quinta-feira, maio 11, 2006

Justo mais justo não há


(clique para aumentar)
O tira-teimas (pela enésima vez)

Reparámos que depois da maldita assembleia surgiu aqui um surto da praga “Anónimous malaicus” , uns benignos e outros malignos. Os benignos, aqueles que discordam das coisas cordialmente manifestando a sua opinião. Os malignos, aqueles que não têm argumentação, que optam por esconder-se atrás de crianças, cobardemente partindo para o insulto.
É nesse sentido, e mais uma vez, desenvolvendo esforços para calar alguns palhaços que vagueiam e tresandam por este respeitável blog (com mais de 5000 visitantes desde Março 2006), que lanço este tira teimas MAIS UMA VEZ: “Ainda aguardo os e-mails de pessoas que queiram vir a ser contributors do blog, devidamente identificados, uma vez que terão acesso a e-mails pessoais de outros contributors.
Caso contrário resumam-se á vossa insignificância de anónimos neste espaço, que caminha a passos largos para o bloqueio dos não registados e isto abrange anónimos, cobardes com falta de argumentos que se escudam por trás de crianças, becas, parras de uva, etc., etc., etc.
Mais justo não posso ser! Se acham que sim, estou aberto a sugestões, como sempre
(exeptuamos um anónimo registado que está curado).

11 comentários:

MUL@ disse...

Lol, oh Asno, esta está demais!

Anónimo disse...

A minha experiência tem-me dito, que deve haver algum controlo. Navego bastante na blogosfera, tenho inclusive dois blosgs da minha autoria, mas exerço algum controlo sobre eles. Por um lado não admito anonimatos nem pseudónimos. Penso, no entanto, que nalgumas situações é preferível que os bloguistas assinem os seus comentários com os seus pseudónimos. Tudo depende,é claro, do fim pretendido.Eu sou mais pela cara destapada.É claro para quem gosta de dizer as coisas com alguma verdade e pouca diplomacia, já que esta por vezes distorce a verdade, costuma ter muitas inimizades. Mas este é o risco que temos que assumir. Quem publicita as suas ideias depois tem de saber aturar as críticas. E eu aceito as críticas desde que não sejam intimidatórias e provocadoras. Por isso mantenho algum controlo , porque se este não existir é, por vezes, difícil saber onde é que as coisas podem parar.
No caso concreto do CASEGAS VAI NUA, e penso que o BLOG pode ser muito útil a Casegas, é necessário algum controlo. Por mim nem me importava de comentar mesmo com o nome do registo civil.Quem não deve não teme. O importante para mim não será tanto a liberdade de me exprimir, mais importante será a rectidão que a liberdade me pode dar para pensar.
Mas, caro ASNO, para as coisas terem alguma dignidade e não cairem no avacalhamento é melhor saber a identidade de quem comenta. Mas esta é apenas uma ideia, a ideia dum simples tonho, que sempre foi contra a censura. Mas há gente de muitos calibres, de várias caras ...e o que se diz hoje, amanhã já pode ser mentira.

Asno disse...

Não é por nada em especial, eu sou o asno, um mero burro que costumava comer a palha e zaburro pelas eiras e lameiros de Casegas e calar, até que um dia...virei a manjedoura e deu-se a "coisa"e PIMBA, um blog especializado em despertar consciências.
Ah, já me esquecia, o motivo do post, prende-se mais á confusão que é gerada quando aparecem vários anónimos que acabam por quebrar a corrente do diálogo, mesmo os bem intencionados…Dos outros, os que viraram as cangalhas, nada digo por enquanto, se tiver tomates para puxar a carroça, o desafio está mais uma vez lançado.
Tonho, se quiseres publicitar o teu outro blog na sidebar em “blogs Casegenses”, estás á vontade, envia!

Anónimo disse...

BEM, Caro Asno, apesar de não pertencer a essa espécie, também comi algumas azedas e muitas pútegas e outras ervas que já não me lembro. Sabes no fim de tomar banho no PORTAL DO MEIO a fome apertava e tinhamos que ir à cata de comida. E olha, hoje em dia já tenho mesmo engolido alguns sapos!... É a vida
do tonho

Asno disse...

