sexta-feira, julho 04, 2014
segunda-feira, março 31, 2014
sábado, outubro 05, 2013
quinta-feira, outubro 03, 2013
quarta-feira, janeiro 30, 2013
quinta-feira, janeiro 03, 2013
Casegas sob a neve, mas nunca sob déspotas, recuados ou mandões!
Fotos
de Casegas sob a neve em 2010. Nunca cubra Casegas o eterno regresso do
fascismo que se avizinha. E dos fracos não rezará a história...ou direi
antes "dos cobardes", pois quem é fraco tem menos força para lutar, mas
quem dá o que pode a mais não é obrigado.
domingo, dezembro 23, 2012
terça-feira, dezembro 11, 2012
segunda-feira, dezembro 10, 2012
WEHAVEKAOSINTHEGARDEN: Como se chama a um vendedor de panelas? Relvas?
WEHAVEKAOSINTHEGARDEN: Como se chama a um vendedor de panelas? Relvas?: Na Assembleia da Republica foi aprovado a extinção de mais de mil freguesias, enquanto ao mesmo tempo se criam mais uns tachos de coord...
sábado, novembro 24, 2012
A extinção de frequesias não é politica? Não convem? Ai é é!!
terça-feira, novembro 20, 2012
Não à Agregação de Casegas a Ourondo. Post de noticias e comentários.
Está
já um autocarro alugado para ir dia 23 à Covilhã, independentemente do
palavreado que o Sr. Pedro Farromba e o Sr.Paulo Rosa (não, não é o
Sr.Presidente que lá vem como já foi desinformado em
Casegas). A moção está aprovada e há que ir dizer o mesmo que se disse
na assembleia de freguesia extraordinária.
O autocarro sai às 13h da Eira e regressa depois da assembleia. Inscrevam-se!
Aceitam-se sugestões de palavras de ordem para
colocar nos cartazes da deslocação dos caseguenses à Assembleia
Municipal dia 23 de Novembro, sexta-feira.
SEGUE-SE A MOÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REALIZADA:
"REJEIÇÃO INEQUÍVOCA DE QUALQUER PROCESSO OU FORMA DE FUSÃO, EXTINÇÃO OU AGREGAÇÃO DA FREGUESIA DE CASEGAS – COVILHÃ
MOÇÃO.
CASEGAS E A SUA IDENTIDADE HISTÓRICA
1- O primeiro documento relativo à freguesia parece ser um manuscrito do século XII. Trata-se de um apógrafo com letra do século XVI, mas que transcreve um manuscrito do século XII - uma carta de doação de Casegas à Ordem dos Templários, feita por Soeiro Fromarigues no ano de 1215 da era de César, ou seja, no ano de 1177 da nossa era.
2- Facto importante da história de Casegas é também a chegada do ensino primário oficial em data muito remota. Nos inícios da década de 70 do século XVIII, o Marquês de Pombal empreendeu uma ampla reforma do ensino. Assim, criou escolas de primeiras letras e escolas de gramática, latim, grego, filosofia e retórica um pouco por todo o País. Em 11 de Dezembro de 1773, foi a vez de Casegas receber a escola primária e secundário (cadeira de Latim), facto que, no concelho da Covilhã, só aconteceu com a sede, Teixoso e Tortosendo.
EXIGIMOS UMA FREGUESIA AUTÓNOMA E INDEPENDENTE
A decisão de extinguir e agregar a freguesia de Casegas e Ourondo, agora conhecida, é uma perda de autonomia política e administrativa e um retrocesso insanável para uma população maioritariamente envelhecida. É uma reforma que empobrece a democracia, feita à revelia e sem a participação da população e que defrauda as suas justas necessidades e expectativas.
A nossa indignação não assenta em velhos hábitos ou bairrismos conservadores . A nossa luta é contra a extinção e agregação da freguesias de Casegas , mas também para que todas as freguesias do concelho sejam colocadas em pé de igualdade e seja respeitada a sua independência e matriz histórica.
Casegas – território em que estiveram integradas as freguesias de: Ourondo, até 31/03/1841 - Cebola (hoje São Jorge da Beira) até 12/06/1887 e Sobral de Casegas (hoje Sobral de São Miguel) até 28/11/1888, vai ser extinta e agregada com o Ourondo. É essa a proposta feita pela UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território).
