terça-feira, outubro 07, 2008

Será este o principio do fim do Capitalismo?

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De facto o sistema deixou de olhar o ser humano como pessoa e passou ser um mero indicador de Lucro. Os trabalhadores são vistos como mercadorias e são medidos com indicies de produtividade, estatísticas, gráficos para se perceber como podem sempre produzir mais por menos isto é gerar mais lucro.
O Social rendeu-se por definitivo ao Económico.

Então e as emoções?
Os sentimentos?
O ser Humano?

A família?
A criatividade?
A entre ajuda?
A repartição dos bens?

Cuidado com o Abismo…!
Está nas nossas mãos a recriar um sistema que cuide dos seres humanos e do Planeta, senão não valerá a pena termos filhos!!!


"O Caminho Faz-se caminhando"
António Machado

2 comentários:

Anónimo disse...

Ja é tarde demais

Anónimo disse...

Insistem os Executivos das nações e os grandes media ocidentais em chamar-lhe crise financeira. Só não dizem que é uma crise engendrada, desencadeada e provocada pelo Grande Capital, para dar cabo do pequeno e médio Capital. Mas é disso que se trata. Uma crise sem precedentes, engendrada, desencadeada e provocada pelo Grande Capital. Vejam como os Executivos das nações andam numa roda viva e concertada a mentir aos respectivos povos, enquanto injectam somas astronómicas de mais Capital nas grandes empresas financeiras. O Grande Capital é devorador. Cruel. Sádico. Mentiroso. Assassino. Onde entrar, seca tudo em volta. E deixaram-no à rédea solta, no ingénuo e estúpido pressuposto de que ele teria modos. E tem, mas apenas os que lhe são próprios, que se resumem, em palavras de Jesus, o do Evangelho de João, a roubar, matar e destruir. Cientificamente. Agora, os Executivos das nações já nem conseguem domá-lo, ter mão nele. É ele quem tem mão neles. E obriga-os a despejar milhares e milhares de milhões de euros no seu cofre. Porque ele é a Besta mais devoradora que há. Seca tudo em redor. Enquanto houver o que explorar, o que sugar, ele explora, suga. O Planeta, a sua fauna e a sua flora. Os seus rios e os seus oceanos. O seu subsolo. Tudo ele devora. E já anda a expandir-se e a investigar no espaço e a apoderar-se dele. Se o deixarem, irá explorar até as estrelas. Só precisa de aperfeiçoar mais e mais a sua já sofisticadíssima tecnologia. Ter mais e mais eficientes robots ao seu incondicional serviço. Aos seres humanos e aos povos, suga-os também, até para lá do osso. E depois abandona-os como se faz à sucata. Só não os abandonará, a partir do dia em que descobrir que ainda pode tirar altos dividendos com eles, já na condição do que ele considera mera sucata humana. E já descobriu. Por isso é que hoje, o Grande Capital já começa a dar-se ares de preocupar-se com os velhos, com os doentes incuráveis, e até de cuidar deles. Dá-se ares. Em boa verdade, está a espremê-los e a sugá-los. Nem que seja em lares e residenciais de luxo. "Despoja-te, logo à entrada no lar ou na residencial onde eu te recolho, de tudo o que tens de teu ou que roubaste enquanto pudeste, ou que herdaste do que os teus antepassados roubaram, e eu, aqui, cuidarei de ti, em lugar dos teus filhos, das tuas filhas, que, entretanto, estão horas sem fim a trabalhar estupidamente para mim, ou a divertir-se nos locais que eu criei e exploro para esse fim". Já está a ser o negócio da China, desde que o Grande Capital e os seus Executivos das nações descobriram que poderiam enriquecer com os velhos, sob a aparência de cuidar deles. Em vez de os matar, de recorrerem à eutanásia, prolongam-lhes obscenamente a vida com recurso a tecnologias altamente sofisticadas e dispendiosas, só para daí obterem lucros sobre lucros. E nem sequer depois de vir o funcionário clínico de serviço declarar o óbito deste e daquele velho, o Grande Capital desiste de sugar-lhe o cadáver, e sugar os seus próprios familiares, com todo o