quarta-feira, novembro 26, 2008
Cedência do salão da Casa do Povo de Casegas à exploração
Na impossibilidade de continuar a dar o meu apoio ao bar/salão de jogos da Casa do Povo de Casegas, visto não me encontrar em Casegas aos fins de semana e a funcionária habitual (Carolina), por motivos académicos, também não nos poder continuar a ajudar com o bom trabalho, zelo, honestidade e dedicação a que nos habituou, entende a direcção, à falta de alternativas sustentáveis, ceder responsavelmente o salão da Casa do Povo à exploração a bem da instituição e de todos os sócios.
Queiram os interessados enviar as melhores propostas para o meu mail (rui_j_costa@hotmail.com), ou por escrito para Casa do Povo de Casegas, Rua da Eira 6225-Casegas ou ainda, por escrito entregue em mão a qualquer membro da direcção. Condições e salvaguardas a acordar pessoalmente.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Jorge Bernardo Costa
sexta-feira, novembro 21, 2008
PARA QUE A PLEBE SAIBA:
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização!!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
Etc...etc...etc... O que é isto? Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor .
Cunha? Gamanço?
...e depois este ESTADO até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor.
Já é tempo de parar! Não te cales, DENUNCIA!
Coitadinhos...!
quarta-feira, novembro 19, 2008
Interrupção Voluntária da Democracia
Ela fala e ou entra mosca ou sai merda. Moscas que,com este frio, não há muitas.
Tirado ao Kaos
segunda-feira, novembro 17, 2008
Consultório do Asno
- Uma pergunta para o Asno:
Um homem que goste de sexo e que practica bastante com varias parceiras, e um heroi. Se uma mulher fizer o mesmo, porque e considerada uma puta?
Agradecia a sua opiniao.
Cumprimentos!
Anónimo
Cara leitora, o seu marido se pratica sexo com várias parceiras, deve agradecer-lhe e ficar feliz, pois ele fá-lo por si. Assim melhor os desempenho sexual para que quando chegar casa consiga melhor satisfaze-la sexualmente.
Se a chama "puta" durante o acto, é para a estimular, não tem nada de mal e deve compreender que é para seu bem.
Deverá comprar-lhe uma bela prenda, prepare-lhe um jantar digno de um príncipe e não faça comentários acerca desta faceta do comportamento dele.
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Grande Asno, meu marido não sabe onde fica o meu clitóris ! Que devo fazer?
Ermelinda de Nascimento
O seu clitóris não é da conta do seu marido.
Se quiser relacionar-se com ele, faça-o sozinha.
Para aumentar o orçamento doméstico, poderá filmar-se a si mesma enquanto o faz,
e depois vender a cassete na Feira da Ladra.
Para amenizar os sentimentos de culpa daí resultantes, poderá oferecer ao seu marido uma bela prenda e preparar-lhe uma refeição digna de um príncipe.
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O meu marido não se interessa por preliminares.
Que devo fazer ?
Cremilda da Assunção
Os preliminares para um homem são muito dolorosos.
Essa sua angústia não significa que você não ama o seu marido tanto quanto devia
- ele tem de se submeter a um extremo esforço para que você se sinta disposta.
Abra mão de todos os desejos nessa área e compense-o, comprando-lhe uma bela prenda e preparando-lhe uma refeição digna de um príncipe.
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O meu marido nunca me concedeu um orgasmo.
Que devo fazer?
O orgasmo feminino é um mito.
É para mulheres homófobas e feministas militantes e representa um perigo para a união e estabilidade familiar.
Não volte a fazer qualquer referência a isso ao seu marido e mostre que o ama, comprando-lhe uma bela prenda e preparando-lhe uma refeição digna de um príncipe.
E é tudo por esta semana amigas leitoras, continuem a enviar as vossas duvidas que eu lhe indicarei o melhor caminho a seguir.
Beijinhos para todas, queridas!
sábado, novembro 15, 2008
sexta-feira, novembro 14, 2008
Mais um objectivo cumprido.
Não ter bombos, não serem emprestados, já não é desculpa para não se tocar em Casegas.
Ei-los, espetaculares e únicos, os bombos da CPC. Existem também dois pifaros, que não estão na foto e aindas falta uma maçaneta.
Haja quem toque.
Um obrigado especial para o anónimo que ofereceu o 3º bombo e outro para o Telmo, com quem elaborei com todo gosto, a finalização destes bombos para a Casa do Povo. Que durem muitos anos.