Á nossa volta vão manter-se, independentes e autónomas, as freguesias de: Aldeia de São Francisco, São Jorge da Beira, Sobral de São Miguel, Erada e Paul.
De facto, parece-nos irónico prever-se a fusão de Casegas e Ourondo e depois advoguem a manutenção de freguesias vizinhas menos populosas, com menor área geográfica e menos equipamentos.
O respeito pela origem e história secular da nossa Terra é neste processo esquecida e menosprezada. A proposta da UTRAT não conhece nem considerou as frágeis relações sociais e culturais que existem entre as freguesias a agregar (Casegas e Ourondo) e por isso não permite promover a coesão territorial e desenvolvimento de ambas as localidades. Agregar só porque uma e outra são contíguas e não têm escala e dimensão demográfica adequadas, é forçar uma união não desejada. Pretender juntar histórias e culturas diferentes, são factores de conflitos e rivalidades. A coesão territorial não se alcança aglomerando e desvalorizando freguesias que são o lugar de todos os afectos. Citando António Cândido Oliveira, professor na Universidade do Minho, qualquer que seja a reforma do Estado, deve atender-se às relações de proximidade… “ao dar-lhe escala estão a descaracterizá-las e a prejudicar políticas de proximidade”.
Acreditamos que o problema maior da administração local, é a falta de eficiência dos serviços que prestam e a fraca competência de muitos dois seus actores.
Será que quem nasceu em Casegas vai perder a sua identidade? No ponto 4 do art.º 9 da Lei 22/2012, diz-se que "o Governo vai regular a possibilidade de os interessados nascidos antes da agregação de freguesias prevista na lei 22/2012, solicitarem a manutenção no registo civil da denominação da freguesia agregada onde nasceram".
Vamos ter de pedir / requerer para continuar a ser cidadãos da freguesia onde nascemos?
A preservação da identidade histórica, cultural e social da nossa terra está ameaçada, diria mesmo que ferida de morte. Num mundo dito rural, que definha por causas tão diversas, grande parte exógenas, há cada vez mais menos gente e cada vez mais uma menor capacidade de intervenção política. Ventos de fora, de longe, fustigam-nos a casa, os campos, e há decisões a determinar absurdos.
É a escola que está em vias de encerrar, é a assistência médica que falta, é a fraca qualidade dos transportes públicos e agora a pretensão de extinguir e agregar a freguesia numa reforma que está a ser feita contra as populações e nas costas do Povo.
Que fizeram os eleitos locais? Recusamo-nos a aceitar que tal como "Pilatos" tenham lavado as mãos, mas também não temos conhecimento e informação de que o assunto foi debatido e esclarecido no seio da comunidade, deixando que outros decidam ou venham a decidir por nós o futuro da nossa terra.
Não nos digam, agora, que a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal se pronunciaram pela não extinção das freguesias rurais, pois de acordo com a Lei 22/2012 a " deliberação da Assembleia Municipal que não promova a agregação de quaisquer Freguesias, é equiparada para efeitos da Lei, à ausência de pronúncia".
Não é legítimo questionar, desde logo, que critérios determinaram as decisões da UTRAT em manter freguesias, na nossa área circundante, com menos área geográfica, menos habitantes e menos equipamentos sociais e colectivos?
Por tudo isso:
Recusamo-nos a aceitar que liquidem a identidade histórica, cultural e social da nossa terra.
Recusamo-nos a perder a nossa própria identidade.
Recusamo-nos a assistir passivamente à morte da nossa freguesia.
Reafirmamos a vontade de lutar por todos os meios legais contra a reforma administrativa em curso, por prejudicar a freguesia de Casegas, a sua autonomia, identidade histórica e coesão social.
Exigimos total independência e autonomia para a nossa freguesia.
CARACTERIZAÇÃO DA FREGUESIA DE CASEGAS:
Área: 42,59 Km2
População: 425 habitantes (censos de 2011)
Distância à sede do Concelho: 40 Kms
Equipamentos sociais: lar de idosos, centro de dia e apoio domiciliário; centro de cooperação familiar.
