Nem era 25 de Abril...!
evolução!Mais uma vez, como não poderia deixar de ser, a Casa do Povo de Casegas irá fazer a feijoada comemorativa do 25 de Abri, penso que as inscrições estão também abertas ás terras vizinhas.O preço é de 6 aérios para os sócios e 8 aérios para os não sócios.Bom apetite e boas lutas!
12 comentários:
VIVA O 25 DE ABRIL
VIVA A REVOLUÇÃO
VAMOS MANTER A ESPERANÇA E O SONHO DOS MILITARES DE ABRIL
CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA
UMA SOCIEDADE SOCIALISTA (atenção isto não tem nada a ver com o ps que, segundo eles dizem, são sociais democratas (?)
Apesar do cepticismo, pensamos que nem tudo está ainda perdido. Como diz Baptista Bastos, In Jornal do Fundão de 14 de Janeiro, " ainda resta uma esperança: nós", ou como afirma Holderlin: "Onde nasce o perigo nasce também aquilo que se salva". Saibamos encontrar as manhãs claras da vida, Abril ainda é de Esperança.Valeu a pena !... Abril ainda vale um poema !...
Afinal,
Que fizemos da esperança?
Será paixão sem lembrança?
Os cravos vermelhos de Abril,
Foram enfeite na ponta de fuzil?
Afinal,
Aonde está do Zeca a canção?
Perante as teologias do cifrão,
Não foi a promessa desmentida?
Onde as manhãs claras da vida?
Afinal
Aonde está a grandeza de Portugal?
Jaz morta no oceano profundo, Na rota que Gama abriu ao mundo?
Há séculos nascido de lança viril,
Levanta-te, caminha e luta Portugal
A liberdade e a esperança são de Abril ! ...
o poema é bonito, o que está a destoar é o "anónimo"...
apartamento algarve, anda! Vais pela minha vez que eu não posso...Dizem que anda por Casegas a judiciária dos burros e a pantera cor-de-rosa atrás de mim...Tive de fugir para Espanha!
Não vou poder mesmo, tirem vocês e enviem para o asno@sapo.pt
ABRIL, tempo de esperança .
SINFONIA RÚSTICA EM CASEGAS
Tudo começou como geralmente começa: ela, airosa rapariga, dada ao trabalho, limpa de famas e de costumes. Ele, igualmente trabalhador, com bom conceito na Aldeia. Viam-se, e era um céu aberto, a música suave e branda que vai de coração a coração. Durou meses este doce e ledo encantamento. Era o prelúdio de uma sinfonia a que a voz dos sinos daria os acordes finais. Na vida quieta da Aldeia um caso igual a tantos outros. Para eles, dias em que cada minuto valia anos, e seria recordado até à morte.
De repente, porém, as flautas pastoris, a suave melodia dos violinos cederam ao clamor das fanfarras. Todos os Jornais, não só os das comarcas vizinhas mas os maiores, da Capital, deram miúdo relato: ela, agravada na sua dignidade, esquecia os sons maviosos e entrava decididamente na preferência dos metais, neste caso um podão pouco musical que abriu a cabeça ao ex-futuro-consorte, neste andamento sem sorte alguma. Porque a decisão de Maria da Conceição foi para a boa e honrada gente de Casegas um acto de nobreza, a pedir bis. Ora o rapaz, Viriato, também Caseguense, viu-se duplamente a atraiçoar o nome: nem a coragem heróica do pastor ancestral, nem a brancura das atitudes sem mácula. E sentiu amargamente os compassos de um drama que parecia sem remédio. Mas aos ouvidos dela ressoavam igualmente os sons tristes da tempestade e da crua separação. Foi em Julho, alegre e quente, mas no seu peito só havia gelo e tristeza.
Alguém, avisado e bom conselheiro, conseguiu fazer esquecer os trágicos sucessos. Reunidos e contentes, juntaram às promessas de outro tempo a certeza da palavra que se diz aos pés do altar. Cantaram os sinos. Recomeçou a sinfonia interrompida, graças ao providencial emprego de um instrumento que nunca ninguém julgara de tão grande valor musical.
O par vive agora feliz. Que o seja por muitos anos e que os inefáveis acordes do prelúdio nunca se apaguem dos seus ouvidos.
Que Abril e o amor nunca se apaguem dos nossos corações.
Estão de Parabéns todos os que conceberem este BLOG. A NOSSA TERRA, neste tempo e nesta hora justifica uma página deste calibre. Mas atenção é necessário que todos os que colaboram no blog não descambem os seus comentários para a grosseria. Acho que se deve mater algum nível. O debate de ideias não se coaduna com o que consideramos de grosseria ou provocação.
Efectivamente o poema aqui posto
tem um rosto,e não valerá apena escoder, porque já conhecem as minhas ideias: Zé Carlos Alves. Mas também podem visitar o meu Blog em www.reginot.blogs.sapo.pt.
pacheco alves
Olha...por falar em José Carlos...este também os tem no sítio, darias um bom contributor...Envia aí o teu e-mail para o asno@sapo.pt
De facto algumas personagens que por aqui vagueiam, por vezes publicam alguns comentários menos próprios. Os de provocação directa, são apagados por mim quando os intercepto a tempo, os que não referem nomes reais ou ofensas directas a pessoas, tenho que os deixar publicados, afinal estamos em véspera 25 de Abril("abril de 74", "revolução", "liberdade de espressão"...lembram-se?) , e a liberdade de expressão ainda não foi privatizada, se bem que ainda persiste por aí uma espécie de censura modernizada cujos protagonistas são, esses sim os caluniadores, que acabam por deturpar a mensagem de posts deste blog, colocando os comentários “grossos” nas minhas cangalhas! Mas eu aguento...Aconselho esses caluniadores e conformistas que andam pelos cafés na coscuvilhice, a tirarem as palas e a apertarem melhor a cilha antes que se lhes vire a carga e depois o asno cá estará…
Saudações asininas!
Ui... já cá faltava a habitual feijoada!!! Parece-me, no entanto, que é apenas mais uma faceta do vamos fazer calendário e calar o zé povinho...
Se querem festejar o 25 do A promovam iniciativas de qualidade... retrospectivas culturais, por exemplo.
Mas têm razão: é mais fácil fazer uma almoçarada... Cai melhor...
Estou de acordo com o Calhondra, aínda falam dos outros, que dão sardinhas em vésperas de eleições..."Bloquearam" a lista dos jovens com um "isto não é para qualquer um", mas aposto que agora já os chamam para lavar os tachos e trnasportar as mesas!Que vergonha!
Caríssimos claro que o 25 de Abril é importante, tal como a celebração das suas conquistas.
Contudo o meu repto é que não se fique demasiado preso ao passado, saudosistas do que foi o 25 do A, mas que já não é... A verdade é que as exigências do mundo actual são outras e temos necessariamente que adaptar-nos a outras formas de estar.
Porque não é o "25 de Abril sempre"... Diga-se antes "Liberdade sempre"!!!
olha agora...este deu-lhe pá semântica...
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