A descriminação salarial a que continuam sujeitas as mulheres em Portugal,pelo facto de serem mulheres, é uma fonte acrescida da exploração e de sobre
lucros para as entidades patronais. Neste estudo, utilizando apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas divulgados pelo próprio governo
(Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) estimo que os lucros das entidades patronais resultantes só da discriminação a que contiuam a
sujeitar as trabalhadoras, pelo facto de serem mulheres, deverão atingir em 2008 cerca de 6.068 milhões de euros.
Chamo a atenção para o caso paradigmático do sector corticeiro, onde domina o grupo Amorim do homem mais rico de Portugal (fortuna de 3.106 milhões de
euros), onde 5.000 mulheres, pelo facto de serem mulheres, são enquadradas no grupo XVI da tabela salarial e ganham apenas 544,5 euros e os homens a
fazerem o mesmo são enquandrados no grupo XIV e ganham 642,16 euros. Repito, e isto apesar de fazerem o mesmo (elas são laminadoras, e eles
laminadores).
Esta diferença no salário das mulheres de menos 97,66 euros/mês dá aos patrões do sector corticeiro um lucro extra de 6,8 milhões de euros ao ano
resultante da discriminação a que continuam a sujeitar as mulheres.
Face à denuncia e à pressão dos sindicatos os patrões do sector corticeiro reconheceram a discriminação que praticam mas exigem uma prazo
de 8 anos para a eliminar pois só aceitam que o salário das mulheres seja aumentado 12,5 euros/ano para igualizar os salários das mulheres e dos
homens.
E isto apesar da situação existente e da proposta dos patrões violar o artº 28 do Código do Trabalho e o artº 59 da Cosntituição da República.
Apesar desta situação ser conhecida pelo governo, pois a proposta foi entregue no Ministério do Trabalho, este nada faz para acabar imediatamente
como essa discriminação flagrante como exige a lei e a Constituição da República.
Espero que este este estudo possa ser útil.
lucros para as entidades patronais. Neste estudo, utilizando apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas divulgados pelo próprio governo
(Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) estimo que os lucros das entidades patronais resultantes só da discriminação a que contiuam a
sujeitar as trabalhadoras, pelo facto de serem mulheres, deverão atingir em 2008 cerca de 6.068 milhões de euros.
Chamo a atenção para o caso paradigmático do sector corticeiro, onde domina o grupo Amorim do homem mais rico de Portugal (fortuna de 3.106 milhões de
euros), onde 5.000 mulheres, pelo facto de serem mulheres, são enquadradas no grupo XVI da tabela salarial e ganham apenas 544,5 euros e os homens a
fazerem o mesmo são enquandrados no grupo XIV e ganham 642,16 euros. Repito, e isto apesar de fazerem o mesmo (elas são laminadoras, e eles
laminadores).
Esta diferença no salário das mulheres de menos 97,66 euros/mês dá aos patrões do sector corticeiro um lucro extra de 6,8 milhões de euros ao ano
resultante da discriminação a que continuam a sujeitar as mulheres.
Face à denuncia e à pressão dos sindicatos os patrões do sector corticeiro reconheceram a discriminação que praticam mas exigem uma prazo
de 8 anos para a eliminar pois só aceitam que o salário das mulheres seja aumentado 12,5 euros/ano para igualizar os salários das mulheres e dos
homens.
E isto apesar da situação existente e da proposta dos patrões violar o artº 28 do Código do Trabalho e o artº 59 da Cosntituição da República.
Apesar desta situação ser conhecida pelo governo, pois a proposta foi entregue no Ministério do Trabalho, este nada faz para acabar imediatamente
como essa discriminação flagrante como exige a lei e a Constituição da República.
Espero que este este estudo possa ser útil.
Eugénio Rosa - Economista
Ver estudo aqui
1 comentário:
Esse realmente é um caso gritante, mas como esse, infelizemente, neste país existêm muitas situações idênticas de descriminação para com as mulheres, a efectuarem os mesmos trabalhos (lado a lado) e no fim do mês o salário é diferente, após o 25 Abril, criticava-se no Alentejo, que as jornas dos homens eram mais altas que as das mulheres, afim já passaram tantos anos, e tudo, ao que parece continua na mesma...
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