Equipamentos e monumentos religiosos: igreja matriz; capela das almas (classificada como monumento de interesse concelhio) capela do anjo da guarda; capela de são Sebastião.
Associações e colectividades: casa do povo; banda filarmónica; centro social e cultural; associação de caçadores.
Equipamentos de saúde: extensão de saúde.
Equipamentos de ensino: escola do 1º ciclo.
Outros equipamentos: junta de freguesia; cemitério; zona de lazer, polidesportivo.
Alojamento, comércio e serviços: centro de cooperação familiar (obra de santa zita); posto de abastecimento de combustíveis; posto de farmácia; padaria com fabrico de pão; mercearia (1); cafés e bares (5); posto dos ctt ( funciona sob dependência da junta de freguesia)
CONCLUINDO:
A assembleia de freguesia de Casegas reunida hoje, dia 17/11/2012, em sessão extraordinária, deliberou por unanimidade aprovar uma moção de rejeição de qualquer processo ou forma de fusão, extinção ou agregação da freguesia.
Mais deliberou, remeter com carácter de urgência a moção ora aprovada:
Á Sra. Presidente da Assembleia da República.
Ao Sr. Primeiro-ministro.
Ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal da Covilhã.
Ao Sr. Presidente da Câmara Municipal da Covilhã.
Ao Sr Presidente da Junta de Freguesia de Casegas.
Os subscritores:
António Araújo
Teresa Marcelino
Joaquim António Geraldes
Rui Reis
Viriato Simão
Teresa Pires
quinta-feira, novembro 15, 2012
Petição CONTRA A AGREGAÇÃO DE CASEGAS E OURONDO
Para:Sr. Presidente da Camara Municipal da Covilhã, Sr. Presidente da Assembleia Municipal da Covilhã, Sr. Ministro Adjunto, Sr. primeiro Ministro, Sr. Presidente da República e Sra. Presidente da Assembleia da República
CASEGAS E A REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA TERRITORIAL AUTÁRQUICA - " a proposta da UTRAT - o golpe final "
A IDENTIDADE HISTÓRICA
O primeiro documento relativo à freguesia parece ser manuscrito do século XII. Trata-se de um apógrafo com letra do século XVI, mas que transcreve um manuscrito do século XII - uma carta de doação de Casegas à Ordem dos Templários, feita por Soeiro Fromarigues no ano de 1215 da era de César, ou seja, no ano de 1177 da nossa era.
Facto importante da história de Casegas é a chegada do ensino primário oficial em data muito remota. Nos inícios da década de 70 do século XVIII, o Marquês de Pombal empreendeu uma ampla reforma do ensino. Assim, criou escolas de primeiras letras e escolas de gramática, latim, grego, filosofia e retórica um pouco por todo o País. Em 11 de Dezembro de 1773, foi a vez de Casegas receber a escola primária e secundário (cadeira de Latim), facto que, no concelho da Covilhã, só aconteceu com a sede, Teixoso e Tortosendo.
QUE IDENTIDADE NOS FORJA O FUTURO ?
O QUE SE ESPERAVA .... ACONTECEU. A decisão agora conhecida era mais que previsível. Em tudo na vida é preciso decidir, aqui parece-me que preferiram que outros decidissem por nós.
Casegas - território onde estiveram integradas as freguesias de : Ourondo, até 31/03/1841 - Cebola (hoje São Jorge da Beira) até 12/06/1887 e Sobral de Casegas (hoje Sobral de São Miguel) até 28/11/1888, vai ser extinta e agregada com o Ourondo. É essa a proposta feita pela UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território).
Á nossa volta vão manter-se (independentes e orgulhosamente sós) as freguesias de: Aldeia de São Francisco, São Jorge da Beira, Sobral de São Miguel, Erada e Paúl. "União das freguesias de Casegas e Ourondo", passará a ser esta a designação do território a agregar. E onde ficará a sede ? A lei diz somente que a freguesia criada por efeito da agregação constitui uma nova pessoa colectiva territorial, dispõe de uma única sede e integra o património, os recursos humanos, os direitos e as obrigações das freguesias agregadas.