Caro anónimo, não vejo a quem tenha feito confusão a sua louvável decisão de registo (poderá verificar no meu comentário anterior o motivo da critica aos "anónimos".No seu caso ou outro poderia perfeitamente ser "wxyz").
Relativamente a pornografia, minha opinião é peremptória: para anónimos "badalhocos" (não vendo até então que seja o seu caso), só faz falta quem cá vem...já com as crianças, a "história" é outra: quem os tem que os eduque, pois eu também faço o mesmo com os meus.
O que tem uma situação em comum com a outra?
-Ambos têm acesso à internet, uns porque querem e podem, outros porque podem e alguem permite.
Cordialmente,
Asno

Anónimo disse...

Se os Anónimos forem bloqueados quem fica a perder é o blog!!
Hi…Hó!Hi… Hó!Hi…Hó!!!

Anónimo disse...

Almocreve,deves ter a mania que só os registados têm importância no blog....HiiiiHóóó!!!!
Aliás, não estou muito preocupado com os bloqueios porque quando isso acontecer.... REGISTO-ME!!!
Não há maneira de me calarem.....HiiiHóóó!

Unknown disse...

Amigos tenho andado um pouco desaparecido, mas apenas na participação escrita porque ainda que com dificuldade tenho arranjado um tempito para dar um vista de olhos pelas últimas.

No que a este post concerne encontrei um artigo muito interessante que encontrei num blog brasileiro (www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1615) e que deixo aqui ao cuidado de todos. Nesse sentido, peço desde já desculpa pelo brasileirês....



«A importância do nome das coisas

Ao dar nome às coisas, o ser humano se apropria delas. Elas passam a fazer parte da cultura, do cotidiano, das posses das pessoas. Hoje em dia, isso é bem mais difícil. Quando nascemos, a maioria das coisas com as quais teremos contato em nossa vida já tem um nome definido.

Na infância, ainda buscamos encontrar uma lógica entre o nome e a coisa a que ele se refere. Apesar de desqualificarem estas e outras atitudes normais das crianças, elas estão em um nível muito mais avançado do que os adultos, que já tiveram a oportunidade de estudar bastante, ler diversos livros, assistir muitas aulas, ter contato com os maiores pensadores da humanidade e mesmo assim não pensam sobre as palavras. Afinal, ao questionar porque algo se chama assim ou assado, as crianças retomam um dos grandes dilemas da humanidade. De Platão a Michel Foucault, essa relação entre o nome e ao que ele se refere tem sido investigada por pessoas muito sábias e inteligentes, como lingüistas, filósofos e crianças.

Mas como as coisas que conhecemos passaram a ter esses nomes? Ultimamente, as novas palavras são formadas através de junções, reduções, adaptações, utilizações em outros contextos. Essas daí, por sua vez, surgiram de outras, muito mais antigas, que têm origem nas primeiras tentativas de comunicação entre os homens. Nessa época remota, talvez as palavras tenham sido formadas pelos sons que cada objeto, animal ou pessoa emitia. "Mãe" não lembra os primeiros sons dos bebês ao mamar?

Fui atrás de algumas referências para elaborar essa coluna e dar um pouco mais de consistência às minhas reflexões. Lembrei de duas leituras que têm tudo a ver com esse assunto, mas não consegui encontrar os textos. Uma angústia isso de tentar lembrar de alguma coisa e não poder achar o lugar onde a informação está disponível. Revirei a pasta com os "xerox" de aulas dos mais diversos cursos e busquei na memória o nome de um livro para criança em que um menino dava nomes diferentes aos objetos. Santa internet, encontrei em um blog a menção à história infantil, mas não tive a mesma sorte com o texto acadêmico.

O Marcelo de Marcelo, Marmelo, Martelo, escrito em 1976 por Ruth Rocha, vivia se indagando sobre o nome das coisas: "Por que a colher se chama colher e não mexedor?". Para Marcelo, o nome deveria ter a ver com o objeto. Ou seja, a forma deve ter relação com o conteúdo. Mesmo que, para Marcelo, a forma fosse a função da colher e não seu desenho ou o material do qual é feita.

A outra referência, que eu busquei e não consegui encontrar (se alguém reconhecer, por favor indique a origem), é sobre a relação entre as palavras e as características do que elas significam. Grande parte delas parece carregar em seus sons e letras o espírito do que designam. No entanto, isso não acontece com outras. Não lembro quem argumentou que as palavras noite e dia em francês, por exemplo, não combinam com o referente. Nuit é uma palavra aberta, infinita, clara como o dia. Jour tem um som fechado, abafado, que se encerra em um sussurro, muito mais adequado para definir a escuridão do que a luz. Acho que em português as coisas parecem estar no lugar certo: dia é claro, aberto, e noite é mais fechada, escura.

