quarta-feira, abril 30, 2008

1 de Maio, Dia do Trabalhador



Respeite-se a si próprio e o futuro dos seus.
Lute pela dignidade no trabalho, é um direito seu. Não espere que alguém o faça por si!
A força é feita da união e não do comodismo!
Sem luta não há frutos!
Está à espera de quê? Morrer à fome?
MEXA-SE!

terça-feira, abril 29, 2008

Uma tarde na ribeira...

Sexta feira fui mandar uma carecada que ficou toda vermelha, queimada com o sol enquanto desentupia o "golão" do açude. Aproveitei para tirar estas fotos para vocês.
Este é o Xico, o Ganso deixado viúvo pelo cornudo deste post
O Xico não é de festas, deve ter ficado assim quando lhe gamaram a companheira. Mal alguém se aproxima, começa logo a grasnar e ataca mesmo!
Já me viu!
Quem vem lá?
Foi esse mesmo que me fez a carecada! Ataca Xico!
Abre!!!

E teve mesmo que fugir enquanto retorquía "Filho da puta, compro-te milho e é assim que me agradeces?"

Missão cumprida!
Portal do meio

Arquitectura moderna caseguense na mina
Eramos mais!
Horas de regressar...

segunda-feira, abril 28, 2008

Feijoada do 25 de Abril não pode falhar na CPC! Ai vão elas!

Passeios pelo jardim
Nova aquisição à auto transportes um pack em promoção de motorista+detector de toupeiras
Matraquilhada, os resistentes adeptos deste jogo


O "da volta" vem sempre da Suiça, não falha um ano
Uma sorte meu, ficaste com a "garrafeta" só para ti este ano!
Quando estes dois não aparecerem é porque nesse ano não houve feijoada! Heh!
SEMPRE!
Malta nova
Os 2 bigodes besuntados

Este ano a feijoada foi entregue às mulheres, afinal estamos em casa e data de igualdades.
Um agradecimento especial às sócias "Beatriz do Gabriel" e Diamantina por toda a logística. Voluntárias incondicionais que não podem passar ao lado dos sócios a realçar. Não esquecendo os garrafões de vinho do Zé Neves que também devem ter marcado a habitual presença, que é quase a adega do Povo(e não estive lá para ver hehe)!

Desmontando armadilhas


À ATENÇÃO DOS PROFESSORES E DOS SINDICATOS

Numa comunicação escrita, datada de 15 de Abril de 2008, o Presidente do CE da EB 2/3 D. João I da Baixa da Banheira informa os docentes do seguinte:

Apesar das faltas legalmente equiparadas a serviço lectivo não contarem para efeitos da falta de assiduidade ao nível de avaliação, no entanto, de acordo com o que consta na ficha de avaliação de desempenho de 7/04/ 2008, o ponto A.2 do Anexo XIII – empenho para a realização das aulas previstas: compensações, permutas, preparação das substituições – remete para todo o serviço lectivo distribuído (total de aulas previstas). Ora, de acordo com este anexo, terá de se registar o número de aulas que não foi leccionado, independentemente das razões que originaram as faltas. Assim, continua o Presidente desta Escola, as aulas não leccionadas acabam por incidir na avaliação de cada docente, independentemente de ter sido leccionada toda a matéria curricular, podendo até agravá-la. E, para ultrapassar esta situação, terão de se aplicar modalidades compensatórias já implementadas na Escola, tal como a permuta e a reposição do serviço lectivo [reprodução não textual, mas fiel ao enunciado escrito].

Se todos os Conselhos Executivos seguirem a referida Escola – e ver-se-ão forçados, a curto prazo, a fazê-lo – esta ilegalidade que o ME, através de um Regulamento, lhes impõe executar, revoga o artigo 103.º do ECD, pois retira-lhe efeito útil.