O respeito pela origem e história secular da nossa Terra é neste processo esquecida e menosprezada. A proposta da UTRAT não conhece nem considerou as fracas relações sociais e culturais que existem entre as freguesias a agregar (Casegas e Ourondo) e por isso não permite promover a coesão territorial e desenvolvimento de ambas as localidades. Agregar só porque uma e outra são contíguas e não têm escala e dimensão demográfica adequadas, é forçar uma união em que os conflitos serão sempre latentes. É ressuscitar rivalidades e conflitos há muito esquecidos e enterrados.
E nós que nascemos, crescemos e vivemos em Casegas vamos perder identidade ? No ponto 4 do art.º 9 da Lei 22/2012, diz-se que "o Governo vai regular a possibilidade de os interessados nascidos antes da agregação de freguesias prevista na lei 22/2012, solicitarem a manutenção no registo civil da denominação da freguesia agregada onde nasceram".
Se interpreto bem o articulado da lei, quem nasceu em Casegas antes desta malfadada lei (esperamos seja inviabilizada pela luta das populações) terá de solicitar no registo civil que quer manter os seus registos com a naturalidade na freguesia de Casegas. Provavelmente pagando taxas e emolumentos pelo acto.
A residência, essa, passará a ser na União das Freguesias de Casegas e Ourondo.
A preservação da identidade histórica, cultural e social da nossa terra está ameaçada. Num mundo dito rural há cada vez mais menos gente e cada vez mais uma menor capacidade de intervenção política. Ventos de fora, de longe, fustigam-nos a casa, os campos e há forças misteriosas e incontroláveis (?) a determinar absurdos.
Entretanto que fizeram os eleitos locais, os legítimos representantes do Povo de Casegas ? Recuso-me a aceitar que tenham lavado as mãos, mas também não tenho conhecimento e informação de que o assunto foi debatido e esclarecido no seio da comunidade.
Alguém os viu a mobilizar a população em defesa da manutenção da Freguesia? Informaram por acaso a população do que se estava a passar ?
Não nos venham agora dizer que a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal se pronunciaram pela não extinção das freguesias rurais, pois sabiam que de acordo com a Lei 22/2012 a " deliberação da Assembleia Municipal que não promova a agregação de quaisquer Freguesias, é equiparada para efeitos da Lei, à ausência de pronúncia".
Não é legítimo questionar, desde logo, que critérios determinaram as decisões da UTRAT em manter freguesias, na nossa área circundante com menos área geográfica, menos habitantes e menos equipamentos sociais e colectivos ?
E o amanhã como será ?
Que nova identidade nos forja o futuro ?
NÃO ACEITAMOS!
A IDENTIDADE HISTÓRICA
O primeiro documento relativo à freguesia parece ser manuscrito do século XII. Trata-se de um apógrafo com letra do século XVI, mas que transcreve um manuscrito do século XII - uma carta de doação de Casegas à Ordem dos Templários, feita por Soeiro Fromarigues no ano de 1215 da era de César, ou seja, no ano de 1177 da nossa era.
Facto importante da história de Casegas é a chegada do ensino primário oficial em data muito remota. Nos inícios da década de 70 do século XVIII, o Marquês de Pombal empreendeu uma ampla reforma do ensino. Assim, criou escolas de primeiras letras e escolas de gramática, latim, grego, filosofia e retórica um pouco por todo o País. Em 11 de Dezembro de 1773, foi a vez de Casegas receber a escola primária e secundário (cadeira de Latim), facto que, no concelho da Covilhã, só aconteceu com a sede, Teixoso e Tortosendo.
QUE IDENTIDADE NOS FORJA O FUTURO ?
O QUE SE ESPERAVA .... ACONTECEU. A decisão agora conhecida era mais que previsível. Em tudo na vida é preciso decidir, aqui parece-me que preferiram que outros decidissem por nós.
Casegas - território onde estiveram integradas as freguesias de : Ourondo, até 31/03/1841 - Cebola (hoje São Jorge da Beira) até 12/06/1887 e Sobral de Casegas (hoje Sobral de São Miguel) até 28/11/1888, vai ser extinta e agregada com o Ourondo. É essa a proposta feita pela UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território).
