terça-feira, janeiro 09, 2007

11 de Fevereiro - Diga Sim à IVG

A partir de hoje, uma vez por semana, até dia 11 de Fevereiro, virei aqui ao Casegas vai nua apresentar alguns dos motivos para dizer sim à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).

Aproveito também para infomar que:

"O Grupo de cidadãos EM MOVIMENTO PELO SIM, Interrupção Voluntária da Gravidez – A Mulher decide, a Sociedade respeita, o Estado garante organiza na próxima sexta-feira, dia 12, pelas 21 horas, na Oriental de São Martinho, um debate com a presença de Natacha Amaro, membro de Direcção Nacional do MDM, inserida no programa de iniciativas promovidas pelo movimento.
EM MOVIMENTO PELO SIM é constituido por um conjunto de cidadãos, pelo Movimento de Utentes do Serviço Publico, pela CGTP e pelo MDM."

Dia 11 de Fevereiro diz SIM à Interrupção Voluntária da Gravidez

Porquê?
Porque:
  1. De um ponto de vista liberal, não se pode tolerar que o Estado imponha aos cidadãos um qualquer ponto de vista moral. Os cidadãos devem ser livres de agir de acordo com as suas consciências, enquanto a sua actuação não fizer diminuir a liberdade dos outros cidadãos. Não podemos admitir que o Estado imponha aos cidadãos o seu julgamento moral sobre o que se pode ou não pode fazer.
  2. O aborto é uma realidade lamentável mas inescapável. Embora seja triste que muitas mulheres efectuem abortos, essa é uma realidade que não podemos evitar. Podemos naturalmente tentar evitar o maior número possível de abortos individuais, mas devemos também procurar que os abortos que, de qualquer forma, serão praticados, o sejam nas melhores condições possíveis e com o menor sofrimento possível. Só a despenalização do aborto, dentro de um prazo realista (praticável), permite garantir que todas as mulheres que estejam firmemente determinadas a abortar o farão em condições seguras e não traumatizantes.
Eu VOTO SIM!! E tu?

Mais informações em:
EM MOVIMENTO PELO SIM!
IVG: A MULHER DECIDE, A SOCIEDADE RESPEITA, O ESTADO GARANTE

21 comentários:

carlospuebla disse...

Estamos de acordo.

Aqui deixo mais informação. Talvez para Post e página principal.OK?
Exmos Srs.,

O Grupo de cidadãos EM MOVIMENTO PELO SIM, Interrupção Voluntária da Gravidez – A Mulher decide, a Sociedade respeita, o Estado garante organiza na próxima sexta-feira, dia 12, pelas 21 horas, na Oriental de São Martinho , um debate com a presença de Natacha Amaro, membro de Direcção Nacional do MDM, inserida no programa de iniciativas promovidas pelo movimento.

EM MOVIMENTO PELO SIM é constituido por um conjunto de cidadãos, pelo Movimento de Utentes do Serviço Publico, pela CGTP e pelo MDM.

http://peladespenalizacaodaivg.blogspot.com/
http://www.mdmulheres.com/
http://www.cgtp.pt/
http://www.cgtp.pt/ivg/


--
EM MOVIMENTO PELO SIM!
IVG: A MULHER DECIDE, A SOCIEDADE RESPEITA, O ESTADO GARANTE

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EM MOVIMENTO PELO SIM!
IVG: A MULHER DECIDE, A SOCIEDADE RESPEITA, O ESTADO GARANTE

Anónimo disse...

SIM

Anónimo disse...

Sim

Festivaleiro disse...

SIM

Anónimo disse...

Para mim este assunto não devia vir ao blog, ou pelo menos na forma de propaganda por um dos lados.
Cada pessoa sabe pensar, tem a sua consciência e, opte pelo sim ou pelo não, deverá ser por livre pensamento, livre escolha,não por "impingimento" de propagandas, pq se há mts questões a "obrigar" o sim, decerto tb as haverá para o não!

Unknown disse...

Caro anónimo, um blog mais do que uma forma de comunicar é um "opinion maker". Fazer e dar opiniões, provocar, suscitar dúvidas, informar, criar polémicas são pedras angulares de qualquer blog.

