segunda-feira, julho 07, 2008

A tradição ainda é o que era no que toca a vasos nos santos populares

Haverá quem se espante, mas em Casegas a malta nova não falha um ano a "roubar " vasos durante a noite de Santos populares para decorar a rua principal, esta é uma tradição cuja idade se perde nos tempos...
Há quem diga que é no S.Pedro, há quem diga que é no S.João, mas curiosamente são as pessoas que não querem que seja em dia algum, que o dizem, talvez para despistarem os putos! Hehe!



Afinal sempre consegui fotos dos vasos, é que como andava na distribuição do Burlhão e já andava o Luís a apanhá-los de manhã cedo, quando acabei já só havia na vinha.
Chegaram tarde mas chegaram.
O ano mais caricato de que me lembro foi um ano em que se roubaram juntamente com os vasos, os lençóis da Sra Helena, que morava de trás da Igreja(estes ficaram em cima daquelas duas árvores da entrada da igreja pareciam dois fantasmas. Agora até lá faziam falta para as tapar, pois classificá-las de horríveis é um elogio! Destruíram-nas por completo), dois bidons duma obra que o Pnório trazia no Cramoço e a Bike do Pardal (ainda não era nenhuma destas)!
Vejam lá que já na altura a bicicleta do pardal se atravessava no meu caminho! Há uns 15 ou 20 anos...
Já não me recordo se foi no mesmo ano em que tentámos levar os vasos enormes de cimento da Carvalha, episódio frustrante para nós, pois apareceu a Ti Maria José Carvalha a ameaçar com a GNR. A sorte é que ia um primo a pegar, o nosso Atunespereira que também era um salta-a-strada dos bons e acabámos por nos safar à pala dele, o outro que também ia a pegar acho que era o "Antonho Pedro", o Pedro Saraiva que também era dos frescos. Eu ainda não podia com os grandes hehe!

2 comentários:

Asno disse...

Que têm as árvores da igreja?
Haja quem envie fotos das árvores da igreja.
Já estou a ver mais um must da jardinagem caseguense

Anónimo disse...

... é bem ...

nã deixem morrer a tradição...

... ainda sou do tempo, que até ao Sobral ía-mos buscar vasos,

...certa vez,
(inspirado pelas cargas etílicas do ginjas),... não sosseguei enquanto não trouxe o maior vaso que lá encontrei...

... acabou por repousar no cruzamento, em forma de rotunda,... parece que ainda tou a ver o marrêco a contorná-lo com a sua mótocultivadora com um ar atónito-perplexivo... por ver tal inovação no centro da aldeia... (tomára a junta ter tal poder criativo) he he he ...

ass: Zé Tó Quím Bítor