quinta-feira, dezembro 13, 2007

O que é isto do "Tratado de Lisboa"?

O Tratado de Lisboa substituirá a fracassada Constituição Europeia, que foi rejeitada em referendos na França e na Holanda, em 2005.

Curiosamente, fiz pesquisa na web para saber algo acerca desta grande salganhada, e constatei que existe muita informação acerca de tratados de Lisboa, com centenas de anos, com o mesmo nome (que falta de originalidade!) e que acerca do actual, a informação é muito vaga e convenientemente ou não..., extremamente complexa e em linguagem desadequada, como sempre, para o cidadão comum português, no seguimento da doutrina do gajo do cadeirão (Salazar).
Deste modo, também gostava de saber o que a comunidade caseguense acha deste tratado:
Se acham que devem ser consultados e/ou informados?
Sabe de que se trata?
Acha que matérias de tão elevada importância, como são as constituições deverão ser referendadas?
Estará a democracia em crise para que não destoe do país?
Partilha da opinião de Pacheco Pereira no ultimo programa Prós e Contras em que diz: "Mal dos europeus, dos portugueses e da democracia, quando só tiverem direito a dizer SIM e não puderem dizer NÃO"?

Para apurar opiniões, já que quem de direito não o faz, fá-lo-á o “Casegas Vai Nua” através de um quadro de votação que será publicado na sidebar (barra lateral).

Cumprimentos asininos a todos

8 comentários:

Anónimo disse...

O debate de ideias e de opiniões é sempre uma iniciativa louvável. Não se pode é viciar o jogo com perguntas e comentários tendenciosos à partida. ~

É isento de dúvidas que o Tratado de Roma, na versão de Nice, se encontra manifestamente ultrapassado pelas as exigências de uma Europa a 27. Impunha-se, por isso, uma revisão urgente ao texto do Tratado. Graças, à determinação da Alemanha, da França e de Portugal - e do bom senso dos restantes países, diga-se - essa revisão foi possivel no decorrer da Presidência Portuguesa.

Quanto à questão da ratificação do Tratado surgem vários problemas de complexa solução. A mais fácil passa por defender a realização de uma consulta popular, mas a verdade é que ninguem de boa fé acredita que seja possivel realizar, em Portugal, um debate efectivo sobre questões de índole juseuropeia, que permitisse uma tomada de posição esclarecida por parte de cada um dos cidadãos. Defendo, por isso, a ratificação parlamentar.

Um natural de Casegas interessado por estas questões.

Anónimo disse...

A figura do referendo, embora seja "boazinha", não me merece o mínimo respeito quando usada para tudo. Devia estar reservada para assuntos da mais grave e maior importância. São sempre minorias que fazem avançar o mundo. se fossem referendadas coisas que até consideramos normais, como: a abolição da pena de morte, o racismo e suas manifestações, assuntos relacionados con a droga e o combate aos seus malefícios, a simples existência de museus ou de teatros nacionais, de orquestras ou do teatro de ópera, algumas das manifestações da creatividade e sabedoria humana, seriam pura e simplesmente eliminadas da face do país, já que a maioria dos cidadãos não lhes vê qualquer valia. A maioria das pessoas não gosta de ópera, a maioria das pessoas não gosta de ranchos. Referendar tudo era tornarmo-nos reféns do maior conservadorismo. Ainda estariamos a queimar judeus nas praças públicas se, no seu devido tempo, não tivesse havido alguém, uma pequena minoria, que conseguiu mudar opiniões, que conseguiu acabar com tradições.
Os referendos devem servir, só para as sítuações que ultrapassam o poder que os cidadãos eleitores depositaram nos seus representantes. Exemplos: Devemos existir enquanto estado? Que tipo de organização deve ter o estado(escolha do modelo organizativo - República, monarquia, ditadura, democracia, etc.)
Se um partido político, coloca no seu programa que, se for governo, fará com que o país passe a pertencer a determinada ou determinadas organizações internacionais, parece-me um disparate que depois de ser governo se queira que pergunte se o "povo" quer que o país pertença a essas organizações.
O povo elege os seus representantes exactamente para o representarem. não para estarem a fazer que representam. Elegem maus representantes? possivelmente maus eleitores elegem maus representantes. Mas a democracia, apesar de tudo, ainda é o menos mau dos sistemas políticos

Anónimo disse...

só ninguém explica é porque é que ninguém sabe de nada e ninguém explica nada a ninguém, e isso cheira-me a esturro.
mais duas pergunta então eu lanço:
Será que estou a ser tendenciosos so querer ser esclarecido?
Será que não tenho esse direito e devo comer e calar?

Anónimo disse...

o comunistas d'um filha da puta k tendes vos a ver com haver tratado ou nao haver....... pre k kreis referendo....... nao foi o povo k nomeou os actuais representantes.... se foram nomeados pelo povo eles decidem por nos.....
se fossens mas e todos cavar batatas e k tinham juizo......

Asno disse...

Estão a ver no que dá manter o povo ignorante...
Um bom exemplo é o comentário anterior, nascem ordinários que dizem alarvidades buçais como estas, do tempo em que os comunistas comiam criançinhas ao pequeno almoço e fascistas eram os bons da fita(e não sei se não continuam a ser...).
Uma grande mocada precisavas tu nessa tola oca! Enfim...
Ah,"tas ka moca", a sementeira das batatas é em janeiro/fevereiro e arrancam-se em junho/julho.
Boas cavadelas!

Caesar Place disse...

Um Feliz Natal, e muitos sapatinhos com prendas,que uma delas seja mais um ano deste muito digno e bem conseguido, elaborado, excelente e representativo Blog de uma Aldeia que muito aprecio.

Um Feliz Natal para todos vós, em Casegas, conto de aí passar estes dias festivos.

Ceolino

Anónimo disse...

e se fosse asnar po cu da tua a mae o comuna dum filha da puta.....

Asno disse...

Feliz natal Ceolino em nome do blog!

"tas ca moca", aínda me ha-de explicar, que raio tem a profissão da sua mãezinha ou dos comunas a ver com politicas europeias...
Confuso?
Dá para reparar pelo menos, que tem vocabulário um pouco limitado. Muito mau...