sábado, dezembro 30, 2006
Torneio de Matrecos - mais informação
terça-feira, dezembro 26, 2006
Torneio de Matrecos na CPC
segunda-feira, dezembro 25, 2006
FESTA DE FIM DE ANO NA CPC
sábado, dezembro 23, 2006
Joyeux Nöel from Luxemburg
sexta-feira, dezembro 22, 2006
NATAL
É preciso, é necessário, urge
Que se renasça, se cresça
E que, enfim, o sonho continue a alimentar a vida...
E que Natal é hoje , a toda a hora,
Todos os dias devem ser de Natal,
E como tal, importante não é apenas estar,
É também ser! Sermos!...
É preciso, é necessário relançar o amor,
Fútil, é continuar a olhar para as pequenas coisas,
Só as grandes causas nos fazem renascer e crescer...
Urge, assim, que continuemos a sonhar,
Importante é mesmo amar,
Não temos alternativa!...
Por aqui passará muito do segredo da vida.
NATAL, SEMPRE !...
Tonho ( 22 de Dezembro de 2000)
quinta-feira, dezembro 21, 2006
convivio do Casegas vai nua...
JC sempre em grande!
Lázaro
A multidão aproxima-se e vê Jesus que está a chamar Lázaro.
— Lázaro! Levanta-te, Lázaro.
E Lázaro, nem liga nem se mexe.
— Lázaro! Levanta-te, Lázaro — repete Jesus.
E nada de Lázaro se levantar.
— Lázaro! Levanta-te, Lázaro. A malta tá toda aqui à tua espera.
E nada...
Então Jesus vira-se para a multidão que a tudo observa com ansiedade e, decepcionado, diz:
— Desculpem lá malta. Desta vez, ele morreu mesmo.
Crise
E o legionário romano urra para Cristo que estava na cruz:
— Ó meu vê lá se tás quieto e juntas os pés que este aqui é o último prego!
Naquele tempo...
... estava Jesus a pregar na Galiléia quando Ele viu seus fiéis seguidores João, José e Simões. E Ele viu que era hora de ser homenageado por eles edisse-lhes:
— Beija-me a mão, João.
E João beijou a mão de Jesus.
— Beija-me o pé, José.
E José beijou o pé de Jesus.
— Simões! Ó Simões! Volta aqui, Simões — falou Jesus decepcionado com seu fiel seguidor Simões.Então é Natal...
A Celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos.
Tudo começou com um antigo festival mesopotânico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk.
Para os mesopotânios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno.
A Mesopotâmea, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival.
Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival de nome Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de Janeiro, comemorava-se o Solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objectos eram usados para presentear uns aos outros.
Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. Conta a Bíblia que um anjo, ao visitar Maria, disse que ela daria a luz ao filho de Deus e que seu nome seria Jesus.
Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Nazaré e entregarem os presentes ao menino Jesus. A simbologia da entrega de prendas actualmente está relacionada com as oferendas dos reis Magos.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.
E a Árvore de Natal e o Presépio??
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Actualmente as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois além de decorar, representam um símbolo de alegria, paz e esperança.
O presépio também representa uma importante decoração. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus. Origem principal destas festividades. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.
E o Pai Natal??
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um gorro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem espalhou-se rapidamente pelo mundo durando até hoje.
E a comida??
O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno.
A história do natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Hoje, as tradições de Natal diferem de acordo com os costumes de cada país, de qualquer modo continua a ser uma grandioza festa!
