sábado, abril 14, 2007

Jornalismo made in Portugal

Nos dias que correm, a imprensa nacional, fazendo jus ao seu rótulo de medíocre, conseguiu fazer de Portugal um país de beatas coscuvilhando a vida alheia. Acontece porém que as beatas são os próprios jornalistas e o povo coitado lá tem que parar para assistir à sua conversa.

Não nego ser possível existirem no passado curricular de José Sócrates algumas confusões e trapalhadas. Mas mais ou menos dúbio, esse é um problema do foro particular do Primeiro-ministro, não uma questão de imperativo nacional. É certo que esta celeuma poderá minar a credibilidade pessoal de Sócrates, mas quem tem um passado isento de falhas? Se Sócrates é Primeiro-ministro é-o pelo seu trabalho político, não pela sua prestação enquanto engenheiro.

Mas este não é um post para defender Sócrates. Este é um post que pretende apontar os podres e a mediocridade d'algum jornalismo português. Com ou sem pressões uma coisa parece-me clara: alguém quer fragilizar a posição de Sócrates e com isso trazer instabilidade ao país. Será porque a instabilidade venderá mais jornais? Ou será que outros há que ganharão com essa instabilidade? E diga-se que também não é menos verdade que existem problemas bem mais prementes no país, mas alguém insiste em camuflar a verdade e entreter-nos com corriqueirices.

E os responsáveis por tudo isto? Os media! Fabricadores de notícias e opiniões. Influenciáveis. Corruptíveis. Sensacionalistas. Parciais.

E não haja dúvida que, diga o que disser José Manuel Fernandes, nesta salgalhada toda o Público está a ter um papel preponderante. Basta visitar a página on-line do Público para verificar isso mesmo (na últimas semanas não houve um único dia em que as habilitações de Sócrates não estivessem em destaque).

Agora que penso, talvez alguém esteja interessado em deitar abaixo o Governo... assim sendo é capaz de ser mais fácil alterar já a Constituição e em vez de eleições de 4 em 4 anos passávamos a fazer de 2 em 2. É que parece ser moda em Portugal nos últimos tempos...

Uma coisa é certa, assim não vamos lá!

Publicação original in Doca do Tempo

21 comentários:

Asno disse...

Será uma resposta à mediocridade, demagógica e mentira do Zé Sócrates como 1ºMinistro?
Será um cartão vermelho mostrado pela em sociedade em geral, a ele e ao seu partido?
Estará povo farto de "merdosos interesseiros" que já há 30 anos tentam demonstrar não sabemos o quê aínda?

Unknown disse...

Asno sinceramente não percebo onde queres chegar?

Anónimo disse...

Não concordo consigo. Quando se ocupam cargos públicos desta natureza, quando se mente à descarada no mínimo uma demissão é esperada.

Caesar Place disse...

É lógico que não é o curso de engenharia que faz um bom ou mau Primeiro Ministro, o que não pode haver é este tipo de confusão sobre uma pessoa que ocupa um cargo publico com a sua relevância.
Mais ainda, se esta baralhada é realmente verdadeira, então eu como comum cidadão tenho que por em causa todo o seu trabalho, tenho que perguntar se realmente o trajecto deste governo é montado na necessidade de melhorar Portugal ou se é apenas mais um ‘flop’ em que o oportunismo do tradicional ‘desenrascanço‘ Luso é evidenciado ao mais alto nível…
Que José Sócrates esclareça a trapalhada para não manchar o trabalho que desenvolve ( seja ele um bom ou mau trabalho)
É URGENTE, A BEM DA NAÇÃO (desculpem a expressão e a sua conotação).

Anónimo disse...