tipo de propostas obscenas de funeral, de jazigos de família ou de mausoléus de requinte. Um luxo de muitos milhares, em cada caso. E tudo para tornar a besta do Capital cada vez mais poderosa, cada vez mais besta. Esta é, por isso, a hora da Besta. A hora do Grande Capital. Andamos tão cegos e tão encandeados, que não vemos o que está aí bem à vista de toda a gente. O Grande Capital, hoje cada vez mais cientificamente organizado, percebeu que esta era a hora certa, a hora mundial certa para atacar, para dar o golpe. Ainda não é o golpe final. Mas está lá próximo. Para poder tornar-se ainda mais poderoso, o Grande Capital precisa(va) de se concentrar em muito menos mãos. Muitos "padrinhos" espalhados por todo o mundo obriga a muitas negociações e a redobradas cautelas, a duelos arriscados. Chegará o momento em que haverá um só "padrinho" no Mundo. Esse será o golpe final, cada vez mais próximo, depois deste que está estes dias em curso diante dos nossos olhos, sem que nós enxerguemos nada de nada. O Grande Capital, tal como DeusVivo, de quem é o inimigo número um, é visceralmente monoteísta. E exige aos seus fidelidade por toda a vida. Não admite outro Deus fora dele. Aos que o não reconhecerem ou traírem, mata-os na hora. Ou, o que é ainda mais sádico, ostraciza-os e ridiculariza-os por toda a vida. E apaga todos os seus vestígios, todos os seus rastos. No presente e no futuro. Aliás, o que ele mais ambiciona é chegar a criar seres à sua imagem e semelhança, totalmente desprovidos de memória. E de afecto(s). Robots. Humanóides, que O sirvam incondicionalmente a qualquer hora do dia e da noite, lá onde for preciso e pelo tempo que for preciso. Humanóides sem qualquer capacidade de reivindicar ou de dissentir. Para conseguir isso, o Grande Capital trabalha sem descanso. Ininterruptamente. E conta com a colaboração dos melhores cérebros do mundo. Foram esses cérebros que engendraram esta crise sem precedentes e a provocaram no momento mais oportuno. Nada foi, é casual. Tudo foi, é programado ao milímetro. Que o Grande Capital nunca dá ponto sem nó. O que faz, faz sem falhas. Enquanto os povos do mundo passam o tempo a ver novelas em série, futebol de milhões em série e visitas turístico-religiosas em série a santuários famosos, em Jerusalém, em Roma, em Fátima, em Lourdes ou em Meca, o Grande Capital que está por trás de tudo e recolhe milhões e milhões com toda essa Alienação generalizada, ainda trabalha sem descanso para se tornar no único Senhor / Dominador do mundo. Esta crise é um grande passo em frente nessa direcção. Vejam que ela não resulta de lutas populares, de insurreições dos milhões e milhões de Desempregados, de levantamentos dos Imigrantes (ainda nem sequer estão organizados), nem dos Povos da fome, hoje, a esmagadora maioria da Humanidade. A Alienação é tão generalizada e tão cientificamente estimulada e alimentada, que as nossas sociedades mais parecem cemitérios. O Grande Capital, primeiro, anestesiou os Povos. E, agora, enquanto eles dormem e estão sob o efeito da anestesia, ele aparece a executar o seu grande golpe. No coração financeiro. Disse aos Executivos das nações: "Ou vós nos dais tudo o que tendes, ou eu rebento convosco e com os vossos privilégios. Prescindo de vós e fico sozinho a dominar o Mundo". E eles fazem o que estamos a ver. Como garotos assustados pelo Monstro. Em lugar de resistirem ao Grande Capital, armados exclusivamente de práticas políticas maiêuticas, eis que lhe obedecem cegamente. Ficam-lhe ainda mais no papo. Serão, daqui em diante, ainda mais Executivos dele. Por isso digo daqui ao Mundo: ou os Povos acordam duma vez por todas, saem da alienação generalizada, levantam-se todos à uma e, juntos, decapitam o Grande Capital, ou provavelmente, nunca mais o poderão fazer. Serão para sempre Povos subjugados, dominados, sem voz nem vez. E até sem voto. Ficarão apenas aqui