Os participantes tiveram a oportunidade de ver algumas figuras rupestres existentes naquela zona
"A organização levou os participantes por caminhos na serra para conhecerem algumas das figuras rupestres que têm sido descobertas naquela zona
NESTA aldeia que está enredada por serras e por uma ribeira que a atravessa, onde há mulheres que nela lavam a roupa e onde os rapazes mais jovens se lançam do cimo de uma árvore para o açude, já desde o passado distante que assim é, como a lembrança perdida no tempo.
Perdidas no tempo estão também as figuras rupestres que surgem cada vez em maior número por essas serras. Foi com o intuito de as divulgar, que foi organizado no passado dia dois de Julho uma caminhada de cerca de 20 quilómetros. A adesão dos participantes rondou algumas dezenas de pessoas. Muitos destes tiveram o privilégio de percorrer as serras que rodeiam Casegas num percurso que os levou ao local da Portela da Casa Branca, onde outrora os almocreves que por aqui passavam se encontravam e reuniam. Aqui se fez uma pausa para recuperar forças comendo qualquer coisa e ganhar novo ânimo para os restantes quilómetros que passariam bem perto da localidade de Erada, prosseguindo depois para Casegas, onde se preparou um almoço convívio.
Luciano Branco Duarte, é um funcionário público que para além de ter descoberto já várias figuras rupestres na região - as últimas das quais há cerca de 20 dias, e que puderam ser vistas por aqueles que participaram nesta "Caminhada Arqueológica" - também se dedica à organização destas iniciativas: caminhadas temáticas como a "Dos Mineiros" ou a "Dos Ganhões". Salienta sobretudo o convívio que estas acções proporcionam, mas relembra que faltam os apoios, sobretudo por parte da Câmara Municipal da Covilhã, "no financiamento de uma equipa de arqueólogos para se executarem os levantamentos necessários". Toda esta região tem um grande potencial arqueológico. Para o Instituto Português de Arqueologia, estas descobertas têm uma importância a nacional, não só em quantidade também na zona onde estão situadas, que é a cordilheira central Serra da Estrela, onde existia um vazio que agora começa preenchido. Cronologicamente esta arte rupestre data especialmente do período da Proto-História, do período Moderno contemporâneo. São visíveis setes (pequenas covas), antropomorfes (com figuras fálicas) e podomorfes (desenhos de pés), feitas por método de abrasão método de picotagem na rocha.
FICHA
Figuras
Perdidas no tempo estão também as figuras rupestres que surgem cada vez em maior número por essas serras.
Passeio
Foi com o intuito de as divulgar, que foi organizado no passado dia dois de Julho, uma caminhada de cerca de 20 quilómetros. A adesão dos participantes rondou algumas dezenas de pessoas."
"A organização levou os participantes por caminhos na serra para conhecerem algumas das figuras rupestres que têm sido descobertas naquela zona
NESTA aldeia que está enredada por serras e por uma ribeira que a atravessa, onde há mulheres que nela lavam a roupa e onde os rapazes mais jovens se lançam do cimo de uma árvore para o açude, já desde o passado distante que assim é, como a lembrança perdida no tempo.
Perdidas no tempo estão também as figuras rupestres que surgem cada vez em maior número por essas serras. Foi com o intuito de as divulgar, que foi organizado no passado dia dois de Julho uma caminhada de cerca de 20 quilómetros. A adesão dos participantes rondou algumas dezenas de pessoas. Muitos destes tiveram o privilégio de percorrer as serras que rodeiam Casegas num percurso que os levou ao local da Portela da Casa Branca, onde outrora os almocreves que por aqui passavam se encontravam e reuniam. Aqui se fez uma pausa para recuperar forças comendo qualquer coisa e ganhar novo ânimo para os restantes quilómetros que passariam bem perto da localidade de Erada, prosseguindo depois para Casegas, onde se preparou um almoço convívio.
Luciano Branco Duarte, é um funcionário público que para além de ter descoberto já várias figuras rupestres na região - as últimas das quais há cerca de 20 dias, e que puderam ser vistas por aqueles que participaram nesta "Caminhada Arqueológica" - também se dedica à organização destas iniciativas: caminhadas temáticas como a "Dos Mineiros" ou a "Dos Ganhões". Salienta sobretudo o convívio que estas acções proporcionam, mas relembra que faltam os apoios, sobretudo por parte da Câmara Municipal da Covilhã, "no financiamento de uma equipa de arqueólogos para se executarem os levantamentos necessários". Toda esta região tem um grande potencial arqueológico. Para o Instituto Português de Arqueologia, estas descobertas têm uma importância a nacional, não só em quantidade também na zona onde estão situadas, que é a cordilheira central Serra da Estrela, onde existia um vazio que agora começa preenchido. Cronologicamente esta arte rupestre data especialmente do período da Proto-História, do período Moderno contemporâneo. São visíveis setes (pequenas covas), antropomorfes (com figuras fálicas) e podomorfes (desenhos de pés), feitas por método de abrasão método de picotagem na rocha.
FICHA
Figuras
Perdidas no tempo estão também as figuras rupestres que surgem cada vez em maior número por essas serras.
Passeio
Foi com o intuito de as divulgar, que foi organizado no passado dia dois de Julho, uma caminhada de cerca de 20 quilómetros. A adesão dos participantes rondou algumas dezenas de pessoas."
Miguel Geraldes
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