Há muito que aqui não publicito quaisquer palavras. Mas como trouxeram à colação o "canudo do Zé Sócrates" só quero dizer o seguinte: Creio que a entrevista de quarta feira deve ter corrido muito bem ao Zé Sócrates e creio mesmo que politicamente o assunto deve ter morrido por aqui.
Mas há um lado pessoal que o "Enginheiro Civil" Zé Sócrates não´foi convincente. Afinal porque é que é que um aluno quem vem de uma escola pública escolhe a UNI para acabar a licenciatura? As razões dadas por Sócratas não convencem ninguém. Se a sua intenção era valorizar-se, como referiu, porque escolheu uma universidade cujo curso de Engenharia não é reconhecido pela OE e que apenas o habilitaria a fazer-se tratar, indevidamente, poe engenheiro e não a exercer a profissão para a qual é suposto ter-se valorizado na universidade.E há mais : nenhum aluno que tenha feito um curso " a sério" numa universidade a sério teve cinco cadeiras, das quatro lecionadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de agosto; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha.
E há uma coisa a que ele não respondeu e ao qual não é alheio: Mas porque raio escolheu ele esta universidade para se licenciar? Será que o nosso 1.º ministro recomenda tal modelo de universidade aos portugueses? Será que será um modelo a seguir na estratégia de qualificação e valorização profissional?
Se como ele afirmou, nunca pensou em ser engenheiro, afinal para que quis sê-lo?
Mais uma vez o SENHOR ENGENHEIRO CIVIL tratou como burros os portugueses.

Anónimo disse...

Há muito que vejo que não vamos lá ! ...
O problema do nosso país não é apenas o "dos vales e azevedos", " dos apitos dourados", o rapto da " pequena esmeralda" ou o " da pedofilia" e da casa pia. O problema é mais grave, e só acabará quando o povo português perceber que tem que dar cabo do dos actores travestidos e que têm interagido e tomado conta da sociedade portuguesa. Então, sim, quando o nosso povo entender que andou a ser enganado sucessivamente, terá percebido e encontrará, concerteza, o caminho paraque os problemas sejam resolvidos.

Anónimo disse...

tenho pena de tudo o que se passa na politica,nao so em portugal,como tambem noutros paizes. para desacreditarem um politico nao se envergonham de vasculhar a vida privada d"uma pessoa.esses senhores jornalistas//sensacionistas//antes de mexerem na vida de ninguem ,deviam rezar primeiro um acto de contricao,e so depois de se verem por dentro atirar com pedras aos outros.as vezes teem mais que se lhes diga que o que doutrem dizem.quanto a diplomas ,nao me admira nada,pois neste nosso pais,infelizmente,quem tem dinheiro pensa que pode fazer tudo o que lhe der na gana.assim nunca la vamos.e parece-me que ha mais quem pense assim.no 25 de Abril,quando da revolucao,nao houve guerra,mas agora, para endireitar o pais parece-me que so a porrada.

Unknown disse...

Antes de mais gostaria de transcrever aqui um comentário deixado no meu blog no mesmo post:

"Além de que, se os jornalistas fizessem um trabalho decente iriam até a umas quantas Universidades perguntar quantos notas de alunos são lançadas em Agosto e quantas delas têm erros de transcrição... Talvez se espantassem com a tremenda frequência com que isso acontece!!"

Eu mesmo, enquanto estudante universitário (e de uma universidade pública), posso afirmar que também ja passei por situações semelhantes, em que professores se atrasam na correcção dos exames e lançam as notas por vezes em épocas de férias.

Mais uma vez reitero que não é meu objectivo defender Sócrates. Julgo mesmo que as suas explicações, apesar de suficientes, acabaram por vir um pouco tarde, o que só ajudou à progressão da polémica.

Pretendo sim assinalar um outro mal crónico da nossa sociedade: o jornalismo populista e medíocre. E é disto que se trata. São os jornalistas que pretendem passar-nos um atestado de burrice. São eles que todos os dias nos vendem e impõem esta celeuma.

Relembro ainda que a origem desta discussão está no Público. Foi o Público quem primeiro a trouxe à baila. É o Público que todos os dias junta mais achas à fogueira. Ora e o director do Público? Nada mais nada menos que José Manuel Fernandes, um conhecido anti-Sócrates desde os tempos em que ele era ministro do ambiente e que sempre aproveitou para promover o clima de tensão ao redor de Sócrates. Se acham que isto é isenção jornalística, “vou ali e já volto”.

