Foi com agrado que após ausência prolongada de Casegas, por motivos profissionais, que observei que a CPC, agora sob orientação do César Craveiro, levou mais um "abanão estético", desafiando mais uma vez algum conservadorismo que presistia no espaço. Já havia dado os meus parabéns ao César e aproveito para os deixar também aqui. É de mulheres e homens com os tomates no sitio que Casegas precisa! É correr com os tacanhos!
Um novo espaço para patuscadas, que bem faz falta em Casegas, uma vez que acerca de um espaço de restauração, apenas conheço promessas feitas numa assembleia de freguesia a que fiz questão de assistir e quis dar o meu contributo, onde deixei o manifesto contra mais um "tasco" no projecto da praia fluvial, e a sugestão de um snack-bar ou restaurante. A sugestão penso ter sido aceite, agora o raio do projecto é que não há maneiras! Pode ser que com a nova junta a coisa da praia fluvial vá para a frente
Destas não sou muito apologista como sabem...teríamos as paredes da CPC forradas com elas, e pedras, a verem-se, só se forem as que estão debaixo do reboco. Por falar nisso, há quem tenha receio de mostar a pedra da CPC temendo o mau estado ou qualidade da pedra. Em conversas com Joaquim Nunes, este disse-me que se lembra de ter sidio construida e que tem a ideia de ser boa pedra. Quiça um dia...Foi por falta de tempo que não agarrei à picadeira a descascar um pedaço nas traseiras para confirmar e havia voluntários já para a proeza. Isso é que ficava um brinco! Fica a deixa.
Nas traseiras houveram também melhoramentos e o espaço ficou mais limpo e útil.
Abriu-se uma porta ao canto que dá um jeitão para cargas e descargas.
Atrevo-me a dizer que a Casa do Povo de Casegas, em apenas cerca de dois anos, se tornou no espaço de lazer mais agradável e apetecível de Casegas. Dantes o mais bonito era o da capela de Sto. António mas estes encarregaram-se de o destruir com alguma ajuda destes.
É a prova de que se as pessoas quiserem, as coisas fazem-se e sem grandes recursos financeiros.
Há quem possua recursos financeiros na terra e não sabe o que fazer deles, as cabecinhas não dão mais...nosso senhor os ajude! Assim disse Carlos Pinto no Sobral, salvo erro no funeral do Ti Manel Tátá, há 2 ou 3 anos "em Casegas preferia que ganhasse a oposição", acho que no dia em que estavam à espera dele no Karpinteiro, obrigando o edil a fugir pelas Pedras Lavradas. Safa!
Abriu-se uma porta ao canto que dá um jeitão para cargas e descargas.
Atrevo-me a dizer que a Casa do Povo de Casegas, em apenas cerca de dois anos, se tornou no espaço de lazer mais agradável e apetecível de Casegas. Dantes o mais bonito era o da capela de Sto. António mas estes encarregaram-se de o destruir com alguma ajuda destes.
É a prova de que se as pessoas quiserem, as coisas fazem-se e sem grandes recursos financeiros.
Há quem possua recursos financeiros na terra e não sabe o que fazer deles, as cabecinhas não dão mais...nosso senhor os ajude! Assim disse Carlos Pinto no Sobral, salvo erro no funeral do Ti Manel Tátá, há 2 ou 3 anos "em Casegas preferia que ganhasse a oposição", acho que no dia em que estavam à espera dele no Karpinteiro, obrigando o edil a fugir pelas Pedras Lavradas. Safa!
2 comentários:
Rui Jorge.
Um abraço em primeiro lugar e os maiores sucessos para uma nova etapa da tua vida nesse ícone da restauração de Viseu e do País que é o “Cortiço”
Todos "excepto os habituais profectas da desgraça" reconhecemos que aquele espaço esquecido e votado ao abandono, não valorizava o Património e Sede social da CPC. Questionámo-nos se era prioritário fazer ali uma intervenção ou efectuar obras de consolidação/substituição da cobertura “telhado” e de requalificação da área das casas de banho e espaços contíguos, e foram os custos elevados dessa intervenção que pesaram na decisão de se começar por requalificar o logradouro.
Como dizes e bem, esta é a prova que quando se juntam vontades, as coisas se fazem sem grandes recursos financeiros. A obra é em primeiro lugar fruto da vontade e do trabalho voluntário dos sócios a quem não deixamos de agradecer. Sem dúvida que os donativos de muita gente e algum apoio das Autarquias Freguesia e Município, foram um valioso contributo.
“Pessoalmente” não tenho dúvidas também da oportunidade e da necessidade das obras que a tua Direcção efectuou no salão.
Estamos entretanto a concluir o telheiro, prolongando-o até às casas de banho públicas, apoiando a cobertura numa parede em pedra “ à vista” que se encontra já construída.
Estamos também e já, a reunir apoios e vontades para requalificar as áreas degradadas do edifício, convictos que essa será uma tarefa mais difícil e morosa e que necessariamente passa pela elaboração de um projecto.
O “ vagão” símbolo do trabalho mineiro, vai ser usado para homenagear o Povo mineiro da nossa terra que sofreu e sonhou quando todos os caminhos invariavelmente iam dar à mina, o que irá acontecer no dia 4/10/09.
Deixo aos sócios da Casa do Povo uma boa notícia.
Publicamente o Sr Presidente da Câmara da Covilhã , assumiu hoje em Casegas disponibilidade para apoiar as obras de que a Casa do Povo tanto necessita e que lhe foram enumeradas pelos responsáveis.
Recordou os tempos em que o salão da Casa do Povo era o único espaço na Freguesia disponível para realizar comícios e outras sessões de esclarecimento, num debate político então mais ideológico e onde algumas vezes participou. Lembrou o papel importante do Associativismo enquanto espaço de afirmação da liberdade e onde a criatividade e vontade de fazer, é vivida de forma intensa e criadora. Eu diria que os desafios que se colocam nos tempos de hoje ao associativismo são diversos, mas o mais importante, reside nas suas capacidades de se afirmar como parceiro reconhecido e indispensável, nas estratégias de promoção da “democracia cultural”
Gostaria que hoje fosse o primeiro dia de uma nova vida da nossa Casa do Povo. Este é o momento para aprofundar e consolidar a união em torno de uma grande objectivo.
Enviar um comentário