terça-feira, agosto 01, 2006
Carta aberta à nossa Junta de Freguesia
Soube que iriam ter que ampliar novamente o Cemitério de Casegas e antes que se comecem obras gostaria de lançar algumas ideias para a discução. Um Cemitério, deve ter sempre um talhão, que é propriedade da Junta , no qual não são vendidos os direitos de posse da terra. Isto para permitir que mesmo que o espaço privado do cemitério esteja esgotado. Continua a haver sítio para enterrar os caseguenses que forem infelizmente morrendo e que não têm, não querem ter, ou simplesmente não podem ser enterrados num espaço particular( as razões para isto são de diversa ordem). Nesse talhão, serão enterradas as pessoas que pura e simplesmente não podem ou não querem ter casa naquela "aldeia", as pessoas que por impedimento de tempo não podem ser enterradas nos seus jasigos e têm alí a sua sepultura temporária e outros casos . A vender continuamente o espaço, estaremos condenados a estar continuamente a fazer obras de ampliação e qualquer dia o Cemitério ser do mesmo tamanho da aldeia. Aliás desde à alguns anos, e digo isto com grandre pesar, as únicas estruturas que crescem em casegas é o Lar de Idosos (Isto não é uma crítica a esse importante trabalho que tem sido feito) e o cemitério. A Casa do Povo definha, a igreja, basta ir a uma missa para ver que definha também, das seis salas de aulas que existiam, sobram quatro em funcionamento. Ou seja, parece que se abeira o fim desta comunidade.
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1 comentário:
O tema pode parecer um pouco macabro, mas não deixa de ser sério.
Já agora, diz quem sabe, que "quem se esquece da morte, já perdeu um bom bocado da vida".
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