Imaginem as subsequentes situações:

1. O docente faltou por motivo de greve.

Esse dia é-lhe descontado no vencimento. Ao "exigirem-lhe" que reponha o número de aulas em falta, a greve ficou sem efeito útil. Mais grave ainda: trabalha e não recebe, ou seja, repõe as aulas não leccionadas, mas não lhe repõem o pagamento do dia de greve.

2. O docente faltou por motivo de nojo.

Não recebe o subsídio de refeição correspondente aos dias em falta. Repõe as aulas não leccionadas, mas não recebe o subsídio de refeição correlativo.

3. O professor não lecciona por motivo de visita de estudo.

O professor que foi em visita de estudo organizada por outro grupo disciplinar tem de repor as aulas não leccionadas apesar de nesse dia ter trabalhado mais horas do que as referenciadas no seu horário de trabalho.

Caros colegas:

Temos de lutar contra esta aberração legislativa de compensar as aulas não leccionadas, pois põem em causa o princípio constitucional da igualdade.

Conhecem algum médico, juiz ou operário que seja obrigado a repor as horas que justificadamente não trabalhou?

Em Direito ensinaram-me que as leis inferiores não revogam leis superiores; que o respeito pela hierarquia das leis é um dos fundamentos de um Estado de Direito Democrático.

Ou ensinaram-me mal ou, pelos vistos o Estado de Direito Democrático não existe.

Vítor Barros

quinta-feira, abril 24, 2008

A Grade do Post anterior

(roubando um pouco da rubrica do atumnespereira)
Para os mais novos:

A grade era uma grelha feita de madeira, sob a qual era colocado um peso para que os dentes de madeira em forma de lâmina enterrasse na terra.
Era puxada, por burros, cavalos, machos, mulas, bois...
Servia para desterroar a terra depois de lavrada e torna-la mais "fofa" para semear ou para gradar depois de espalhada uma semente...se bem que na Ferraria havia lá cada calhau que até fazia faísca, que tratada a terra ou não, quando se acertava num calhau parecia ficar doente de Parkinson por momentos .
Uma vez, tinha eu 4 ou 5 anitos, o meu avô, T´Xquim Bernardo punha-me a fazer Surf juntamente com uma pedra em cima da grade...um vez enfiei o pé no intervalo da grelha, andei meio hora à procura da sapatilha.
Eram tempos um pouco mais lixados que hoje...e nas vinha o trabalho tinha de ser humano...A propósito vou-me confessar:

Uma vez enganámos o meu pai:
Tinhamos lá uma boa vinha, com cerca de 1/2Ha, dava branco com 12 graus (dificil nos solos de Casegas). Tinha eu uns 10 anitos, mais ou menos...o meu irmão um pouco mais velho...O meu pai propôs-nos cavar a vinha por 12 contos se quizessemos, em vez de contratar alguém. Ora como na altura, os papás e as mamãs não enchiam os bolsos de dinheiro aos putos a torto e a direito como é agora e se fizéssemos birra ainda levávamos nas trombas por cima,resolvemos aceitar Hercúlea tarefa lol

Resultado: Uma turra infernal, só de olhar para o cimo da vinha, o desânimo era notório, comparado, só as ida a pé ás serra quando nunca mais se viam as torres...
Depressa chegámos á conclusão que aquilo não "ia dar"...
- Então como vamos resolver isto?
Bem, para não sermos completamente desonestos, decidimos, cavar em volta das videiras, e a terra cavada, espalha-la pela não cavada, para que ficasse tudo castanho cor de terra.
Mas depois havia outro problema...o tempo! Não podíamos acabar muito depressa, logo, cavávamos de manhã, comíamos a merenda ao almoço, e dormíamos a sesta e ala pa casa que à tarde não se podia lá andar.

Foi sol de pouca dura, não levou muito tempo, o Ti Zé Francela, ou o T´Zé Almedilha, que por ali passavam todos os dias, logo se encarregaram de nos "xibar"
"- Olha que eles anda lá só a emborralhar a vinha!" lol
Claro que deu bronca, mas já tinhamos o dinheiro no bolso heh!
Fogo...eramos putos a cavar meio campo de futebol em solo cheio de pedras com cerca de 800 a 1000 videiras...vai lá vai...