Á nossa volta vão manter-se (independentes e orgulhosamente sós) as freguesias de: Aldeia de São Francisco, São Jorge da Beira, Sobral de São Miguel, Erada e Paúl. "União das freguesias de Casegas e Ourondo", passará a ser esta a designação do território a agregar. E onde ficará a sede ? A lei diz somente que a freguesia criada por efeito da agregação constitui uma nova pessoa colectiva territorial, dispõe de uma única sede e integra o património, os recursos humanos, os direitos e as obrigações das freguesias agregadas.
O respeito pela origem e história secular da nossa Terra é neste processo esquecida e menosprezada. A proposta da UTRAT não conhece nem considerou as fracas relações sociais e culturais que existem entre as freguesias a agregar (Casegas e Ourondo) e por isso não permite promover a coesão territorial e desenvolvimento de ambas as localidades. Agregar só porque uma e outra são contíguas e não têm escala e dimensão demográfica adequadas, é forçar uma união em que os conflitos serão sempre latentes. É ressuscitar rivalidades e conflitos há muito esquecidos e enterrados.
E nós que nascemos, crescemos e vivemos em Casegas vamos perder identidade ? No ponto 4 do art.º 9 da Lei 22/2012, diz-se que "o Governo vai regular a possibilidade de os interessados nascidos antes da agregação de freguesias prevista na lei 22/2012, solicitarem a manutenção no registo civil da denominação da freguesia agregada onde nasceram".
Se interpreto bem o articulado da lei, quem nasceu em Casegas antes desta malfadada lei (esperamos seja inviabilizada pela luta das populações) terá de solicitar no registo civil que quer manter os seus registos com a naturalidade na freguesia de Casegas. Provavelmente pagando taxas e emolumentos pelo acto.
A residência, essa, passará a ser na União das Freguesias de Casegas e Ourondo.
A preservação da identidade histórica, cultural e social da nossa terra está ameaçada. Num mundo dito rural há cada vez mais menos gente e cada vez mais uma menor capacidade de intervenção política. Ventos de fora, de longe, fustigam-nos a casa, os campos e há forças misteriosas e incontroláveis (?) a determinar absurdos.
Entretanto que fizeram os eleitos locais, os legítimos representantes do Povo de Casegas ? Recuso-me a aceitar que tenham lavado as mãos, mas também não tenho conhecimento e informação de que o assunto foi debatido e esclarecido no seio da comunidade.
Alguém os viu a mobilizar a população em defesa da manutenção da Freguesia? Informaram por acaso a população do que se estava a passar ?
Não nos venham agora dizer que a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal se pronunciaram pela não extinção das freguesias rurais, pois sabiam que de acordo com a Lei 22/2012 a " deliberação da Assembleia Municipal que não promova a agregação de quaisquer Freguesias, é equiparada para efeitos da Lei, à ausência de pronúncia".
Não é legítimo questionar, desde logo, que critérios determinaram as decisões da UTRAT em manter freguesias, na nossa área circundante com menos área geográfica, menos habitantes e menos equipamentos sociais e colectivos ?
E o amanhã como será ?
Que nova identidade nos forja o futuro ?
NÃO ACEITAMOS!
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sábado, junho 16, 2012
domingo, maio 06, 2012
sábado, abril 28, 2012
terça-feira, março 20, 2012
Cavaco Silva: Das presidências abertas às presidências completamente fechadas
Quando Garibaldi teve aquelas pretensões de unificar a Itália, para que Berlusconi, quase século e meio depois, já a encontrasse unificada, embrutecida e putificada, Sua Santidade Pio IX, um dos papas mais estúpidos, ignorantes e reaccionários, de toda a longa história de crimes da ICAR (hoje declarado "Santo" (!) pelo pedófilo nazi, Ratzinger), declarou-se "prisioneiro" do Vaticano, situação de que, para aqueles que gostam de História, só o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e os Papas-Reis dos Estados Pontifícios, os libertou, entregando, doravante, na situação de monarca absoluto, o Vaticano, S. Pedro, uns jardins e sanitários anexos, onde a Guarda Suíça, durante dia e noite, se entrega a atos contra a natureza, e Castel Gandolfo, uma quinta destinada a repousos e retiros pedófilos, como a Casa de Elvas, onde Carlos Cruz nunca esteve, mas só costumava ir.
