Sócrates visita hoje novo centro de atendimento 'Saúde 24'
Diário Económico in 07/05/2007
«O primeiro-ministro, José Sócrates, visita hoje o Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que se destina a apoiar e encaminhar doentes na sequência de um contacto telefónico e que envolverá 45 milhões de euros até 2010.
Além de José Sócrates, estará também presente na cerimónia para lançamento do 'Saúde 24' - serviço que está a funcionar desde 25 de Abril - o ministro da Saúde, Correia de Campos. O 'Saúde 24' pretende assumir-se como um serviço de triagem, aconselhamento, encaminhamento, assistência em saúde pública e de informação em geral sobre saúde.
Segundo dados do Governo, desde 25 de Abril e até ao passado domingo, foram já recebidas na linha 808242424 quase 15 mil chamadas, das quais 80% relacionaram-se com casos de encaminhamento, aconselhamento e triagem.»
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Agora uma caso bem real (acontecido aqui mesmo em Casegas):
No dia 1 de Maio um amigo foi picado por um lacrau e procurámos apoio na linha “saúde 24 horas” 808242424. Entre o momento em que é atendida a chamada e o aconselhamento para ir ao Hospital decorreram mais de 30 minutos. Se a gravidade da situação exigisse uma assistência urgente e imediata estaria aqui hoje a lamentar o tempo que perdemos, repito, mais de 30 minutos, num interrogatório em parte sobre a história da vida do meu amigo.
Pelo meio ficou uma conversa que teve momentos hilariantes. Perguntas como:
"Como é que se chama o bicho?",
"Onde lhe mordeu o bicho?",
"Está em local onde possa baixar as calças?"
Baixar as calças quando se informou que a picada foi na perna, não é anedótico? Será que através do telefone viam a picada do bicho?
Ao célebre: "não vá, telefone", eu diria: "não telefone, vá".
Sr. Primeiro-ministro:
As populações agradecem que não feche centros de saúde e suas extensões, urgências, maternidades e escolas.
As Populações do interior “profundo” querem melhores acessibilidades, pois os ”carritos” que compramos a prestações não andam nas auto-estradas da informação (Internet).
Os reformados querem pensões dignas.
Os trabalhadores querem emprego estável e dignamente remunerado e não desemprego e precariedade.
Os Portugueses querem que o Governo gaste os milhões da União Europeia e dos nossos impostos, num ensino de qualidade, e não na formação e qualificação, à pressa, que mais não serve que para encher os bolsos de alguns e camuflar os baixos indicadores da escolaridade.
Tudo o resto são tretas para entreter o pagode.
3 comentários:
É o País do "SIMPLEX" onde tudo se vai resolver com as novas tecnologias e a flexisegurança, conceitos tão apregoados pelo nosso Primeiro e seus Ministros.
Casamentos e divórcios na hora - encerramento de empresas na hora - mortes nas estradas hora à hora - desemprego a toda a hora - encerramento de escolas, urgências e maternidades a qualquer hora.
E os preços dos combustíveis - dos bens essenciais - da mensalidade dos infantários, creches, jardins de infância e lares - da prestação do empréstimo da casa. ESTÁ TUDO PELA HORA DA MORTE.
Ou melhor...esses preços sobem tds na hora!
No que toca ao sector da saúde,em Portugal,já me manifestei:
é de bradar aos Céus!
Muita incompetência,injustiça,arrogância,falta de civismo e de humanidade.
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