Acho que não foi grave!
Na altura levámos com a correia de pneu, mas já não me doi! heheh!!!

20 anos depois...
O Ti Zé Julio, pai do Henrique, meu cunhado, inventou uma geringonça que liga ao tractor, cava no intervalo das videiras, detecta a cepa, salta fora e entra outra vez a seguir...Se o conhecessemos na altura, chamávamos-lhe um figo, meu amigo! lol

Passei neste e gostei. Visitem.

SOBREVIVÊNCIAS ...


V.A..2007

Gradar a terra desta forma já não é uma prática muito comum neste Portugal dito rural sem ruralidade...

Blog Casa das Bestas


quarta-feira, abril 23, 2008

ABRIL AINDA VALE UM POEMA ! ...

Sobre o caminho que temos trilhado, que continua de dor e sempre dolente para grande parte dos portugueses, convirá dizer que Portugal vivendo-se como se tem vivido não tem sabido transformar o sonho sonhado de Abril, em acção e missão de cumprimento. Apesar de tudo, apesar do cepticismo que hoje se vive, nem tudo está ainda perdido, e como diz Batista Bastos « ainda resta uma esperança: NÓS».

AFINAL,
Que fizemos da esperança?
Será paixão sem lembrança?
Os cravos vermelhos de Abril,
Foram enfeite na ponta do fuzil?

AFINAL,
Onde está do ZECA a canção?
Perante as teologias do cifrão,
Não foi a promessa desmentida?
Onde as manhãs claras da vida?

AFINAL,
Onde está a grandeza de Portugal?
Jaz morta no oceano profundo,
Na rota que GAMA abriu ao mundo?

Há séculos nascido de lança viril,
Levanta-te, caminha e luta PORTUGAL
A liberdade e a esperança são de ABRIL ! ...

Setubal, 25 de Abril de 2001
j.c. pacheco alves

terça-feira, abril 22, 2008

domingo, abril 20, 2008

(Clicar no cartaz para aumentar)

Imposto pago pela banca, baixa 29%

O ministro das Finanças e o próprio 1º ministro, durante o debate do
Orçamento do Estado de 2007, comprometeram-se tomar medidas para que a banca
pagasse uma taxa de imposto
efectiva igual à paga pelas outras empresas.

Como provo no estudo que envio, utilizando os próprios dados divulgados pela
Associação Portuguesa de Bancos, esse compromisso público do governo também
não foi cumprido pois, em 2007, apesar dos lucros obtidos pela banca serem
superiores aos de 2006, o valor do imposto pago pela banca baixou em cerca
de 29%, sendo a taxa efectiva de apenas 14% que é praticamente metade da
legal, se incuirmos o IRC e a derrama para as autarquias.

Espero que este estudo possa ser útil.

Ver resumo do estudo

Eugénio Rosa
Economista

quinta-feira, abril 17, 2008

CARTA A SOPHIA OU O QUINTO POEMA DO PORTUGUÊS ERRANTE

NB: Pela intemporalidade que oferece, o canto de Manuel Alegre serve de poética a gerações diferenciadas mesmo pela ideologia. Recusamos, ontem, o país que nos era oferecido. Recusamos hoje um país que referencia uma mera democracia formal, continuando, assim, a oferecer à generalidades dos seus cidadãos uma vida sem dignidade.

Querida Sophia: como os índios do seu poema
também eu procurei o país sem mal.
Em dez anos de exílio o imaginei
como os índios utópicos também eu queria
um outro Portugal em Portugal.
Mas quando regressei eu não o vi
como eles me perdi e nunca achei
o país sem mal

Talvez a própria vida seja isto
passar montanha e mar sem se dar conta
de que o único sentido é procurar.
Como os índios do seu poema eu não desisto
sou um português errante a caminhar
em busca do país que não se encontra.

Do "Livro do Português Errante"

M. Alegre

in blog REGINOT

domingo, abril 13, 2008

Cantam bem...