Toda a gente sabe que os abismos que separam Itália de Portugal, para lá dos milénios de Civilização, e de Neanderthal nunca ter escolhido o ninho de Leonardo, Rafael e Dante, para a sua postura fora de época, são flagrantes, ao ponto de toda a Europa culta sentir alguma vez, a necessidade de fazer a "Viagem a Itália", e, só com o cinto já muito apertado, a viagem a Portugal, excepto em caso de absoluta necessidade, ou para ajustes de contas familiares, como os McCann, que não sabiam onde livrar-se da sua Maddie.
Portugal, curiosamente, tornou-se agora muito Italiano, ou, melhor, mesmo muito pontifício, com um "Presidente" que se encontra tecnicamente prisioneiro dos Jardins do Palácio de Belém, com algumas escapadelas para a Quinta da Coelha, ou idas à campa do Cavaco pai, a Boliqueime, terra que até produziu duas aberrações, uma, na política, e outra, na Língua, a Lídia Jorge, que chegou ao estrelato por não saber escrever, mas levar porrada do Capitão de Abril que lhe pacobandeirava a boca da servidão, mas é melhor eu não me esticar muito sobre isso, não vá a Escandinávia nobélizá-la, para mais uma vergonha nossa.
Voltando ao tema, o Sr. Aníbal, cuja senilidade é uma verdadeira preocupação para os notáveis conselheiros que o cercam, e, sobretudo, a equipa clínica do Doutor Lobo Antunes, que já lhe introduziu um chip no cóccix, para saber, por GPS, com uma aproximação de 1 metro, se Sua Excelência está a conseguir circular regularmente, de sala em sala, sem se borrar pelas pernas (abaixo), apesar daquela casa de banho intermédia, que já teve de ser incrustada no Palácio, não tenha ele uma daquelas aflições que o poderiam levar ao estádio do fraldário presidenciado avançado.
Ora, dado o estado de penúria da Nação, e o avançado estado de degradação do seu Supremo Magistrado, é sabido que o orçamento da Casa Presidencial dificilmente suportaria a construção de retretes de metro a metro, não fosse o Palácio de Belém começar, penosamente, a assemelhar-se à Fundação Amélia das Marmitas.
Decidiram, então, os Doutores que era melhor, mal por mal, pôr a carcaça do Sr. Aníbal a arejar de vez em quando, com o pretexto de a sua Maria, de Centro Esquerda ir inaugurando presépios, ao logo do Portugal dos Pequeninos, sob a tutela do Anísio, ou Anaísio, ou lá como é que o gajo se chama, que, quando não está nisto, anda a apanhar no cu com um ar de compungido, mas isso seria um mero escólio deste texto, e não é para hoje, que o tempo é grave.
O Sr. Cavaco Silva, prisioneiro da sua senilidade, das insustentáveis intervenções públicas, que puseram em causa a magistratura que exerce, ao ponto de os Militares, enquanto garantia da Soberania Nacional, estarem à beira de ter de intervir, e substituir a III pela IV República, pela obscena repetição de um Américo Thomaz, mas incapaz de despertar qualquer humor ou anedota.
Matematicamente, o fenómeno Cavaco Silva, se alguma coisa essas criaturas pardas, que nós pagamos para manterem de pé um cadáver, percebessem de Matemática, já entrou na fase irredutível da Catástrofe da Cúspide, de René Thom, ou, para os apreciadores de Engenharia dos Materiais, de acordo com a Lei de Hook, o Aleijão de Boliqueime já passou da fase elástica para a fase plástica, ou seja, já não é preciso mais nenhum esforço de tensão, para que se deforme e afunde, por si mesmo: basta, agora, sociologicamente falando, que apareça, ou tente aparecer, em público, para imediatamente se desencadearem imprevistas reacções sociais, como iremos assistir, nos tempos breves que nos separam do fim da coisa.
Em Democracia é insustentável que exista um Presidente que está impedido de sair à rua, pelo que o colapso da situação, que, a mim, indefectível inimigo da criatura que gangrenou o Regime e destruiu económica e financeiramente Portugal, já tem uma ampulheta a correr, variando as apostas sobre o tempo, mas sendo todas coincidentes na sua iminência, está a dar particular prazer.