e ali pequenos focos de resistência e de subversão / conspiração. Sinais. Como o farol em terra para os barcos no alto mar. E será esse "pequeno resto" a semente do Futuro outro, ainda em vias de vir a ter condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. Podem ter de passar milhares ou milhões de anos nesta Noite. Nada que já não tenha sucedido, para que a Vida chegasse ao ponto em que hoje está. Como se percebe bem à luz deste nosso Hoje, a vida ainda é muito, para não dizer, sobretudo, Demência, Inteligência demente-demente. Há-de ser Inteligência sapiente-sapiente. Já o foi e é para sempre em Jesus, o de Nazaré. Por isso o mataram e daquela forma, para que nem memória dele ficasse. Ficou, mas sob a forma de "pequeno resto", de "fermento". O Grande Capital risse dele, mas continua nervoso, porque ainda não conseguiu apagar de vez a sua Memória, constantemente actualizada na de todas as vítimas da História, os milhares de milhões de vítimas que ele próprio produz. Tem gasto fortunas e recorrido a inúmeros meios para tentar apagar essa Memória que ele sabe bem que é politicamente subversiva e perigosa, altamente subversiva e perigosa. E não se pode dizer que não tenha tido grandes êxitos, nestes últimos anos. Até conseguiu, por exemplo, que a maioria dos ateus, elas e eles, se ria de Jesus, o Crucificado, e da sua Memória. Tem-se por maioria muito ilustrada, mas é tão cega que nem vê que esta a fazer o jogo do Grande Capital. Não contem comigo, obviamente, nesse peditório. Permanecerei firme nesta trincheira, a da mesma Fé de Jesus. Nem que fique sozinho. Sei por um saber de experiência feito todos os dias que a Fé de Jesus, intrinsecamente política, não religiosa, vivida em práticas políticas maiêuticas, é que nos faz progressiva e plenamente humanos, resistentes ao Grande Capital e às suas investidas. Assumo-me como ateu, mas apenas do Grande Capital. E ateu militante, activo. Porque me experimento possuído e animado da mesma Fé de Jesus. Em mim, mais íntimo a mim do que eu próprio, trabalha ininterruptamente DeusVivo, o de Jesus, Deus-Abbá, que tem no Grande Capital, hoje cada vez mais concentrado, o seu único rival. O duelo entre ambos e respectivos fiéis é inevitável. Há momentos da História em que é cruento. Outros em que é incruento. O ostracismo e o ridículo são, hoje, formas mais eficazes de matar, do que a morte cruenta, por exemplo, um tiro na nuca ou no coração. Porque o mártir causa levantamentos na hora. O ostracismo e o ridículo apenas causam mais ostracismo e mais ridículo. Duma maneira ou de outra, cruenta ou incruenta, o duelo aí está e é sempre fecundo. Tem a força do Sinal, nunca do Poder nem da Vitória. E porque é Sinal, anda carregado de Futuro. Como o Grão de Trigo. É por aqui que procuro ser-andar. Ou Macieira da Lixa, aonde regressei, não fosse, desde a década de setenta do século XX, Lugar Teológico de DeusVivo, o de Jesus, que gosta de práticas políticas maiêuticas, não de religião nem de cultos nos templos. O Grande Capital sabe disso, assim como a Grande Religião ou Grande Igreja, e, juntos com os Executivos das nações, tudo fazem para apagar essa Memória e esse Sinal. Perderão o duelo. Porque quanto mais o Grande Capital roubar, matar e destruir, de forma cruenta ou incruenta, mais apressa o seu próprio fim. Porque o Amanhã plenamente Humano é de DeusVivo, o Abbá, que se nos revelou em Jesus, o de Nazaré, como criador de filhas e de filhos plena e integralmente humanos. Do Grande Capital, só há a esperar Humanóides sem Memória e sem afecto(s). Escolher entre um e outro é preciso, porque ninguém pode servir a dois senhores contraditórios entre si. Ninguém pode servir o Grande Capital e DeusVivo, nosso Abbá. Na peugada de Jesus e por força do seu Espírito ou Sopro, é com o DeusVivo que vou, melhor, que me deixo ir, porque em boa verdade é Ele quem me leva ao colo e me faz.