Assim, enquanto contribuidor e administrador deste blog e porque no Casegas vai nua só se reprova (não se censura!) a falta de respeito, sinto-me no direito e liberdade de utilizar o Casegas vai nua como forma de expressar as minhas opiniões e crenças.

Contudo, não quero "impingir" a ninguém propagandas. Quero informar e dar a conhecer o meu lado da história. O Sr. Anónimo, se não gosta de ler, passe à frente: há 334 posts neste blog para ler e se mesmo não lhe chegar sempre pode tentar outros blogs ou sites.

Mas se o senhor é pelo não, então manifeste-se e apresente aqui as suas razões que eu terei o maior prazer em rebate-las. Mas se o que quer é mais destaque para o Não (um post por exemplo!) então envie um mail ao Asno que ele encarregar-se-á de postar as suas ideias na rubrica correio do leitor. O mail é asno.casegas@gmail.com

EU VOTO SIM!!

Anónimo disse...

Caro Egas:

Enfureceu-se por ler uma opinião, enquanto dizia : "um blog mais do que uma forma de comunicar é um "opinion maker". Fazer e dar opiniões, provocar, suscitar dúvidas, informar, criar polémicas são pedras angulares de qualquer blog...."
Eu apenas dei a minha OPINIÃO. E se esta provocar, suscitar dúvidas ou criar polémicas, não estou a fugir á dita filosofia do Blog...
Ou é unilateral??!

Não vou adiantar mais, já percebi que qq opinião contrária (e eu não disse que no voto em si a opinião é contrária)vai descambar não sei bem até que pontos.

Mas mantenho, acho de mau gosto o uso do blog para propaganda.

Anónimo disse...

Que acham da intervenção da igreja católica?Os propagadores de sida e de meninos nos caixotes de lixo?

Anónimo disse...

camisa rota, que achas do sexo consciente, da não promiscuidade e principalmente dos métodos anti-concepcionais? A informação existe!

E já agora em vez de se discutir se se despenaliza ou não a prática de IVG, se se discutisse meios de dar condições a essas mães (que normalmente parece que só a mãe fez o filho)para não chegarem ao ponto de abandonar as crianças.

Unknown disse...

Caro anónimo 1,

Eu não me enfureci. O Sr. é que me acusou de estar a impingir propagandas aos leitores do doca do Tempo. Ora eu não pretendo impingir nada. Apenas pretendo informar e dar a conhecer aquilo que defendo. Nunca me passou pela cabeça obrigar alguém a ler este post e muito menos a votar sim.

As pessoas são livres de decidir a sua direcçao de voto. eu apenas faço campanha por um dos lados. é por isso que eu digo que quem se sentir incomodado com este post tem toda a liberdade de passar à frente.

Em relação ao 2° anónimo, para mim o sim à IGV prende-se com uma questao de liberdade. De facto, se o Estado em vez de suspender liberdades essenciais, como o direito de um cidadão a decidir o modo como quer viver e gerir o seu corpo, se preocupasse mais no desenvolvimento do apoio social, talvez não nos encontrassemos nesta situação.

E não sera melhor que as mulheres que optem por fazer um aborto o façam num lugar condigno e qualificado do que num vão de escada?

Asno disse...

Caro anónimo, sabe o que acontece em certos estados dos desenvolvidissimos USA, a propósito do "quem fez quem e de quem decide"?
- O pai também decide!!!
E isto porquê(sim porque os americanos têm uma cultura burra estupida, assassina e só vêm petróleo à frente das trombas mas quando querem, sao espertos)?
Muito simples, é que não havendo acordo entre pai e mãe, acaba tudo em tribunal, e em quanto sai decisão e não sai, já o careca desdentado saíu cá para fora!Espertos não?
Aconselhava também o senhor anónimo a verificar se toda a gente tem acesso a essa informação de que fala e já agora a arranjar um nome para que possamos identificar quem escreveu o quê.

Cumprimentos asininos.

Anónimo disse...

Eu sou pelo SIM, mas nõ podemos esquecer que nas nossas aldeis as pessoas são contra o Aborto por causa do simbolismo "ABORTO" contundo são a favor do desmanche, porque essa prática e-lhes familiar.

