domingo, abril 23, 2006

Os Tós e a vianda...

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Lembra-se do mais belo espaço de Casegas? Exactamente, o jardim da Capela de Santo António. Agora está neste estado, pois…Quem não sabe do que se passa dirá que terá por ali passado uma vara de javalis…E perguntam vocês: -“Porque carga de água Almocreve?” -E perguntam muito bem, então eu passo a explicar: A família Pereira que semeou, plantou e tratou do ex-brinco da aldeia (e local preferido dos pombinhos para tirarem fotos após o matrimónio), foi proibida pelos Tonhos, Matacão e Catrapão de regar o jardim, alegando estes dois Tós, ser a conta da água demasiadamente onerosa. PIMBA! Chupa que é caroço família Pereira, andastes vós uma vida inteira a tratar o jardim, a gastar provavelmente já algumas centenas de contos de réis e a dar cabo do costolado, para verdes o vosso trabalho e dedicação ir todo “p´ró galhetas”…Embrulhai! Tomai que já almoçastes! Que tamanha injustiça e rudeza nunca vi tal demonstração de ingratidão…tal qual os suínos que não conhecem a pia onde comem a vianda ou ainda os cães que mordem ao dono. Agora está cavado que está melhor...qualquer dia já nasce erva, faz a mesma vez...tal e qual...! São estes actos indecorosos que me afrontam e ao mesmo tempo enojam! É que toda a gente paga a conta do tratamento dos resíduos sólidos (o vulgo triturar do cagalhão) sem que o mesmo exista, e ninguém bufa, regam-se as plantas na berma da ribeira com água da rede pública e o Zé Povo compõe as palas e baixa as orelhas, se for para regar o famigerado e o agora moribundo jardim já aparecem uns Tonhos quaisqueres a ditarem o abandono e a seca do Jardim…Envergonhe-se senhores, tenham respeito pelo trabalho das pessoas, pela aldeia e pela natureza! Até breve! Vou dar ali umas voltas no arrocho do Asno, anda-se a queixar que a carga anda mais pesada dum lado…Que aquilo quando se lhe vira a carga, começa-se a sacudir e é o "fujam da frente"!

9 comentários:

Anónimo disse...

Realmente é uma pena ver o que aconteceu ao nosso melhor jardim.
Sem dúvida que era dos melhores espaços que tinhamos em Casegas.
Mas o mais lamentável é ver que ninguém fez ou faz nada para impedir este tipo de acções.

Anónimo disse...

e para alem do abandono parcial o total do jardim que e uma pena deixar morrer talves por culpa de alguns tonhos e tambem por incompetencia da junta de freguesia que nunca tendra mexido um dedo para que fosse possivel fazer a rega deste jardim sem que fosse necessario um contador de agua e falando de aguas quando e que mandam limpar as fontes que estão uma vergonha e desenganam o povo com a agua da fonte de cima ou será que vamos ficar com a placa "agua impropia" para o resto das nossas vidas

Anónimo disse...

Que nojo...semearam batatas para a vianda?

Anónimo disse...

Muita parra pouca uva... Já que os incomoda assim tanto porque não mexem o rabo e fazem alguma coisa de jeito.

Mandar bitaites de fora é fácil

Anónimo disse...

Jardim de Santo António, Jardim da Igreja, Recinto do Anjo da Guarda, Recinto de São Sebastião, Jardim da Casa do Povo, Recinto das Escolas, Fontanários Públicos, Portal do Meio, são afinal o espelho de quem dirige as Instituições/Associações da Freguesia.
Quem somos hoje? Que importância temos?
Paisagem deserta com alguns dromedários aqui e ali a ditarem a Lei no deserto ( humano e paisagístico) em que nos estamos a tornar. Aves agoirentas a infestarem a capoeira e galináceos da Índia (cuidado com a gripe) que se esganiçam e pavoneiam. Assistência Médica a precisar terapia de choque , Escolas na eminência de encerrarem ( a Escola num meio rural assume-se como um elo fundamental da vida quotidiana ) . Vias de comunicação degradadas e sem solução de futuro à vista. Festa do Anjo da Guarda em declínio . Património abandonado aos bichos. PERID ( Programa de Recuperação Imóveis Degrados) da Câmara/Junta Freguesia para amigos e apoiantes serviu para quê ? . Um joguito de Futebol residentes/emigrantes . Umas lontras como atracção turística ( parece que no ano transacto decidiram ir mergulhar para outras paragens) . Uns patos que agora decidiram ir chocar para lugares mais calmos, se não foram já transformados em “arroz de pato” pois há quem mande chumbo para cima de tudo o que mexe . Romaria para a ponte em dias de cheia ( já não passam as abóboras e os canões pois agora só se produzem amoras silvestres).
Será que basta enchermos a barriga de feijões com couves a quem nos visita? É que até as couves e os feijões na maioria das vezes já são produzidos nas quintas do Fundão, assim como as carnes e enchidos que vêm de um qualquer Inter Marché, Feira Nova ou Modelo/Continente.
Alguém sabe quem somos, donde vimos e para onde vamos?

Asno disse...

Parra de uva, pareces-me estar fora de contexto, pelo que percebi, a questão neste caso não é o fazer, mas sim o não deixarem fazer. Apesar de me manter por fora na maioria dos comentários aos posts, de forma a ser o mais imparcial possivel, não posso deixar de mostrar o meu repudio por esta barbárie. Se há coisa para mim intolerável, é desprezar o esforço das pessoas, e aínda mais de quem se trata, lembro-me daquela gente a tratar daquele jardim desde há cerca de 20 anos. Por isso penso que a solução do problema não passa por "mexer" o rabo, mas sim solicitar á junta que faculte água grátis para que se volte a tratar aquele espaço. O dinheiro da freguesia é bem mais mal gasto em obras que a gente bem conhece. Logo, discordo completamente com o teu comentário.

Anónimo disse...

gervásio parra de uva pelos vistos parece que algo te imcomoda porque já muito boa gente deu a cara e disse o que tinha a dizer so que infelizmente com raminhos & companhia nem da para conversar assim que se alguma coisa te incomoda tanto não engulas tanto sapo e deita para fora o que te esta a perturbar porque não e o ze povinho que vai fazer o que de direito pertence ser feito pela autoridade maxima que neste caso se trata da junta de freguesia .

Anónimo disse...

“A descolonização significou o regresso à barbárie e à miséria para os povos africanos. Vivem actualmente num regime feudal, não tendo atingido ainda o grau de desenvolvimento necessário para a implantação da democracia.” – Dra. Kity in “Deus, Pátria, Império, Trabalho e Família”, revista “Espírito”, nº 34, 2006

www.riapa.pt.to

Anónimo disse...

anonimo o 25 abril ja foi ha 32 anos a descolonização tem quase outros tantos isto falando das ultimas por isso se não sabes o que dizer mantente no teu canto sossegado ou vai a saite de poesia