Água Pública
5000 assinaturas, 5000 cidadãos.
Infelizmente, parece que neste nosso Portugal 5000 cidadãos num concelho de reduzida dimensão (como é o da Covilhã!!) é o mesmo que nada!5000 assinaturas, 5000 cidadãos.
Mais grave ainda é o que o Sr. Presidente (deixem-me trata-lo assim antes que leve com um processo) se prepare para levar a cabo uma medida política que não foi sufragada pelo povo.
Aposto que me recebiam logo se eu fosse lá a dizer que queria construir um shopping no sítio x ou comprar uma parcela de água à CMC.
Quinta-feira, Dezembro 07, 2006
Na terça-feira dia 5, entregámos 5000 assinaturas que exigem o fim do processo de privatização da Águas da Covilhã. Apesar da insistência de todos os representantes do movimento que puderam estar presentes, ninguém nos recebeu do gabinete da presidência!
A acompanhar as 5000 assinaturas seguiu o seguinte ofício:
Movimento de Cidadãos
A água é de todos!
Não é negócio só de alguns!
Não à privatização da água!
www.aguapublicacovilha.blogspot.com
A água é de todos!
Não é negócio só de alguns!
Não à privatização da água!
www.aguapublicacovilha.blogspot.com
Exmo Sr.
Presidente da
Câmara Municipal da Covilhã
Exmo Senhor Presidente,
No passado dia 6 de Novembro, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à sede da Empresa Municipal Águas da Covilhã (ex-SMAS), expressando o protesto público contra a intenção municipal de privatização da água.
Nesse dia foi ainda anunciada a finalidade desta iniciativa cívica, traduzida na promoção junto da sociedade covilhanense de um abaixo-assinado, cujo objectivo visa reclamar do poder público municipal o fim do processo de privatização e a manutenção da gestão da água sob controlo integralmente público.
Ao longo de várias semanas, este impulso cívico, aberto e plural, contactou milhares de covilhanenses e pessoas que aqui estudam, trabalham e residem, esclarecendo, debatendo e informando. Desse enorme trabalho recolhemos a opinião e o sentir de milhares e milhares de cidadãos que expressaram o seu profundo descontentamento e a sua indignação face às intenções municipais.
Falámos e ouvimos. Ouvimos milhares de pessoas transmitirem-nos de viva voz a crescente dificuldade de pagar a pesada “conta” da água; dos problemas da qualidade da mesma; do injusto tarifário; da inaceitável multa que é cobrada por um dia de atraso no pagamento da factura; dos serviços que antes eram prestados gratuitamente e que hoje o deixaram de ser, etc...Contudo, na sua esmagadora maioria, as pessoas manifestaram a sua firme condenação à decisão de privatizar a água, cientes de que esse é um caminho que, a ser trilhado, não só não tem retorno como abre portas a maiores dificuldades e desigualdades no acesso a um bem essencial à vida, como é o abastecimento de água potável.
Vezes sem conta, foi-nos expressa a convicção de que é ao poder público, neste caso, ao município no seu todo, sociedade incluída, que cabe a responsabilidade de assegurar uma gestão pública, democrática e de qualidade, garantindo que a água chega a todos os cidadãos em quantidade e qualidade, independentemente da sua condição económica e social e da sua localização geográfica.
Estas primeiras cinco mil assinaturas, recolhidas em menos de 1 mês, simbolizando e traduzindo uma vigorosa chamada de atenção, um forte sinal de descontentamento, são igualmente uma condenação inequívoca à decisão de privatizar a água. Perante este facto, o poder municipal não pode ficar indiferente.
É pois neste sentido que formulamos a V.Exa e ao Órgão que dirige, Câmara Municipal, a exigência cívica de pôr termo ao processo de privatização, mantendo sob controlo integralmente público a gestão da água, que pertence e deve continuar a pertencer a todos os covilhanenses.
Covilhã, 5 Dezembro de 2006
Presidente da
Câmara Municipal da Covilhã
Exmo Senhor Presidente,
No passado dia 6 de Novembro, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à sede da Empresa Municipal Águas da Covilhã (ex-SMAS), expressando o protesto público contra a intenção municipal de privatização da água.
Nesse dia foi ainda anunciada a finalidade desta iniciativa cívica, traduzida na promoção junto da sociedade covilhanense de um abaixo-assinado, cujo objectivo visa reclamar do poder público municipal o fim do processo de privatização e a manutenção da gestão da água sob controlo integralmente público.
Ao longo de várias semanas, este impulso cívico, aberto e plural, contactou milhares de covilhanenses e pessoas que aqui estudam, trabalham e residem, esclarecendo, debatendo e informando. Desse enorme trabalho recolhemos a opinião e o sentir de milhares e milhares de cidadãos que expressaram o seu profundo descontentamento e a sua indignação face às intenções municipais.
Falámos e ouvimos. Ouvimos milhares de pessoas transmitirem-nos de viva voz a crescente dificuldade de pagar a pesada “conta” da água; dos problemas da qualidade da mesma; do injusto tarifário; da inaceitável multa que é cobrada por um dia de atraso no pagamento da factura; dos serviços que antes eram prestados gratuitamente e que hoje o deixaram de ser, etc...Contudo, na sua esmagadora maioria, as pessoas manifestaram a sua firme condenação à decisão de privatizar a água, cientes de que esse é um caminho que, a ser trilhado, não só não tem retorno como abre portas a maiores dificuldades e desigualdades no acesso a um bem essencial à vida, como é o abastecimento de água potável.
Vezes sem conta, foi-nos expressa a convicção de que é ao poder público, neste caso, ao município no seu todo, sociedade incluída, que cabe a responsabilidade de assegurar uma gestão pública, democrática e de qualidade, garantindo que a água chega a todos os cidadãos em quantidade e qualidade, independentemente da sua condição económica e social e da sua localização geográfica.
Estas primeiras cinco mil assinaturas, recolhidas em menos de 1 mês, simbolizando e traduzindo uma vigorosa chamada de atenção, um forte sinal de descontentamento, são igualmente uma condenação inequívoca à decisão de privatizar a água. Perante este facto, o poder municipal não pode ficar indiferente.
É pois neste sentido que formulamos a V.Exa e ao Órgão que dirige, Câmara Municipal, a exigência cívica de pôr termo ao processo de privatização, mantendo sob controlo integralmente público a gestão da água, que pertence e deve continuar a pertencer a todos os covilhanenses.
Covilhã, 5 Dezembro de 2006
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