou de disfarçar uma rampasita, pois raapava no chão com o eixo do moto cultivador e de colocar umas grelhas ali junto de sua casa. Isto tudo, nas barbas da senhora idosa que mal apanhou o nosso capataz e regedor se dirigiu a ele com o fim de reclamar a situação discriminatória:
-Olha lá, ó Fred, quando é que me arranjas esta cena meu? Olha que vem lá o Inverno e enche-se-me a loja de água, e já reclamo há 8 anos! Olha que eu vou fazer queixa á “Cambra” (onde já tinha ido pelo mesmo motivo em 2001)!
- Ande vá vá, leve o Álvaro (note-se que a senhora desloca-se sempre sozinha á “Cambra”. Mulher de Cojones!)!
Mas Fred não ficou por ali e mais retorquiu:
-Olhe, sempre a tive como um mulher bem-educada, mas vejo que é uma malcriada!
PIMBA!! Toma que já embrulhaste! Quem a mandou reclamar?
(Um pequeno aparte: Mas ó Fred, tu ganzas-te ou que? Também gostavas que falassem assim para a tua mãezinha?)
Aaah, mas a nossa idosa é das rijas…No dia seguinte agarrou nas perninhas, meteu-se no “tócarro de manhen e foi á Cambra que a tratam lá muito bem”. Sabe-se que a obra foi visitada por um fiscal, que averiguou a situação. Vamos ficar a aguardar o desfecho, que esperamos que seja o melhor.
Moral da história e fazendo jus a mais um dos provérbios de Casegas: “Come, cala-te, e não bufes”.
O “Casegas Vai Nua”, sempre ao serviço da comunidade e principalmente dos mais fracos e oprimidos.

Cruzeiro, fontes, direitos de autor e egos inchados






mandam as regras da deontologia, que sempre que se copia alguma obra e se substitui um original por uma cópia, se diga que estamos perante uma cópia feita em tal data para substituir o original de determinado autor, por este, original, se encontrar em estado de não poder ser recuperado. Também deve ser indicado o nome da(s) pessoa(s) que efectuou a cópia. Mandam as regras do bom senso que não se devem reinaugurar obras. às pessoas com o ego maior do que o mundo deve pedir-se-lhes que façam novo, que não inaugurem velho.
No caso do Cruzeiro:
O cruzeiro original, era o cruzeiro que marcava o cimo do cemitério velho (no lugar onde hoje é a Casa do Povo), junto ao muro do alvar (onde hoje estão os baloiços) e era junto dele, numas pedras que ali estavam para o efeito, que se pousava a tumba e se resava o último "Pai Nosso" por alma do defunto antes deste recolher à terra(informações do meu primo Joaquim Vaz). Quando da construção do camitério novo, o portão velho foi para o novo e o cruzeiro foi para o adro para marcar o lugar onde tinha sido a igreja. Ali permaneceu, em cima de uns degraus de cimento e pedra, até que num dia de festa, já nos anos sessenta, atarem uma corda à parte de cima do cruzeiro, para porem um toldo a fazer sombra à banda. Durante a festa, um rapaz pendurou-se na corda e o cruzeiro desmoronou-se. As pedras do cruzeiro foram para junto do cemitério, onde foram sendo, aos poucos, saqueadas para portas de forno e alambiques. Sempre se falou em recuperar o cruzeiro, mas nunca se havia conseguido juntar vontades e dinheiro para tal. O cruzeiro tal como está, deve-se à vontade da Fernanda, mais do que a todas as Juntas passadas, presentes e futuras. Sobre este cruzeiro, só posso dizer que está bem, mas devia-se ter tido mais cuidado com alguns pormenores. A localização anterior tinha que ver com o centro da antiga igreja que se quiz assinalar e não com o centro do largo. Ele neste momento é simplesmente decorativo. Os trifólios que marcam o final dos braços da cruz foram feitos noutra pedra e colados e não há colas de pedra que durem sempre (eu tinha dito à comissão para terem cuidado ao fazerem a encomenda que era possivelmente isso que eles iam fazer mas que não quizessem e que puzessem no contrato que as pedras tinham que ser inteiriças)podem vir a dar problemas com o tempo. Quanto aos degraus, fizeram bem em não fazer de cimento como os originais e usar as pedras que sobraram da demolição da capela de Santo António. Escusava-se a placa de inauguração, ou a colocar-se alguma coisa que se tivesse optado pela parte de trás.
No caso das Fontes:
Que se recupere o que está degradado, é mister que uma Junta de Freguesia deve empreender sem desculpas e sem tentativas de louros. Só está a cumprir a missão para que foi eleito. Está tudo bem? Pela amostra nem tudo está bem. O verde dos azulejos antigos era outro (era um verde escuro, sendo as gradações de claro escuro obtidas pela diluição da tinta e não pela aplicação de outro verde mais claro, como os azulejos da igreja que são de um só azul, Aliás seguindo a tradição da azulejaria antiga ) e não tinha mistura de outras cores.
Estes novos, não indicam que são uma cópia, o que é grave. Estarem assinados e com o nome da fábrica já não é mau, o que lhes dá mau nome é dizerem que foram eles que fizeram (quando foi um artista em 1949). Outro aviso: são azulejos para interior ou são azulejos preparados para exterior? Se são azulejos para interior o que se vai passar é que o frio do inverno e as infiltrações de àgua vão, com o tempo, destacar a camada de pintura vidrada e esta vai saltar, como se vêm em várias varandas de Casegas. Já agora, esqueça a placa de inauguração, até porque a fonte tem escrito nos azulejos a data de 1949.
P.S.
Se por acaso lhes passou pela ideia de mudar o nome à Rua da Eira para a novel Alameda Carlos Pinto, lembro-lhes um episódio que se passou em casegas a seguir ao 25 de Abril de 1974. No tempo da outra senhora, resolveram as cavalgaduras da Covilhã vir a dar nomes às ruas de Casegas. Todas as figuras, figurinhas e figurantes do regime tiveram direito a rua, quelha ou beco. Já no tempo da LIBERDADE, juntaram-se os poucos músicos que ainda restavam da antiga banda e com o povo deram uma ruada e por onde passaram as placas foram partidas voltando as ruas a ter os nomes que sempre haviam tido. Fica para lembrança que a única placa do antigo regime que se mantém é a Rua Monsenhor Alves Brás, por motivos obvios. Para bom entendedor...