Desde a entrada em vigor da nova lei do tabaco que todas as manhãs, tenho de deixar o que estou a fazer para me dirigir a uma sala que a empresa onde trabalho arranjou para fumar o meu cigarrinho. Ia comecar a falar o Alberto Martins pelo PS no debate quinzenal com o Promeiro-ministro. Ouvi-o a ele e ouvi depois o discurso-resposta do Sócrates. Ambos tentaram justificar o novo contrato com a Aeronorte, que como disse num post anterior tinha sido condenada por tentativa de lesar o estado em mais de três milhões de euros, e a ida do Jorge Coelho para a Mota-Engil , empresa que tutelou como ministro. Ambos tentaram dizer que tudo tinha sidi feito de acordo com a lei e que não aceitavam criticas morais. Eu, como mero cidadão, não me posso esquecer que as leis de que falam são leis feitas pelo poder politico que agora justifica a legalidade daquilo que se passsa com essas leis. Fazem as regras do jogo, um jogo que só eles podem jogar e onde nunca podem perder (Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte e esta gente é artista nestes jogos). Recusam a critica moral , a critica dos valores e da sériedade porque aí não têm onde se agarrar. Na politica comi muito bem se diz, quem por lá anda tem de ser como a ulher de Cesar. Não lhe basta ser honesta, tem de mostrar que o é, coisa que esta gente parece recusar fazer. Eles lá sabem porquê.

por kaos

quinta-feira, abril 10, 2008


Há um pequeno lapso: faltam os contactos. Como já repararam ao fundo dos posts, vem a etiquete ou o tema do post. Se clicarem no link "Caminhadas", serão conduzidos para os posts relacionados com caminhadas. Aí encontrarão toda a informação necessária no cartaz anterior. Pedimos desculpa pelo lapso.

Geração J

terça-feira, abril 08, 2008

Submissão sem frutos ao melhor estilo de Casegas


A distância da terra por vezes afasta-nos das coisas importantes da vida e da terra, mas não posso deixar de evidenciar o comentário de "viva o povo" na box, que a ser verdade, é mais uma vergonha ao bom estilo "lambe botas" a que Casegas nos vem habituando.

"Viva o povo: O vosso Presidente da Junta de Freguesia votou pela venda da água de Casegas à Somague. Contentes? Felizes? Quando receberem a factura de água podem agradecer-lhe o valor que irão pagar."

Em suma, uma submissão que poucos frutos tem dado ao nosso eleitorado.
Ao melhor estilo!

VERGONHA

segunda-feira, abril 07, 2008

...o segredo da resistência ao autoritarismo e à opressão é ousarmos ser cem por cento humanos(...)

Em 1967, quando trabalhava como professor de Religião e Moral num liceu do Porto, foi forçado a ir para a Guiné por ter apoiado "actividades subversivas" como ser favorável ao movimento associativo estudantil. Esteve lá menos de um ano. Por pregar o direito dos povos das colónias à independência, foi expulso do cargo de capelão e regressou a Portugal. É este o segredo da resistência ao autoritarismo e à opressão? Quando nos castigam por algo que pensamos ou dizemos, fazer ainda pior?

Não direi própriamente: "fazer ainda pior". Para mim, o segredo da resistência ao autoritarismo e à opressão é ousarmos ser cem por cento humanos, sem nunca recuarmos, sejam quais forem as circunstâncias. Porque se, perante esses e outros males, recuamos em humanidade, podemos acabar transformados em minhocas, em coisas, em meros funcionários. O autoritarismo e a opressão nunca podem ser acatados por ninguém, indivíduo ou povo, que se preze. Têm que ser combatidos. Sempre. Com muita imaginação e inteligência. Uma das maneiras mais eficazes de atacar esses males é praticar a resistência activa perante eles. Ninguém pense que é coisa fácil ser homem, ser mulher, dentro da presente Ordem mundial neoliberal do Império. Não é. O que é fácil, mas também ignóbil, é regredirmos até nos tornarmos capacho de quem é autoritário e opressor. Mas também neste particular, o Sistema não tem podido nunca contar comigo. É por isso que o meu itinerário de vida foi e continua a ser tão atribulado. Mas é o itinerário de vida de um homem saudavelmente dissidente, activamente resistente, insubmisso, insubornável, solidário, irmão universal.