terça-feira, dezembro 19, 2006
Conto alusivo à comemoração mais hipócrita do ano
Ceia de burro em noite de Natal
Era um burro grande. Grande e sereno. Meio assim parecido comigo, atrelado a esta carroça de lixo que é a vida, recolhendo detritos, farrapos de sentimentalismo, de recordações, de recordações...E madrugador também, burro namorando estrelas lá no Paraíso. O Paraíso é alto. Tem um jardim lá não muito edênico. Não tem cravo, nem nardo, nem cinamomo. Mas tem um jardim que se chama praça e que dá muito asfalto na primavera. As maçãs do Paraíso custam muitos cruzeiros. E a tantos cruzeiros, qualquer pecado é inflacionário. O Paraíso não tem cobras. Tem pneumáticos, que nada têm a ver com serpentes. Áspides escravizadas a pernas que rodam e de que o mundo moderno cortou a cabeça.Mas o burro estava ali, velho, velho, sereno, sereno, e não entendendo nada do Paraíso. Que é que é Paraíso para um burro? É um lugar cheio de luzes e de fantasmas, que passam rolando e desprendendo cheiro de gasolina. Ah... se ele pudesse, numa madrugada dessas, comer os brotinhos bem tenros do jardim! Paraíso, para o meu burro, é lugar que se faz em três paradas. É sempre longe dos canteiros verdes.E caminhando assim pela madrugada, o burro antigo lá vai, namorando a amplidão. Que se todas aquelas estrelas fossem feitas de capim gordura, o velho atrelado à carroça de lixo sofreria mais que todo mundo, só de olhá-las sem poder comê-las... Mas estrelas são de um azul claro. E claro não tem prestígio pra burro, como o tem aquela vegetação saborosa da praça, depois da chuva.E há sempre três paradas. Uma na esquina da Sears, outra no meio da praça que se chama Osvaldo Cruz, mas que para o burro é bem mais cruz que Osvaldo.Entretanto, hoje há uma novidade nas paradas do Paraíso. É que ali, no meio da praça, justamente no segundo “ôhhh” do lixeiro, há uma árvore de Natal. Uma árvore de Natal de um verde novo, lembrando assim aquelas saladas de capim mimoso que o burro se acostumou a comer na distante infância de burrinho.E, então, o burro sereno, o burro manso e nunca farto, começou, tranqüilamente, a comer a árvore de Natal. É justo, é razoável, é um bálsamo aos vinte anos que ele cruza pela mesma praça sem nunca ter tido seu prêmio. A recompensa aí está. Uma árvore de Natal deve ser um grande pitéu para um burro de fomes confusas.Mastigar árvores de Natal é espiritualizar-se. Que gosto teria? Sei lá. Pergunte ao burro. Deve ter gosto de Papai Noel ou de lágrima de Menino Jesus.Não me perguntem mais, porque eu não como árvores de Natal. Como um prosaico pão com queijo toda madrugada, que sempre tem gosto de estopa ou de papel almaço.
Osvaldo Molles
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Rota dos Ganhões 06, as fotos...
Há fotógrafos e fotógrafos...um regalo para a vista!
Foram enviadas por um amigo do Á Manjedoura, que participou na caminhada. Seu nome, Pedro Seixo Rodrigues(visite o site!) , a quem agradeço pelo envio das fotos.
O trabalho fotográfico deste jovem arquitecto foi já elogiado pela nossa conterrânea fotógrafa, de mérito internacionalmente reconhecido Carmen Tomé, e não posso deixar de concordar com ela, tem de facto fotos exelentes!
Voltem sempre a Casegas, espero que tenham gostado!
sábado, dezembro 09, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Parece que 5000 assinaturas não chegam...
5000 assinaturas, 5000 cidadãos.
Mais grave ainda é o que o Sr. Presidente (deixem-me trata-lo assim antes que leve com um processo) se prepare para levar a cabo uma medida política que não foi sufragada pelo povo.
Aposto que me recebiam logo se eu fosse lá a dizer que queria construir um shopping no sítio x ou comprar uma parcela de água à CMC.
Quinta-feira, Dezembro 07, 2006
A água é de todos!
Não é negócio só de alguns!
Não à privatização da água!
www.aguapublicacovilha.blogspot.com
Presidente da
Câmara Municipal da Covilhã
Exmo Senhor Presidente,
No passado dia 6 de Novembro, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à sede da Empresa Municipal Águas da Covilhã (ex-SMAS), expressando o protesto público contra a intenção municipal de privatização da água.
Nesse dia foi ainda anunciada a finalidade desta iniciativa cívica, traduzida na promoção junto da sociedade covilhanense de um abaixo-assinado, cujo objectivo visa reclamar do poder público municipal o fim do processo de privatização e a manutenção da gestão da água sob controlo integralmente público.
Ao longo de várias semanas, este impulso cívico, aberto e plural, contactou milhares de covilhanenses e pessoas que aqui estudam, trabalham e residem, esclarecendo, debatendo e informando. Desse enorme trabalho recolhemos a opinião e o sentir de milhares e milhares de cidadãos que expressaram o seu profundo descontentamento e a sua indignação face às intenções municipais.