Anónimo disse...

Eu sou pelo SIM, mas nõ podemos esquecer que nas nossas aldeis as pessoas são contra o Aborto por causa do simbolismo "ABORTO" contundo são a favor do desmanche, porque essa prática e-lhes familiar.

Anónimo disse...

Após alguns dias de batalha comigo mesma,não resisti...e vou mesmo dar a minha opinião e responder à questão:Eu voto Sim,e tu?
Eu sou a favor da VIDA!Em que momento é que esta começa?
Todos sabemos a resposta.
Não vale a pena estarmos com falsos moralismos;a realidade é que a AVG é praticada sem o mínimo de condições.
Não irá a legalização do Aborto tornar-se tão banal,recorrendo-se a este como MAIS um método contraceptivo?
Eu sou LIVRE ...e como tal,sou a favor da VIDA!!!
Bjs Carroça

Anónimo disse...

eu sou a favor ! SIM
simao

atumnespereira disse...

Eu, como praticamente toda a gente, é contra o aborto. Não é contudo isso que está em questão. O que está em questão é se eu, João José Antunes pereira, tenho o direito de julgar alguém que em determinadas condições e por determinadas razões se viu obrigada a praticar uma interrupção voluntária da gravidêz. Não tenho, nem quero ter. A única coisa que posso dizer, é que se eu fosse mulher e estivesse grávida jamais praticaria uma interrupção voluntária. Ou seja, eu, seria incapáz de efectuar uma acção dessas. Contudo não me sinto abilitado a julgar as mulheres que por razões que só elas conhecem assim o decidam. Tenho só uma observação a fazer e que tém que ver com o projenitor, já que os filhos não são só filhos da mãe. Quando exista uma relação contratualizada entre progenitor e progenitora (o casamento é uma dessas relações), penso que se devia obrigar a que a decisão seja dos dois.A IVG, não pode ser só um problema das mulheres. Se estivesse em Portugal votaria sim. Contudo vou informar-me ao consulado para saber se o poderei fazer daqui.

Unknown disse...

João partilho totalmente da tua opinião. A minha defesa do sim prende-se com uma questão de liberdades pessoais que julgo ser obrigação de qualquer estado salvaguardar e não julgar.

Quanto a poderes votar no Consulado lamento informar-te que não dá! Já andei a averiguar isso para poder ir votar a Marselha, mas parece que de acordo com a legislação os referendos destinam-se só a cidadãos residentes em território nacional, salvo raras excepções em que a matéria a referendar seja de um claro interesse para a comunidade portuguesa residente no estrangeiro.

De qualquer maneira as informações que tenho podem estar incorrectas, por isso é sempre melhor averiguares.

Abraço

atumnespereira disse...

Não vou poder votar.
Tenho que ir ao consulado inscrever-me e a resposta leva seis meses....

Anónimo disse...

Nunca poderei participar num movimento que é a favor da interrupção da Gravidez,apesar de ser a favor da despenalização,pois prezo muito a liberdade de cada um.Cada pessoa tem os seus valores e há que respeitá-los.Como já tinha dito,sou a favor da vida e a minha liberdade nunca poderá começar onde acaba a dos outros.
Assim,NÃO ao ABORTO e SIM à despenalização da IVG.
Os VALORES em que acredito "falam" mais alto!A VIDA é o que de mais precioso existe,embora muito complexo...

Anónimo disse...

Sou mulher, e como mulher quero deixar aqui a minha opinião…
Muito sinceramente este assunto do referendo da IVG já me está a irritar.
Trata-se de um assunto que mexe acima de tudo com pessoas e com a vida destas.
Para mim as mulheres devem ser livres de decidir o que querem, se querem por neste mundo mais uma vida à qual não podem ajudar a definir um rumo.
Na minha opinião, quando o óvulo é fecundado há vida… e essa vida não pode nem deve ser decidida apenas por uma pessoa, porque para a gerar são necessárias duas vidas.
Estamos em pleno Sec. XXI e não se admite que as pessoas não tomem as devidas precauções em relação a uma gravidez indesejada. Imprevistos acontecem, é obvio que sim, mas no nosso país o que realmente é grave é a falta de informação e de responsabilidade, mais do que tudo responsabilidade, porque a solução não é “tirar” só porque não se quer. Porque a sociedade não sai por ai a matar quem a incomoda.
E a maioria dos “desmanchos” que se fazem é porque não da muito jeito ter o bebé, porque incomoda, mas na altura em que o estavam a fazer pensaram nisso?
Os Srs. que estão a sair à rua a gritar NÃO, se as suas lindas meninas aparecerem a casa grávidas, eles vão pegar nelas e leva-las a Espanha para abortar.
Sim, é isso que acontece!