Até Santo Agostinho, em suas Confissões, ficou intrigado com a origem das palavras. De onde elas vêm se, mesmo nunca tendo visto o objeto a que se referem, ele consegue saber do que se trata? Para o filósofo, as palavras são obra de Deus e já existem dentro de nós, fazem parte de nossa alma. Ele também argumenta que as pessoas relacionam as palavras e as coisas de forma arbitrária. Vemos alguém chamar uma xícara de xícara e decoramos sua designação. Como não sabemos a origem, não pensamos muito sobre essa relação. Apenas aceitamos como mais uma das inevitáveis regras necessárias de se aprender. Naturalmente, não paramos para perceber a beleza das palavras e os possíveis significados que as formas podem agregar ao conteúdo. As palavras acabam banalizadas e não se presta mais atenção nelas.

É possível ver as palavras de uma maneira muito mais rica em certas manifestações, como a literatura e a publicidade. Que não me crucifiquem por colocar arte tão nobre ao lado desta vil atividade. Mas a publicidade empresta da literatura os recursos que a fazem tão atrativa para, é lógico, atingir seus objetivos. Na publicidade, assim como na literatura, o nome das coisas é algo fundamental. Tem até um poema – outra referência que não consigo lembrar! – que fala sobre os nomes diferentes que os anúncios dão para coisas, normalmente tabus, que estamos acostumados a chamar de outro jeito. Menstruação é fluxo, velhice é melhor idade, morte é falta, e por aí vai.

Esse procedimento, o eufemismo, é mais comum do que dar uma de Marcelo, Marmelo, Martelo. Mas uma loja de eletrodomésticos e móveis decidiu inovar e resolveu mudar o nome dos objetos para conseguir se diferenciar em meio aos comerciais tão gritantemente (perdoem-me o trocadilho) parecidos. Você já viu o anúncio do Magazine Luiza? No filme, colchão é chamado de "noite bem dormida"; computador é "família bem informada" e secador de cabelos virou "elogio portátil".

A estratégia desses comerciais é "tangibilizar" o benefício. Traduzindo: com esses novos nomes, a loja mostra o que as pessoas vão ganhar comprando determinado produto. Está tudo relacionado com o tema maior da campanha publicitária, "ser feliz". Ao chamar colher de "mexedor" o Marcelo da Ruth Rocha "tangibilizava" o benefício do objeto, explicitando a sua função. (Será que ele cresceu e virou redator publicitário?) Para conferir os novos nomes para as coisas que você já conhece, dê uma olhadinha no dicionário que a loja preparou...

É gostoso brincar com os nomes das coisas. Mas é preciso lembrar que nem sempre cabe usar a retórica ou outros recursos para deixar o nosso discurso mais atrativo. Algumas coisas têm suas definições muito claras e estabelecidas e não devem ser modificadas, porque é importante que a sua essência seja mantida. Quando o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, chama estupro de "acidente", está denominando de "acontecimento casual, fortuito" (Houaiss) um dos piores crimes – atitude deliberada – que se pode cometer contra um ser humano.

Adriana Baggio
Curitiba, 5/5/2005»

Unknown disse...

Este artigo custou-me um pouco a achar, mas espero que seja suficientemente consciencializador, no que à impotância do nome diz respeito.

Espero que percam uns minutinhos a lê-lo.

Saudações

P.S. Espero que sirva para aumentar o número de registados.

Unknown disse...

ainda sobre a importância do nome:

"O nosso nome é a nossa primeira identificação é também através dele que adquirimos a noção de identidade. Com ele nos diferenciamos das demais pessoas e percebemos, num primeiro momento, que somos um ser diferente dos outros ao nosso redor.

Alguns acreditam que o nome tem uma influencia muito forte na personalidade das pessoas, por esse motivo escolhem nomes através do seu significado, outros homenageiam pessoas dando o mesmo nome aos seus filhos.

Muitas vezes ao analisar o significado do nome pode-se entender melhor a sua origem da sua família. Pois através desta busca podemos descobrir em que país ele se originou, sua história e derivações."

Unknown disse...

Vejam também este....

http://www.ebanataw.com.br/roberto/fengshui/fsr3.htm