Unknown disse...

E se é bem verdade que o passado académico de Sócrates não deixa de ser dúbio, não é menos verdade que neste caso as intenções jornalisticas são-o ainda menos.

Sócrates mentiu? Sim mentiu. Mentiu sobre as suas promessas eleitorais. E é isso que interessa: o comportamento do Sócrates político e não o do Engenheiro! E porque será que só agora vêm pedir a sua demissão?

Será que Pinto Balsemão ficou chateado com o não do Governo à privatização da RTP?

O que eu sei é que e não quero um país perdido em instabilidade onde se promovem actos eleitorais de 2 em 2 anos.

Anónimo disse...

Recebi de um grande Amigo, colega da Faculdade (onde então NINGUÉM se matriculava e sentava o rabo sem PREVIAMENTE fazer prova de que possuía as habilitações legalmente exigidas para o efeito), esta missiva:

Zé Carlos:

Já imaginaste o Marcelo Caetano na TV, cheio de papéis e fotocópias de ofícios, a tentar provar que era licenciado em Direito?!!!
(ontem à noite tivemos a república das bananas no seu melhor!)

Abraço
do Antero

Unknown disse...

Se me permitem, gostaria de vos reencaminhar para a magnífica análise de Nicolau Santos à problemática das habilitações de Sócrates, que saiu no Expresso do último Fim de Semana:

Por favor, podemos voltar a preocupar-nos com o país?

Anónimo disse...

Todos os portugueses responsáveis se devem estar preocupados com o país. E sobre essas preocupações era bom que se lesse e reflectisse sobre o artigo publicado no jornal "O Públco" por António Barreto. Citamos algumas passagens:
"Com estes hábitos, este estilo e esta prática de favoritismo, a tão proclamada reforma do Estado não está em boas mãos
São às dezenas. Às centenas. Aos bandos. Assessores, conselheiros,
consultores, especialistas, tarefeiros e avençados. São novos, têm
licenciaturas, mestrados e MBA, talvez até doutoramentos. Sabem tudo de
imagem e apresentação. Vestem fato escuro de marca, mas alguns, mais
blasés deixaram de usar gravata. São os gestores de produto. O produto, no caso, é imagem e informação. Informação do Governo para o exterior e a informação sobre os cidadãos e a sociedade. Apesar da idade, já tiveram múltiplas
experiências nos jornais, nas televisões, nas agências de informação e nas
empresas de imagem. O sistema vive em grande parte destes profissionais
reciclados. Estudam o inimigo e fazem dossiers. Elaboram estratégias de
apresentação ao público de medidas. Organizam a informação do Governo,
controlam os actos dos ministros e dos secretários de Estado, centralizam os
contactos com a imprensa. Telefonam, enviam SMS, escrevem mails, convidam
para um copo e deixam cair umas frases. Conhecem intimamente os jornalistas
a que dão recados. Sabem quais são os jornais que se prestam. Têm mapas e
organigramas. Seleccionam frases assassinas, escolhem os locais para as
oportunidades fotográficas, ocupam-se da vestimenta dos governantes e
designam os que serão privilegiados com a informação criteriosamente
racionada. São especialistas em apanhar de surpresa as oposições, sobretudo
quando estas são incompetentes. Alimentam os jornalistas que se portam bem
e seguem as regras do seu jogo. Gabam-se de fazer a agenda política do país e
da imprensa. Têm orgulho na centralização dos serviços de informação, para
que contribuíram, assim como no controlo da informação do Governo, que
exercem. Trabalham na espuma e no efémero. Organizam o passageiro. Prezam
as aparências. Provocam impressões e sensações. Obtém resultados imediatos e
passam à frente. Para a guerrilha, para os raides e para as operações
especiais, são excelentes. Os socialistas, especialmente os da subespécie dos pragmáticos, perdem-se de amores por esta gente e por este sistema." (...)"
E peço desculpa por tão grande citação. Mas valerá a pena ler este artigo escito por alguém insuspeito.