A primeira alternativa quando se tem uma gravidez indesejada nunca poderá ser o Aborto. Quantos pais quando as filhas chegam a casa a dizer que estão grávidas dizem logo para ir a uma “mulher fazer um desmanche”? E depois até nem vão e quando nasce o bebé não vêm outra coisa senão o menino ou a menina, babam mais do que quando andavam com os filhos ao colo. Isto sim eu acho triste.
Acredito que um filho só pertence aos pais enquanto permanece no ventre da mãe. E se os dois seres que o fizeram não têm condições, acima de tudo, psicológicas e familiares para poder educar este novo Ser é preferível não o deixar vir ao mundo… no entanto acho que não deve haver mulher nenhuma no mundo que tenha feito um “desmancho” que ao deitar a cabeça na almofada não pense no que fez! Mas deve haver muitas por ai, que não dão amor aos filhos que nem sequer pensam nisso.

Estes texto pode parecer-vos confuso, mas neste momento é assim que a maioria do país se deve estar a sentir em relação a este assunto… muito confuso… isto porque os Srs. desta nação se esqueceram que estão a falar de pelo menos 3 vidas quando falam no ABORTO a única coisa que têm feito realmente é politica, e por esse motivo vamos ter “desmanchos” feitos de forma desumana em condições miseráveis enquanto as “filhinhas” vão ter clínicas e acompanhamento psicológico. Vamos apostar em educar as pessoas e tentar mostrar à Igreja que eles estão ultrapassados, ou quantos padres conhecem que assumiram que têm um filho? E se for uma freira?....

E se eu “ABORTASSE” cada pessoa que me incomoda?

Discutam o que realmente vale a pena e PÁREM DE FAZER POLITICA BAIXA E SUJA, MAIS SUJA QUE UM ANTRO DE DESMANCHOS PORTUGUÊS.

Pois é vale a pena pensar nisto….

atumnespereira disse...

Cara "uma mulher disse".
O discurso está desde o início errado porque se continua a falar de aborto e não de IVG - interrupção voluntária da gravidez. Não é um eufemismo, não é uma sigla mais para dourar a pílula. Mais uma vês está errado quando se fala se se é a favor da IVG ou se se é contra. Não é isso que está a ser perguntado. O que está a ser perguntado, é se deve ser penalizada a IVG. Como vê não é bém a mesma coisa.Se me perguntam se sou a favor do aborto, ou da IVG, eu digo que não. Se me perguntam se sou a favor da despenalização da IVG eu digo que sim. E porquê?
Porque não considero que tenha o direito a impor a minha opinião a todos e considero que é isso o viver em democracia, é isso a tolerância. Em vez de estigmatizar, penalizar, fazer sofrer, o estado devia amparar e dar condições para que estas coisas não tivessem que suceder. Como "uma mulher disse" disse ainda há um grande desconhecimento sobre essas coisas do sexo, do amor, e da reprodução. Para quando aulas de educação sexual, depois da primeira IVG em Badajós?

Ser mulher, não lhe dá mais nem menos direitos sobre estas questões. Este é um problema de nós humanos. Querer fazer dele um problema de mulheres pode fazer que este referendo tenha a mesma participação que o outro, onde muitos homens interrogados responderam que era um problema das mulheres. Não há problemas exclusivos das mulheres, como não há problemas exclusivos dos homens. Além do mais e neste caso, o embrião é fruto da união de duas células que contêm o ADN de dois seres distintos. Um progenitor e uma progenitora. Desresponsabilizar o homem ou deixar tudo nas mãos da mulher parece-me uma situação muito perigosa.