Falámos e ouvimos. Ouvimos milhares de pessoas transmitirem-nos de viva voz a crescente dificuldade de pagar a pesada “conta” da água; dos problemas da qualidade da mesma; do injusto tarifário; da inaceitável multa que é cobrada por um dia de atraso no pagamento da factura; dos serviços que antes eram prestados gratuitamente e que hoje o deixaram de ser, etc...Contudo, na sua esmagadora maioria, as pessoas manifestaram a sua firme condenação à decisão de privatizar a água, cientes de que esse é um caminho que, a ser trilhado, não só não tem retorno como abre portas a maiores dificuldades e desigualdades no acesso a um bem essencial à vida, como é o abastecimento de água potável.
Vezes sem conta, foi-nos expressa a convicção de que é ao poder público, neste caso, ao município no seu todo, sociedade incluída, que cabe a responsabilidade de assegurar uma gestão pública, democrática e de qualidade, garantindo que a água chega a todos os cidadãos em quantidade e qualidade, independentemente da sua condição económica e social e da sua localização geográfica.
Estas primeiras cinco mil assinaturas, recolhidas em menos de 1 mês, simbolizando e traduzindo uma vigorosa chamada de atenção, um forte sinal de descontentamento, são igualmente uma condenação inequívoca à decisão de privatizar a água. Perante este facto, o poder municipal não pode ficar indiferente.
É pois neste sentido que formulamos a V.Exa e ao Órgão que dirige, Câmara Municipal, a exigência cívica de pôr termo ao processo de privatização, mantendo sob controlo integralmente público a gestão da água, que pertence e deve continuar a pertencer a todos os covilhanenses.
Covilhã, 5 Dezembro de 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Rota dos Ganhões e exposição de artesanato
sábado, dezembro 02, 2006
Casegas à deriva
Casegas completamente abandonada!
Idosos, aparentemente vão ser abandonados pela direcção actual, está já marcada assembleia geral para nomeação de direcção. Será o Centro de Dia e Lar entregue à Santa Casa da Misericórdia? Para onde iremos nós mais os nossos "velhotes" um dia? Para "cascos de rolha"?
Açudes, pontões e estradas mal construídas e/ou sem projecto (ou seja, obras de chico-esperto), jazem no leito da ribeira.
Máquinas que “construíam” (ou destruíram, vamos ainda ver) a estrada Paúl> Casegas, eclipsaram-se. Ainda ontem estive em cima da ponte do Ourondo para ver avistava alguma retro escavadora ou cilindro levados pelas cheias, mas não, devem ter ido mesmo pelas próprias rodas. Ainda estou a ver a hora em que se dá um acidente no lamaçal que deixaram na curva do Ribeiro das Maias.
Os jovens sem norte vão vagueando pelos cafés ou pelas instituições recreativas e culturais que definham, onde erosão causada pela ausência de apoio do poder local é evidente. Uns acabam o 9º ano, outros ficam pelo caminho ou fazem-se à vida “para serem homens” e ganhar uns trocos beber umas cervejas e comprar uns “marbors” (quando não os roubam)!
Longe vão os tempos em que havia o clima na aldeia de era importante ser doutor ou padre, enfim, concluir o ensino superior.
Que é feito da mística e do orgulho em dizer-se: “-Casegas é talvez a aldeia com mais gente formada do concelho”?
Não podemos todos trabalhar nas obras ou ser empreiteiros, até porque longe vai o tempo em que esta actividade teve melhores dias e trouxe melhores futuros!
Não terá o poder local responsabilidade nisto tudo? Onde estão as politicas para os jovens? A Cultura resume-se ao Grupo de Cantares (para os idosos e bem)? Que futuro prepara esta gente para Casegas? Estamos condenados ao abandono? Não querendo fazer futurologia, mas avisto num futuro próximo uma aldeia transformada em colónia de emigrantes reformados.
É desolante ver a nossa linda aldeia irresponsavelmente alienada á bicharada, onde reina a incompetência, o desvario e a politica obsessiva (à falta de mais visão e talento), do passeio e do muro, exercida por um poder moribundo e obsoleto que outrora se pavoneava rua abaixo e rua acima que nem um galo capão.
Se chamar a isto tudo "dizer mal", então esconda-se, pois a sua cumplicidade e conivência, envergonha quem aínda se preocupa com a terra.
Dá que meditar...