Anónimo disse...

Mais uma noticia sensacionalista de primeira apanha!!!!!
Na sociedade na qual vivemos que podemos chamar de Eldorado de tão perfeita que é não havendo assuntos sérios com que se preocupar tais como aumento das taxas de juros, economia cada vez mais caótica, recrudescente insegurança, processos casapianos a decorrer a 3 anos a espera de prescreverem… tem de se arranjar assuntos de importância estatal do tipo: Será que o animal é Eng. Técnico, Eng. Interino, ou então será que ele nem sequer tem a quarta classe, será que usa boxeurs ou cuecas, serão elas azuis, cor-de-rosa … pelo amor de deus, isto é meramente ridículo. Ainda bem que o ridículo não mata senão então em Portugal haveria um genocídio intelectual.
Quanto ao assunto do Sócrates estejam descansados - o calor esta de volta e o tema nacional para o próximo verão há de ser o mesmo que no anos anteriores: INCÊNDIOS! Na retaguarda iremos encontrar o nosso jornalismo com títulos sensacionalistas de incentivo a piro mania tais como: Portugal em chamas... com umas belíssimas imagens em pano de fundo.
Será que ninguém vé que esta porcaria esta entregue as feras sem distinção partidária. Portugal deveria fazer como fazem os « avecs ». Eleição de um presidente da republica que pela sua vez nomeia um primeiro-ministro e um governo multipartidário com elementos que se julgue serem os melhores de cada partido.
Concordo cada vez mais que é preferível uma 4ª classe do tempo do meu avô do que um doutoramento hoje. Pelo menos o meu avô só falava daquilo que conhecia, ao invés nos nossos políticos doutorados e outros, pseudo elite nacional o débito em asneiras consegue ser maior ao deficit publico que contribuem em aumentar todos os dias.

Até breve,

Anónimo disse...

Sou dos que não enfio a carapuça. Eu sou apenas o Zé Carlos, o filho do Tonho Alves

Asno disse...

E por isso te bato palmas caro TONHO,!Por quem és, pelo que imaginamos que passes no no serviço que desempenhas, pelos teus "tomates" e pelo teu inconformismo.

Abaixo os tachos e os boys!!!!

PS:e citando o Alberto João:"Para não os chamar filhos da puta"!

Abraço asinino e até uma próxima!

Anónimo disse...

ODE AO TIO ZÉ

Engenheiro ou Bacharel
Respondeu sem gaguejar
Levou montes de papel
Para tudo comprovar

Até propinas pagou
Imaginem, vejam só!
Os recibos nos mostrou
Alguns deles já com pó

Das fichas d'Assembleia
Que dizem ter a dobrar
Esqueceu, não faz ideia
Como foram lá parar

Também um ex-Professor
Que nunca mais contactou
Viria a ser Director
Por Despacho que assinou

Com as falhas de memória
E o nariz tão comprido
Inda vai ficar na História
Como ZÉ "O ESQUECIDO".

Asno disse...

lol

Asno disse...

Até parece que o facto de quem escreve e sua condição, justificam aldrabices a alguém!
Queremos lá saber se o tipo gosta do Sócrates ou não...!!!
Nós queremos é a verdade!
Por essa ordem, também desataríamos por a denunciar neste espaço ou outros a cambada de mamões que teem constituído os diversos desgovernos; onde trabalham;de que empresas são sócios e quem lhes encomenda os servicinhos, em muitos casos, os próprios, etc.
Até podem amar o homem no maior fundametalismo, mas o que é demais cheira mal, e quando cheira mal, há que pegar na forquilha, mudar o estrume e colocar mato novo!

Como diz o povo: "quanto mais te baixas, mas se te vê o cú"

Anónimo disse...