Não perca próxima conversa com padre Mário:
"O que aconteceu em Fátima a 13 de Maio de 1917?"

quarta-feira, abril 02, 2008

Sócrates...



Sócrates em campanha pelo Alentejo, e vê um alentejano a descansar.
Trocar umas palavras palavras com ele e decide perguntar-lhe:*

- Se tivesse que trabalhar para o PCP, quantas horas por dia faria ?
- Para o PCP ? Nada mesmo nada.

Socrates satisfeito com resposta contina ...
- E para o CDS-PP, quantas horas faria ?
- Bom, para esses talvez umas 3, 4 horas diárias.

- E para o PSD ?
- Ah, para esses já trabalhava umas 8, vá lá, 10 horas.

- E aqui para o meu PS ?
- Oh engenheiro, trabalharia as horas que fossem necessárias. 24 sem parar.
-Sócrates sorri pela dedicação que o homem mostrava.
- Assim sim, compadre. Esforço e empenho é o que precisamos. E já agora, qual é a sua profissão podemos vir a precisar dos seus préstimos ?

- Sou coveiro com muita experiencia.

Chicken VS feirantes do mercado municipal

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Mais

Ajude o Luís. Hoje precisa ele, amanhã poderemos ser nós.

Leia a história deste jovem covilhanense aqui


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terça-feira, abril 01, 2008

Pumba lá pa dentro.Mai nada!

Á conversa com padre Mário


O que sente alguém preso sem ter cometido qualquer crime? Há arrependimento? Nalgum momento se pensa "eu sei que tenho razão mas se estivesse calado e quieto evitava estar aqui"?

No meu caso, senti-me sempre fortemente injustiçado pelo facto de estar preso. E das duas vezes que me levaram para a Cadeia política, comecei sempre por protestar por escrito, através de exposições que fazia chegar ao respectivo director. Bem sabia que, na prática, esses meus protestos escritos de nada valiam, mas o gesto, só por si, consubstanciava a inequívoca afirmação da minha própria dignidade perante o Regime bruto e cruel que prendia pessoas inocentes, só porque elas lhe eram politicamente incómodas. Mas, depois, uma vez metido à força na prisão política, nunca senti qualquer arrependimento pelas posições anteriormente tomadas. Pelo contrário, ao ver-me injustamente na prisão, dei-me conta cada vez mais da perversidade e da crueldade do Regime que me havia prendido. Era, por isso, um Regime a denunciar sem cessar, desmascarar e combater cada vez com mais audácia e determinação. Em nome da Humanidade e da dignidade das pessoas. Recordo-me, a este propósito, que quando, depois da minha primeira prisão política em Caxias, regressei à paróquia, em lugar de me comportar com mais cautelas que anteriormente, acirrei ainda mais o combate pela libertação das pessoas e dos povos contra o Regime. Afinal, o Regime havia transformado o país numa prisão. Por isso, não tinha que ser respeitado, mas simplesmente desmascarado, até ser abolido. E foi o que passei a fazer com redobrada determinação, depois da primeira prisão política que sofri. Tenho consciência que não há dignidade humana sem liberdade. E sem luta pela liberdade, quando esta ainda não é o pão na vida de todas as pessoas e de todos os povos. No meu entender, o medo e a "prudência", perante regimes autoritários, para não se ser incomodado por eles, nunca são caminho para se ser homem, mulher com todas as letras. Por isso, não esperem que eu cultive essas "virtudes". Prefiro sempre a via da dissidência, como caminho para a verdadeira paz.

Bom dia de S.Pinóquio

Santo Pinóquio


Já tem mix! "Dá-me o telemóvel já!"