É consensual que 2010 será o ano de todas as desgraças. Não me apetece enumerá-las, até por que elas vos vão bater à porta, uma atrás da outra, dia após dia, até à consumação final.
A cena internacional é negra, e não só no sentido figurado como no literal: a primeira grande fraude política do séc. XXI, uma coisa peçonhenta, pretenciosa e favelada, chamada Obama, que o típico europeu "soissante-huitard" continua a considerar um milagre da Fé, é, de facto, um objeto das causas sobrenaturais, que é como alguém consegue, sem a graça que tinha a estupidez do Bush, continuar a exercer as mesmas políticas, e a aprofundá-las, mais, ainda. Falo, obviamente, do Médio e do Próximo Orientes, onde se está a consumar, com falinhas mansas, aquilo que os senhores que governam o mundo já tinham preconizado: mais tarde ou mais cedo, a Monarquia Saudita, uma das más invenções do Ocidente, vai ter de cair, para deixar vulneráveis os dois corações do Islão, e poderem-se atacar os fundamentalismos pela raiz. Os idiotas acreditam nos tais "piratas da Somália", que devem receber treinos de agências americanas e israelitas, e agora veio a cereja em cima do bolo, o Yemen, que também se tornou "perigoso". Basta olhar para um mapa, e ver que ambos os países representam a entrada para o Mar Vermelho, e que a instalação de forças marítimas internacionais na zona poderá ser a plataforma para o atrás exposto, mas como a ideia não é de Bush, que não tinha ideias, mas de Obama, que acha que as tem, a plateia do idiotismo internacional aplaude, e a coisa irá em frente, assim como já foi a proteção das Rotas da Droga, no Afeganistão, sob a proteção do Nobel da Paz. Com um pouco de sorte, e isso aplaudo, o Irão cairá por dentro, embora isso seja só mais uma faceta do mesmo diamante negro.
A vergonha será a primeira coisa a desaparecer em 2010, e brevemente ninguém saberá o significado do termo.
Internamente, sem Governo, nem Oposição, vivemos alguns dos dias mais felizes da nossa história recente, embora isso vá já acabar, lá para o final de Janeiro, quando vier a Realidade, travestida de Orçamento de Estado, e percebermos que nós, os cidadãos cumpridores, os que trabalham, os da Função Pública, os que pagam impostos, os que nem sabem o que é um "off-shore", tivermos de pagar décadas de porcaria, alimentadas no seio do Cavaquismo, a pior coisa que flagelou Portugal, e continuadas, agora, no Socratismo, que é o Cavaquismo das Sucatas. Corre o boato de que aquela coisa, a que alguns ainda insistem em chamar de "Presidente da República" tirou os dinheiritos todos, que tinha depositados no BPN, mal lhe soou um espírito santo de orelha de que a coisa ia descarrilar. Pena que essa sineta não tenha soado para tantos outros prejudicados, e, sobretudo, num país onde se fala de referendos, não se tenha feito um referendo, para saber se os Portugueses estavam interessados em pagar o buraco do BPN, que não é buraco nenhum, mas uma reles metáfora do Fim do Regime. Para que se percebam as diferenças, os Americanos, de quem toda a gente diz mal, e eu não, meteram na prisão o Madoff, durante 150 anos, enquanto os Portugueses, inteligentemente, pouparam esses 150 anos ao Constâncio, empurrando-o para uma Vice Presidência do Banco Central Europeu (!).
De facto, a Maçonaria quer, pode e manda.
O Casamento "Gay", um entretimento de fim de semana, já que essas "coisas" não existem em Portugal, serve de cortina de fumo para esconder o desastre que aí vem. Para um Tratado onde perdemos a soberania, toda a gente achou normal que não houvesse referendo, mas, num assunto que diz respeito, em princípio, à vida privada dos outros, já se toca a rebate, e vêm imediatamente as mulheres de bigode, as parideiras e os fariseus achar que a palavra deve ser dada ao povo. Acontece que esse povo é o mesmo povo de incestuosos, de violadores de velhinhas e crianças, de paneleiros, de padres pedófilos, de senhoras decentes que vendem a cona a troco de roupa cara, de gajos com vícios inconfessáveis, e de freirinhas masoquistas, que acham que os outros devem seguir a norma da sua enorme pobreza interior. Este é um dos sinais do Cóccix Europeu, e é por isso que eu, que odeio casamentos, por os achar uma das instituições mais desacreditadas da sociedade, que nunca tive o menor interesse por crianças, nas quais só consigo ver goelas, onde não se põe a questão de "se", mas sempre de "quando" é que vão desatar a berrar, desta vez, estou comodamente sentadinho, no meu sofá, a ver se o país profundo, de bigodes e bocas da servidão, aquele que nos tornou numa espécie de Transilvânia do Atlântico, vai apanhar um lambadão nas fuças, já na sexta feira. Digamos que faço uma aliança pontual com os ventos de "Esquerda", só para chatear o País da Hipocrisia, embora o tema não me interesse um corno. A haver referendo seria, hoje em dia, sobre a necessidade de manutenção do Casamento Tradicional, já que ele se reduziu não a saber "se", mas "quando" é que o divórcio se consuma, e, como podem imaginar, os frutos dessas fornicações de conveniência ficam muito bem entregues, naquelas rodas vivas do uns dias com o pai, outros com a mãe, quando, entretanto, já a mãe se juntou com outra gaja, e o pai é capaz de andar a apanhar no cu de um amigo qualquer, ou de um qualquer um, nos duches do "Holmes Place" com o qual deveria era ter, no tempo certo, organizado os trapinhos, não fosse a pressão social para... casar e... procriar.
Poderia desenvolver isto, por aqui fora, mas não me apetece escrever mais. Os tempos são fundamentalmente desinteressantes e estou cada vez mais numa postura hipocritamente "dandy": para mim, é deixá-los comerem-se todos uns aos outros, que eu adoro estar a ver.
2 comentários:
Este ano nao sera melhor!
Mas te desejo um bom ano Asno
Bom ano made, ou o melhor possivel, para ti e para os teus.
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