Carta ao Sr. primeiro-ministro
(do Ricardo Araujo Pereira, aquele, do Gato Fedorento)

Caro Sr. primeiro-ministro,



Apesar de não ter votado em si, sinto que somos quase almas gémeas.

Não admira: temos muito em comum. Tal como o senhor, eu também não sou engenheiro. Enfim, apenas umas das muitas características que partilhamos. E é por isso, por sentir que somos feitos da mesma massa, que me desgosta vê-lo metido em confusões. Esta história da Universidade Independente, em que ninguém percebe se, afinal, o Sr. primeiro-ministro se licenciou ou não, é muito desagradável. Imagino que tenha prometido aos seus pais que acabaria o curso, e agora descobre-se que não o fez.

Para si não será propriamente novidade fazer promessas que acaba por não cumprir, mas uma coisa é o povo português, outra é a família. Não cumprir promessas feitas ao povo português durante a campanha eleitoral, normalmente, não tem consequências de maior, mas faltar ao prometido à mãe pode ter repercussões graves na vida de um político. Sobretudo se esse político gostar que a mão lhe leve um copinho de leite morno à cama. «Enquanto não acabares o curso, acabaram-se os miminho», pode a mãe dizer.

Um argumento que se rebate com dificuldade, até porque discutir com a mãe é bem diferente de litigar com o Marques Mendes.

As mães são muito mais tesas.

Além do mais, é importante não esquecer que a mãe do Sr. primeiro-ministro pode estar duplamente ressentida: como se não lhe bastasse a vergonha de ter um filho primeiro-ministro, agora já nem pode dizer às amigas que, ao menos, o José é engenheiro.

No entanto, como em tudo, há um aspecto positivo no facto de o Sr. primeiro-ministro não ter concluído a licenciatura. Há muito tempo que a nossa democracia não dava um sinal de vitalidade tão grande. O sr. é a prova de que qualquer um pode chegar ao segundo lugar mais importante do Estado: o nosso sistema político não discrimina ninguém por ter menos habilitações literárias.

Por outro lado, receio que este caso da Universidade Independente fique associado a si para sempre. Até pelas semelhanças de estilo que existem entre aquele estabelecimento de ensino e o seu Governo: há tantas trapalhadas na Independente que às vezes ficamos com a sensação de que a universidade é dirigida pelo seu ministro Manuel Pinho.

Mas a razão que me leva a escrever-lhe é a seguinte: apoio a sua intenção de submeter os funcionários públicos a exames de avaliação, e ir dispensando os menos capazes. Mas, para ganhar tempo e dinheiro, talvez um bom método fosse começar por dispensar os que têm menos habilitações. Imaginemos um funcionário público que não terminou a licenciatura em engenharia, por exemplo, esse era logo dos primeiros a ir para a rua.

É só uma dica.

Unknown disse...

Resposta ao Asno (também publicada no Doca do Tempo):

Não pretendo defender Sócrates Asno e também não me parece que esse fosse o objectivo do artigo de Nicolau Santos.

O que pretendi com este post foi salientar que existem no país problemas bem mais pungentes e que urge resolver.

E enquanto perdermos tempo a discutir ninharias (sim porque a polémica do canudo de Sócrates, apesar das mentiras envolvidas, é uma ninharia) tempo vital de acção será desperdiçado.

O atraso crónico do país não pode nem deve ser agravado por força de motivos de ordem pessoal.

O país simplesmente não tem condições de ser sujeito a novo processo eleitoral. Concorde-se ou não com as políticas do Governo de Sócrates, o país necessita urgentemente de estabilidade política. O défice, a presidência da UE que se aproxima e a reforma da administração pública, da justiça e da saúde são assuntos bem mais importantes que o diploma de Sócrates.

Anónimo disse...

Pois é a familia xuxialista sempre foi assim são como as putas
defendem-se umas ás outras.
O povo quer verdades, isto de andar a encobrir as falcatruas dos outros já é mau mas um homem que nos governa ainda é pior.
os jornalistas só estão a cumprir a sua obrigação, mostrando ao povo quem nos governa