Para os que são de memória curta, o gasolineiro filho foi o único primeiro ministro de Portugal que se enfiou dentro de uma viatura blindada, ato de pavor e cobardia, a quem nem Salazar, que muito mais teria, pelas evidências, a temer. A Maria, pelo seu lado, mal o aborto conjugal se tornou primeiro ministro de Portugal, mandou pôr vidro à prova de bala, nas miseráveis salas de aulas que frequentava na Católica, nas raras vezes que lá, nos intervalos das faltas, como se alguém se desse ao trabalho de desperdiçar uma bala, que fosse, com tão patética figura...
Acontece que os tempos mudaram radicalmente. O Portugal do respeitinho ao Sr. Doutor, ao Sr. Engenheiro e ao Sr. Arquitecto, colossalmente estrangulado por um Sistema, que dia após dia, se revela impiedoso com os fracos, e cada vez mais submisso com os fortes; o Portugal da Senhora de Fátima, cobarde por essência, e que prefere violar crianças, espancar mulheres, e esquartejar avós, em vez de se voltar para os carrascos, que estão acima, tem assistido aos sucessivos trambolhões do Sr. Aníbal, um cúmplice de uma das maiores fraudes e assaltos de há memória no Regime, o BPN; que foge de adolescentes, em idade escolar; incapaz de viver com 20 000 € de reforma, e que se dessolidarizou dos problemas reais, de uma população envelhecida e de faca escolaridade, que era a sua base eleitoral de apoio, como o fora, durante décadas, do Vacão de Santa Comba Dão, que nunca se atreveria a humilhar o seu povo, dizendo-lhe que, ao contrário da outra, roesse côdeas, já que o Sr. Aníbal mal tinha dinheiro para meio brioche, desse Senhor Aníbal, cujos poderes constitucionais teriam atempadamente permitido que demitisse o "Engenheiro" Sócrates, quando a sua cáfila estava a dar cabo do que restava da má saúde do país, mas prefere, cobardemente, aparecer a lamentar-se, num prefácio de um livro que nunca ninguém lerá, e que dificilmente ele terá escrito, mas que já lhe serve de epitáfio, pelo grotesco da forma e a prova de insanidade de quem subscreve tal conteúdo, sem, mais grave ainda, se retractar. Cavaco Silva vive imerso num delírio de neurocompensadores, para a sua degenerescência neurológica, coisa que já vem de muito atrás, como refere a raposa Soares, que revela que, o então primeiro ministro, Cavaco Silva "tinha visões (!)" (procurem a entrevista, que hoje não me apetece...), e ainda não percebeu que já resvalou para aquele limiar perigoso, onde o povo português, turvo, sonso, e falso, já não o vê como uma figura "acima", mas alguém que rasteja no patamar dos seres fracos sobre os quais costuma exercer os seus atos de vingança sádica.
Cavaco Silva caiu naquela zona crepuscular dos que incendeiam os gatos, apedrejam os vidros dos comboios, e queimam os caixotes do lixo. É natural que, de um povo turvo, se esperem, pois, perigosas reacções turvas, mas os dados já estão irremediavelmente lançados: aparentemente, os conselheiros querem agora fazer um derradeiro esforço, e levar, no seu "Cavacamóvel", o cadáver político a inaugurar, este sábado, mais um presépio..., perdão, um passeio a Mirandela. Com as instabilidades barométricas em curso, pode ser que as secretas, ou um comissário da polícia, mais avisado, se lembre de o fazer recuar, à última hora, como aquando da António Arroio. De qualquer maneira, está irremediavelmente condenado.
É dramático, e pungente, quando um povo perde o respeito pelos seus governantes, mas é totalmente lícito, quando os seus governantes também deixaram de os respeitar.
Sinceramente, não tenho pena nenhuma do Sr. Aníbal, mas, por favor, se se decidirem livrar dele hoje, por favor, evitem imagens chocantes: no estado em que ele está, basta que puxem, silenciosa, e piedosamente, o autoclismo.
Sim, até pode ser em Mirandela, pois pode, aliás, neste momento, qualquer sítio serve, desde que seja eficaz...
Arrebenta
sábado, novembro 05, 2011
sexta-feira, outubro 14, 2011
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