Reforçando o que já havia sido proposto neste post, eis que surge mais uma opinião de peso relativa à requalificação do espaço da "praia fluvial":
Carta do nosso sempre inconformado (e bem), Tó Luìs ao JF.
À edilidade local pede-se que coloque esta infra-estrutura na linha da frente das suas prioridades porque o tempo urge!
CASEGAS está confrontada em todos os sectores com a necessidade de aproveitar melhor os escassos recursos de que dispõe. E não são muitos como sabem. A tarefa fundamental, fazer mais e melhor com os mesmos meios, obriga-nos a uma exigência maior no trabalho de todos os dias, com todas as forças vivas desta terra sem excepção, para combater a desertificação. Qualquer que seja o posicionamento ideológico em que nos coloquemos, dificilmente poderá escapar a esta exigência. Parafraseando localmente um político americano da década de sessenta "Não perguntem o que a vossa terra pode fazer por vocês, mas antes o que podem vocês fazer por ela". De vez em quando, buscamos nos compêndios das frases com história uma ideia inspiradora que se adeqúe ao estado de espírito do meio local em que vivemos. Isto a propósito do deficiente aproveitamento da área de lazer na ribeira de Casegas, transformando-a numa praia fluvial através de uma candidatura de projecto, integrada no 4.° Quadro comunitário de apoio de 2007 a 2013. À edilidade local pede-se que coloque esta infra-estrutura na linha da frente das suas prioridades porque o tempo urge. A sua candidatura a ser bem sucedida, constituiria um dos alicerces em que assentaria algum desenvolvimento económico, que contribuiria para rentabilizar algum pequeno comércio e turismo locais. Apelamos para que a edilidade se transforme num condomínio de todos os caseguenses descentralizando a sua gestão, exercitando a cidadania a níveis de excelência, indo ao encontro de todas as associações e forças vivas, revitalizando o Conselho Cultural para o transformar num órgão de apoio ao desenvolvimento do projecto. Sendo a edilidade local o motor político e o representante de todos os caseguenses, aquela tem a obrigação cívica de se rodear de todas as sensibilidades para trabalhar em equipa, de auscultar, de conhecer, de desenhar políticas e conceitos adaptados à nossa realidade local, sob pena de num futuro que se aproxima perdermos a nossa identidade. Se não tivermos visão estratégica, parceria e cooperação q.b. estaremos condenados à subalternização (veja-se a proposta do governo para a extinção de freguesias, a extinção da escola a curto prazo). Para vencermos num mundo globalizado temos que ser inovadores, com alguma capacidade competitiva, e a praia fluvial seria uma sustentabilidade, que se transformaria numa força mobilizadora da economia local, detentora de uma capacidade de promover o desenvolvimento comunitário, a coesão social e a identidade cívica desta aldeia desertificada.
ANTÓNIO LUÍS BRANCO ROMÃO
CASEGAS
2 comentários:
MUITO BEM ANTÓNIO LUÍS. HÁ MUITO QUE ESPERAVA PALAVRAS TUAS NO BLOG. E HÁ MUITA MAIS GENTE QUE PODE AQUI ESCREVER E COMENTAR. AS PESSOAS DE CASEGAS TÊM DE DEIXAR DE TER MEDO DE FALAR. AR RENOVADO É AQUILO QUE NÃO ME FALTA. E OS CASEGUENSES TÊM QUE ACABAR DE VEZ COM O CACIQUISMO QUE EM CASEGAS AINDA IMPERA. PRÁ PROXIMA NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ELES CONTINUEM A MANDAR NA JUNTA E NAS POUCAS COISAS QUE AINDA É POSSÍVEL MANDAR.
EM CASEGAS HÁ JUVENTUDE. E A HORA É PRA JUVENTUDE. EU SOU P TONHO, MAS O MEU NOME DO REGISTO CIVIL É JOSÉ CARLOS, OU MELHOR ZÉ CARLOS, O FILHO DO TONHO ALVES.
HEHE,o Zé Carlos com a sua tipica frontalidade. Não falha, é sempre aquele prato!
De facto o Tó Luís aínda não escreve no blog, esta transcrição é do Jornal do Fundão, mas se por acaso alguém tiver o e-mail dele e mo faça chegar, terei todo o gosto em enviar-lhe um convite para contributor, penso que seria uma mais valia para todos.
A não ser que também já te andem a picar os calo...Hein, ó Tó Luís?!
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