Ah, e obrigado também á minha mãe a quem roubei duas cobertas de fitas (ou mantas de ourelos). Ainda bem que ela não lê o blog hehe!
quarta-feira, novembro 12, 2008
Santa Bebiana no Paúl
Santa Bebiana – Padroeira do Vinho e dos Bebedores
Nos dias 29 e 30 de Novembro de 2008, a vila do Paul viaja no tempo e as suas ruas centrais irão transformar-se num palco privilegiado de bailias e folias, mercadores, artesãos, cuspidores de fogo, tocadores de gaitas de foles e pífaros acompanhados pela percussão, entre outros instrumentos e protagonistas do programa da Santa Bebiana – 2008 / Arraial à moda antiga.
SANTA BEBIANA
Na verdade, pouco se conhece da história da Santa Bebiana nesta vila, resultante de não existir um grande saber popular desta profanidade.
Infere-se que, é a padroeira do vinho, outrora festejada por pastores e agricultores, durante o mês de Dezembro.
Face à escassez de registos quase inexistentes sobre este evento e avaliar pelo que dizem os mais idosos, os pastores andavam com o gado nos vales do Paul e arredores, colocavam os chocalhos na cintura e, com os ganhões, festejavam junto às pipas de vinho. Após a ronda por todos os pipos, faziam uma grande ceia, onde o mais atrevido pregava o sermão para os "irmãos" e rezava-se o Pai Nosso dos Bêbedos.Conseguiu-se recuperar este registo há três anos, sendo cedido pela esposa do falecido pastor/pregador na festa de Santa Bebiana, sendo durante muitos e muitos anos, o responsável pela realização deste costume que acabou por perder-se após a sua morte.
Atendendo que esta tradição já fazia parte dos costumes deste povo, principalmente dos homens, a Casa do Povo do Paul tentou junto das famílias e restantes idosos recuperar todo o material escrito. Chegamos à conclusão, por todo um conjunto de situações inerentes a esta festa, que tudo tinha a ver com o sistema de confrarias, onde as mulheres eram proibidas de integrar a procissão e a festa dos comes e bebes.
Conseguimos há três anos repor esta referência cultural da vila depois de um longo interregno, visando por um lado recuperar esta tradição e por outro, incutir nos mais jovens a problemática do consumo excessivo de álcool.
PROCISSÃO DE SANTA BEBIANA
A procissão de Santa Bebiana percorre as ruas da Vila do Paul até ao Largo da Praça. Os participantes vão munidos de copo e archote dando vivas à Santa. No meio, o andor com Santa Bebiana, o andor com o pipo e, mais atrás, um burro puxa uma carroça com um pipo que dá de beber a quem tiver sede.
Para além de todo o povo poder integrar a procissão, convidámos alguns artesãos da comunidade a exporem os seus trabalhos, de forma a se projectarem no mercado do trabalho, sendo que, o sermão do pregador foca de uma forma irónica, o abuso do álcool na vida social.
Pretendemos este ano consolidar o evento, continuando a apostar na abertura das tasquinhas, onde o artesanato, a comida e a bebida, não falta. Haverá grande representação teatral à volta da temática e grande animação musical nos dias da festa.
O programa detalhado da festa será divulgado brevemente.
* A organização dá aos visitantes a possibilidade de pernoitarem gratuitamente no pavilhão da Escola. Apesar do pavilhão ter aquecimento aconselham-se agasalhos.
Para mais esclarecimentos:
CASA DO POVO DO PAUL: Telef.: 275 961 161
quinta-feira, novembro 06, 2008
CURSO DE FORMAÇÃO PARA HOMENS EM GERAL E MARIDOS EM PARTICULAR
1 - “A minha mulher não é a minha mãe”. (350 horas)
2 - Entender que o futebol não é nada mais que um desporto e que ficar fora do Mundial não é a morte. (500 horas)
Módulo II: Vida a dois
1 - Ter filhos sem se tornar severo. (50 horas)
2 - Deixar de dizer idiotices quando a mulher recebe as suas amigas. (500 horas)
3 - Superar o síndrome de posse do comando da TV. (550 horas)
4 - Como não urinar fora da sanita – Visualização de casos práticos em vídeo. (100 Horas)
5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 - Como chegar até ao cesto da roupa suja sem se perder. (500 horas)
7 - Como sobreviver a uma constipação sem agonizar. (100 horas)
Módulo III: Tempo livre 1 - Passar a ferro uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos). 2 - Digerir cerveja, água, vinho ou qualquer outra bebida sem arrotar à mesa (exercícios práticos).
Módulo IV: Curso de cozinha
1 - Nível 1 (principiantes): Os electrodomésticos: ON=Ligado, OFF=Desligado.
2 - Nível 2 (avançado): A minha primeira sopa instantânea sem queimar a panela.
3 - Exercícios práticos: Ferver a água antes de juntar a massa.
A banca nacionalizou o governo
A banca nacionalizou o Governo
A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada
Quando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.
A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.
Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.
Ricardo Araújo Pereira
in Público, 16 Out 2008